Jornalistas de TV Rondônia ministraram a Oficina de Técnicas de Reportagem e TV. O evento foi dia 28 de abril, durante a Semana de Comunicação Uniron 2012.
“A maneira de obter informações afeta seu teor”. (Alberto Dias)
Vendo que se tratava de uma turma iniciante, do primeiro semestre de comunicação, o jornalista e apresentador José Gadelha disse que considerava importante aquela vivência, “porque possibilita ver a prática com colegas que um dia estiveram sentados aí”.
Indicando o Manual de Telejornalismo de Heródoto Barbeiro, Gadelha explica: “a reportagem em si é a matéria-prima de todo o telejornal”.
Fade: tamanho do jornal, sendo que o material informativo do Jornal Nacional é de 33 a 35 minutos, incluindo matérias, stand ups, notas secas e cobertas. Tudo começa na pauta, o repórter vai para a rua, apura, organiza o material, é corrigido, editado até ir para o ar. “Em média abordam 25 assuntos todos os dias. Quem assiste quer saber o que acontece no Brasil e no mundo”. Já o tempo do Bom Dia Amazônia é de uma hora.
Pedindo boa memória e comunicação fluente, um stand up pede repórter no local, versatilidade, capacidade de articular diretamente a linguagem falada, porque serve para suprir uma necessidade muito rápida, que o jornal precisa mostrar determinada matéria. “O repórter e o cinegrafista chegam com o cartão na TV, não precisa de muita correção, tá pronto para ir ao ar”.
Gadelha ressalta, no entanto, que precisa se atentar porque imagem e palavra andam juntas, há imagem e informação coerente para desenvolver o texto? Além do cenário é indicado usar o som ambiente, mostrar a insatisfação, o protesto, caso contrário pode até comprometer a matéria.
Outra exigência é o rigor na apuração dos fatos para não afetar a qualidade do texto. Finalizando, ele comentou sobre a utilização de uma linguagem adequada, “confortável para quem fala e quem ouve”.
Na segunda parte da manhã, o comando da aula ficou com Divino Caetano, para quem uma boa pauta é o pontapé: roteiro, direcionamento e informação. “Trabalha-se com um pressuposto, esta é a ferramenta da pauta”. Tirado das reuniões de pauta, o roteiro traz o nome, função, endereços e contatos, tudo bem explicado. No direcionamento está a ideia da pauta, a abordagem pretendida, a informação a ser extraída da fonte. E, por fim, na informação se coloca o que realmente é necessário.
Segundo Caetano, normalmente são os estagiários que ficam como pauteiros, enquanto os produtores de pauta são pessoas com mais experiência profissional, que conhecem o processo interno e externo.
“Uma boa pauta é capaz de provocar mudanças na vida da comunidade e/ou das pessoas. Por isso, tudo começa na pauta”, resume Caetano.
“A palavra é o único ser vivo que nasce, cresce, morre e ressuscita. Trate-a com respeito” (Voltaire)
Também foram indicados para consulta os livros Manual de Redação e Estilo da Lance, de Armando Nogueira, e Manual de Redação e Estilo para Mídias Convergentes, de Dad Squarisi.
“A maneira de obter informações afeta seu teor”. (Alberto Dias)
Vendo que se tratava de uma turma iniciante, do primeiro semestre de comunicação, o jornalista e apresentador José Gadelha disse que considerava importante aquela vivência, “porque possibilita ver a prática com colegas que um dia estiveram sentados aí”.
Indicando o Manual de Telejornalismo de Heródoto Barbeiro, Gadelha explica: “a reportagem em si é a matéria-prima de todo o telejornal”.
Fade: tamanho do jornal, sendo que o material informativo do Jornal Nacional é de 33 a 35 minutos, incluindo matérias, stand ups, notas secas e cobertas. Tudo começa na pauta, o repórter vai para a rua, apura, organiza o material, é corrigido, editado até ir para o ar. “Em média abordam 25 assuntos todos os dias. Quem assiste quer saber o que acontece no Brasil e no mundo”. Já o tempo do Bom Dia Amazônia é de uma hora.
Pedindo boa memória e comunicação fluente, um stand up pede repórter no local, versatilidade, capacidade de articular diretamente a linguagem falada, porque serve para suprir uma necessidade muito rápida, que o jornal precisa mostrar determinada matéria. “O repórter e o cinegrafista chegam com o cartão na TV, não precisa de muita correção, tá pronto para ir ao ar”.
Gadelha ressalta, no entanto, que precisa se atentar porque imagem e palavra andam juntas, há imagem e informação coerente para desenvolver o texto? Além do cenário é indicado usar o som ambiente, mostrar a insatisfação, o protesto, caso contrário pode até comprometer a matéria.
Outra exigência é o rigor na apuração dos fatos para não afetar a qualidade do texto. Finalizando, ele comentou sobre a utilização de uma linguagem adequada, “confortável para quem fala e quem ouve”.
Na segunda parte da manhã, o comando da aula ficou com Divino Caetano, para quem uma boa pauta é o pontapé: roteiro, direcionamento e informação. “Trabalha-se com um pressuposto, esta é a ferramenta da pauta”. Tirado das reuniões de pauta, o roteiro traz o nome, função, endereços e contatos, tudo bem explicado. No direcionamento está a ideia da pauta, a abordagem pretendida, a informação a ser extraída da fonte. E, por fim, na informação se coloca o que realmente é necessário.
Segundo Caetano, normalmente são os estagiários que ficam como pauteiros, enquanto os produtores de pauta são pessoas com mais experiência profissional, que conhecem o processo interno e externo.
“Uma boa pauta é capaz de provocar mudanças na vida da comunidade e/ou das pessoas. Por isso, tudo começa na pauta”, resume Caetano.
“A palavra é o único ser vivo que nasce, cresce, morre e ressuscita. Trate-a com respeito” (Voltaire)
Também foram indicados para consulta os livros Manual de Redação e Estilo da Lance, de Armando Nogueira, e Manual de Redação e Estilo para Mídias Convergentes, de Dad Squarisi.
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