quinta-feira, 25 de maio de 2023

Nossos livros "IFRO na história"

O Dennis Weber e eu organizamos um pouco da história do IFRO a partir das notícias publicadas no Portal Institucional. No fim, um pouco do nosso trabalho de jornalistas também serve como relato diário da construção do Instituto Federal em Rondônia!


Para ler os 4 volumes, é necessário acessar os links de cada uma das obras (todos estão no Repositório Institucional/RI-IFRO):


IFRO na história - V. 1 A comunicação no site institucional enquanto relato da construção do Instituto Federal em Rondônia (Gestão)  

Disponível neste link: https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/182


Todos os e-books foram publicados com auxílio financeiro da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PROPESP/IFRO), por meio do Edital nº 13/2021/REIT-PROPESP/IFRO


IFRO na história - V. 2 A comunicação no site institucional enquanto relato da construção do Instituto Federal em Rondônia (Alunos e Ensino) 

Disponível neste link: https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/238


IFRO na história - V. 3 A comunicação no site institucional enquanto relato da construção do Instituto Federal em Rondônia (Inovação e Tecnologia) 

Disponível neste link: https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/274 


IFRO na história - V. 4 A comunicação no site institucional enquanto relato da construção do Instituto Federal em Rondônia (Comunicação e Relação com a sociedade) 

Disponível neste link: https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/275


Quer ler nossas poemas?

 Para conhecer a coletânea que nós do Grupo GET escrevemos e publicamos com apoio do IFRO, acesse o  Repositório Institucional:


Livro "Autorretratos: escrevivendo novas páginas no mundo pós 2020"

Núcleo de Estudos sobre Gênero, Linguagens e Literatura – GET/IFRO


O link de acesso é o https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/193 




Minha Dissertação de Mestrado no Repositório Institucional da UNIR

 Memórias, sentidos e espetacularização nos discursos da cheia histórica do Rio Madeira (2013/2014)


Acesse o link https://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3266 






Dissertação de Mestrado apresentada ao de Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Mestre em Letras. Orientadora: Profa. Dra Nair Ferreira Gurgel do Amaral.

Resumo:
Esta dissertação tem como objeto de estudo principal os discursos sobre a Cheia do Rio Madeira, no ano de 2014, produzidos por diferentes instituições públicas. O locus é o município de Porto Velho, Rondônia. Com a finalidade de dar conta do trabalho proposto, o estudo parte de algumas questões norteadoras: Como o processo de cheia ao longo da Bacia do Rio Madeira se torna discurso? Quais memórias e sentidos estão inscritos neste discurso que rodeia a cheia do Madeira? Há espetacularização em torno do acontecimento subida ou descida das águas? O objetivo geral foi analisar os discursos sobre a cheia do Rio Madeira no ano de 2014, em Porto Velho, Rondônia. Especificamente, a busca é por atender aos objetivos a) analisar os discursos de diferentes instituições da sociedade local, comparando memórias e sentidos presentes/ausentes na interdiscursividade; b) verificar como a espetacularização produziu sentidos na mídia impressa da época e c) investigar as ideologias presentes/ausentes nos discursos em relação à elevação das águas, discutindo as condições de produção do discurso e dos sentidos. Este estudo é classificado como exploratório, sendo a pesquisa bibliográfica e documental. O corpus constitui-se de cinco gêneros discursivos (dois informes técnicos, uma manchete de capa e dois textos-notícia, um da seção geral e um do caderno de política). Os principais referenciais que fundamentaram a pesquisa foram Maingueneau (1993; 1998; 2013; 2016); Foucault (1992; 2014); Pêcheux (2014; 2015); Gregolin (2000; 2003); Possenti (2009; 2010); e Orlandi (2011; 2012; 2013). Com isso, é possível concluir que as águas de um rio não correm isoladas das disputas que dele fazem parte. No caso do Rio Madeira, há uma contínua luta por espaço que é tão gigante enquanto ele o é, pois, a sua riqueza mitológica de pertencimento amazônico o faz procurado historicamente, assim como, pelo grande poder atual de atrair investimento em nome do desenvolvimento não só da região, mas do país.

Minha Dissertação de Mestrado no Repositório Institucional do IFRO

Memórias, sentidos e espetacularização nos discursos da cheia histórica do Rio Madeira (2013/2014)

Acesse o link: https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/335




Dissertação apresentada ao Mestrado Acadêmico em Letras, da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, como requisito parcial para obtenção do título de Mestra em Letras, em 2018.


Resumo:

Esta dissertação tem como objeto de estudo principal os discursos sobre a Cheia do Rio Madeira, no ano de 2014, produzidos por diferentes instituições públicas. O locus é o município de Porto Velho, Rondônia. Com a finalidade de dar conta do trabalho proposto, o estudo parte de algumas questões norteadoras: Como o processo de cheia ao longo da Bacia do Rio Madeira se torna discurso? Quais memórias e sentidos estão inscritos neste discurso que rodeia a cheia do Madeira? Há espetacularização em torno do acontecimento subida ou descida das águas? O objetivo geral foi analisar os discursos sobre a cheia do Rio Madeira no ano de 2014, em Porto Velho, Rondônia. Especificamente, a busca é por atender aos objetivos a) analisar os discursos de diferentes instituições da sociedade local, comparando memórias e sentidos presentes/ausentes na interdiscursividade; b) verificar como a espetacularização produziu sentidos na mídia impressa da época e c) investigar as ideologias presentes/ausentes nos discursos em relação à elevação das águas, discutindo as condições de produção do discurso e dos sentidos. Este estudo é classificado como exploratório, sendo a pesquisa bibliográfica e documental. O corpus constitui-se de cinco gêneros discursivos (dois informes técnicos, uma manchete de capa e dois textos-notícia, um da seção geral e um do caderno de política). Os principais referenciais que fundamentaram a pesquisa foram Maingueneau (1993; 1998; 2013; 2016); Foucault (1992; 2014); Pêcheux (2014; 2015); Gregolin (2000; 2003); Possenti (2009; 2010); e Orlandi (2011; 2012; 2013). Com isso, é possível concluir que as águas de um rio não correm isoladas das disputas que dele fazem parte. No caso do Rio Madeira, há uma contínua luta por espaço que é tão gigante enquanto ele o é, pois, a sua riqueza mitológica de pertencimento amazônico o faz procurado historicamente, assim como, pelo grande poder atual de atrair investimento em nome do desenvolvimento não só da região, mas do país. 

quinta-feira, 11 de fevereiro de 2021

Leituras

Li o livro “Do amor e outros demônios” de Gabriel García Marquez (Editora Record, 2020). Inclusive agradeço aos que me emprestam livros para me deliciar com novos conhecimentos!

O interessante é que o livro é fruto de uma cobertura jornalística que o autor foi enviado a realizar em 1949. Era o seu início como repórter, e o chefe de redação Clemente Manuel Zabala o enviou para acompanhar o esvaziamento das criptas funerárias do convento histórico de Santa Clara (Colômbia).

Segundo a Revista Época:

Nascido em 1928 na aldeia de Aracataca, na Colômbia, o escritor cursou dois anos de Direito em Bogotá, capital colombiana, e, em seguida, trocou pela faculdade de Jornalismo. Trabalhou em jornais de Cartagena, Barranquilla e no El Espectador, em Bogotá.

Assim é um pouco da trajetória do “Mestre do Realismo Fantástico”, que escreveu “Cem anos de solidão”, “O amor nos tempos de cólera” e outro tanto de livros.

Na Neflix é possível saber mais sobre o GGM, no Documentário "Gabo: A criação de Gabriel García Marquez".

Voltando ao “Do amor e outros demônios” é interessante colocar o trecho escrito por Gabriel García Marqques, datado de 1994, em Cartagena de Índias, que ele mostra de onde surgiu a ideia do livro:

No terceiro nicho do altar-mor, do lado do Evangelho, é que estava a notícia. A lápide saltou em pedaços ao primeiro golpe da picareta, e uma cabeleira viva, cor de cobre intensa, se espalhou para fora da cripta. O mestre de obras quis retirá-la inteira, com a ajuda de seus operários, e quanto mais a puxaram, mais comprida e abundante parecia, até que saíram os últimos fios, ainda presos a um crânio de menina. No nicho ficaram apenas alguns ossinhos miúdos e dispersos, e na pedra carcomida pelo salitre só se lia um nome, sem sobrenomes: Sierva María de Todos los Ángeles. Estendida no chão, a cabeleira esplêndida media vinte e dois metros e onze centímetros.

Que o poder da criação nos acompanhe sempre para uma boa literatura, bem como o faro para fatos interessantes mova o jornalismo. E… continuemos contando histórias!

sábado, 23 de janeiro de 2021

Ensinando para as mídias

 Estava lendo uma matéria de uma revista antiga que falava de um tema que continua atual: educação midiática.

Em entrevista com a professora Martina Roth, a Revista Nova Escola de novembro de 2011, a repórter Rita Trevisan fez a seguinte pergunta (seguida da resposta da entrevistada):


Como os alunos devem estar preparados? Basta ter familiaridade com os programas e saber operá-los?

MARTINA: O estudante tem de saber operar computadores e desenvolver habilidades básicas, como segurar e movimentar o mouse. Mas só isso não basta. Ele precisa ter em mente os objetivos das atividades no computador. As crianças e os jovens normalmente apreciam a tecnologia pela tecnologia. Cabe ao professor conduzir os estudantes de acordo com o projeto desenvolvido em classe. Ele pode, por exemplo, sugerir que façam uma pesquisa na internet e colem o texto em um documento. Outra opção é solicitar uma apresentação com fotos ou a gravação e a postagem de um pequeno vídeo no YouTube sobre o que aprenderam. Isso gera um envolvimento muito maior. E grande parte dos alunos já vai saber como fazer isso porque faz em casa. O que eles não sabem é como toda essa tecnologia pode servir aos objetivos didáticos e ser usada na escola. Esse é o papel do professor.

 

O trecho está na seção Fala, mestre! Com o título: “Ter computador na escola não basta. Deve-se buscar o bom uso da tecnologia”.

Certamente utilizar para o ensino e aprendizagem as mídias sociais (YouTube, Facebook, Instagram, Games etc.) e outras ferramentas tecnológicas seria muito interessante em sala de aula, já que aproveitaria muito do que os alunos possuem em sua realidade fora da escola. Entretanto, diante da realidade que vivemos, de disseminação de informações falsas nas redes, é necessário um aprofundamento para o que foi falado há praticamente dez anos.

Lógico, ainda não passamos da fase que é preciso ensinar o acesso e uso tecnológico, somente não podemos adiar mais o ensinamento do que é correto ou não dentro de um ambiente virtual. Até que ponto há liberdade de expressão quando se dissemina tanto discurso de ódio, com a falsa ideia de que se está escondido atrás de uma máquina. E quando isso é até uma inverdade, porque uma pessoa continua sendo ela ao fazer baixaria, comentários impróprios, cometer atos de racismo ou de misoginia e uma infinidade de maldades que podem ser cometidas presencialmente ou de modo on-line.

Vale a reflexão e o aprofundamento…

Enquanto isso, deixo um vídeo interessante que acabo de ver em uma aula da Universidade Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB):


sexta-feira, 8 de janeiro de 2021

Leitura

Comemoramos o Dia do Leitor (7 de janeiro), um tema que é sempre bom retornar a falar sobre…

Segundo o site Calendarr: “Esta é uma data dedicada às pessoas que são apaixonadas pela literatura, ou seja, que amam livros!”

Então, parabéns a nós!!

E a origem do Dia do Leitor segundo o Calendarr foi uma “homenagem à fundação do jornal cearense ‘O Povo’, criado em 7 de janeiro de 1928, pelo poeta e jornalista Demócrito Rocha”.

 

A TV Brasil fez reportagem abordando o Dia do Leitor. Vale a pena conferir, pois inclusive falou com um Clube de Leitura.

 


 

Para completar, volto às reportagens de Mariana Filgueiras para a Revista Palavra (ano 9, número 8, 2018 – Sesc Literatura em revista). Neste trecho, ela entrevista o escrito Cuti:

 

O que a literatura lhe ensina todos os dias?

Ela ensina que a cada momento posso me tornar uma pessoa melhor, mais tolerante e receptiva; que a complexidade da existência humana no planeta exige de todos nós uma atitude de curiosidade e paciência ante os fenômenos que ainda a ciência não chegou a elucidar. Ensina também que as palavras têm um imenso potencial de nos levar a vivenciar emoções e estranhamentos a partir dos quais passamos a valorizar mais a nossa vida e a vida das outras pessoas. E o mais importante: a literatura nos convida a conviver melhor com o mistério. Quando não desenvolvemos essa convivência, nos tornamos vítimas dos vencedores de verdade absolutas que nos enchem de fantasias e cobram caro por elas. E o preço maior: a subserviência.

 

Afinal, é aquela história, de que  viver sem ler é muito perigoso, pois obriga a crer no que te contam!