sábado, 18 de março de 2017

Refletindo...

O livro Carnavais, Malandros e Heróis de Roberto DaMatta nos pergunta várias vezes: “você sabe com quem está falando”. Quantas vezes não passamos por cenas assim... no mundo da comunicação mesmo, se sou jornalista tenho (ou me aposso do) direito ao acesso a vários espaços...

 Porque acreditar num momento pleno de liberdade e criação como ocorre no carnaval, quando esse momento é, de fato, uma mentira, uma ilusão e um cardil de três noites? 


 Então, por que mesmo somos únicos? Se quiser mais informações para entender o brasileiro é uma sugestão a leitura da obra, para rever um pouco do autoritarismo, dos costumes e privilégios que temos estruturados historicamente. A sugestão de leitura me foi feita por um colega de trabalho. E independente de que tendência se apoie, DaMatta é um dos intelectuais que debate questões nacionais e considero sempre interessante observar vários pontos de vista.



Sobre o livro
Carnavais, malandros e heróis discute antropologicamente o que torna a sociedade brasileira diferente e única, seguindo análise crítica e comparativa de Roberto DaMatta. Ele que está com 80 anos, é natural de Niterói (RJ).

Conforme sinopse das livrarias que o vendem:




O que torna a sociedade brasileira diferente e única? Este livro responde a essa questão através do dilema que faz do Brasil um país de grandes desigualdades, mas de futuro promissor. Os ensaios de 'Carnavais, malandros e heróis' foram considerados, na época do lançamento, como uma visão inovadora e um esforço definitivo para o entendimento do Brasil. Embora o carnaval tivesse sido tema de alguns estudos, pela primeira vez um antropólogo considerou a sociedade através dessa e de outras festividades, transformando-as em janelas privilegiadas para as interpretações do Brasil. Para Roberto DaMatta, tanto o carnaval quanto seus malandros e heróis são criações sociais que refletem os problemas e dilemas básicos da sociedade que os concebeu. Mito e rito são, assim, dramatizações ou maneiras de chamar a atenção para certos aspectos da realidade social dissimulados pelas rotinas e complicações do cotidiano.

Já da análise sobre o personagem integrante da cultura portuguesa e brasileira, Pedro Malasartes, me fez assistir ao clássico Mazzaropi. Quantos exemplos de heróis e de malandros teremos nós!