tag:blogger.com,1999:blog-59628823048862813212024-02-19T09:09:42.034-08:00Blog da Rosália SilvaAprendendo na Web 2.0!Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.comBlogger343125tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-68540065037974686942023-05-25T16:53:00.003-07:002023-05-25T16:55:54.138-07:00Nossos livros "IFRO na história"<p>O Dennis Weber e eu organizamos um pouco da história do IFRO a partir das notícias publicadas no Portal Institucional. No fim, um pouco do nosso trabalho de jornalistas também serve como relato diário da construção do Instituto Federal em Rondônia!</p><p><br /></p><p>Para ler os 4 volumes, é necessário acessar os links de cada uma das obras (todos estão no <a href="https://repositorio.ifro.edu.br/" target="_blank">Repositório Institucional/RI-IFRO</a>):</p><p><br /></p><p><b>IFRO na história - V. 1</b> A comunicação no site institucional enquanto relato da construção do Instituto Federal em Rondônia (Gestão) </p><p>Disponível neste link: <a href="https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/182">https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/182</a></p><p><br /></p><p style="text-align: center;"><u>Todos os e-books foram publicados com auxílio financeiro da Pró-Reitoria de Pesquisa, Inovação e Pós-Graduação (PROPESP/IFRO), por meio do Edital nº 13/2021/REIT-PROPESP/IFRO</u></p><p><br /></p><p><b>IFRO na história - V. 2 </b>A comunicação no site institucional enquanto relato da construção do Instituto Federal em Rondônia (Alunos e Ensino) </p><p>Disponível neste link: <a href="https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/238">https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/238</a></p><p><br /></p><p><b>IFRO na história - V. 3 </b>A comunicação no site institucional enquanto relato da construção do Instituto Federal em Rondônia (Inovação e Tecnologia) </p><p>Disponível neste link: <a href="https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/274">https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/274 </a></p><p><br /></p><p><b>IFRO na história - V. 4 </b>A comunicação no site institucional enquanto relato da construção do Instituto Federal em Rondônia (Comunicação e Relação com a sociedade) </p><p>Disponível neste link: <a href="https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/275">https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/275</a></p><div><br /></div>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-71719631461058365152023-05-25T16:45:00.004-07:002023-05-25T16:45:33.249-07:00Quer ler nossas poemas?<p> Para conhecer a coletânea que nós do Grupo GET escrevemos e publicamos com apoio do IFRO, acesse o Repositório Institucional:</p><p><br /></p><p>Livro "Autorretratos: escrevivendo novas páginas no mundo pós 2020"</p><p>Núcleo de Estudos sobre Gênero, Linguagens e Literatura – GET/IFRO</p><p><br /></p><p>O link de acesso é o <a href="https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/193">https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/193</a> </p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBpiADvkHfbq__qCtSW3YaFzKL0YO_PSE4pba-amO-scwZtzdXalKCxOHAwa1xC6aPTOmWiB4uM-_xcSCLzdrCdzGnhY_0cGP3nsQ7SlOLm0InhpDlvYXotFWSJhAQThy8H0nOxA3oGXeipVqN786arqNOQEEwj2Zb8odkm33bwr_ML9bRCqJ70vV0IA/s595/autorretratoss.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="595" data-original-width="400" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjBpiADvkHfbq__qCtSW3YaFzKL0YO_PSE4pba-amO-scwZtzdXalKCxOHAwa1xC6aPTOmWiB4uM-_xcSCLzdrCdzGnhY_0cGP3nsQ7SlOLm0InhpDlvYXotFWSJhAQThy8H0nOxA3oGXeipVqN786arqNOQEEwj2Zb8odkm33bwr_ML9bRCqJ70vV0IA/s320/autorretratoss.PNG" width="215" /></a></div><br /><p><br /></p>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-56684857287930597942023-05-25T16:41:00.001-07:002023-05-25T16:41:04.365-07:00Minha Dissertação de Mestrado no Repositório Institucional da UNIR<p> Memórias, sentidos e espetacularização nos discursos da cheia histórica do Rio Madeira (2013/2014)</p><p><br /></p><p>Acesse o link <a href="https://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3266">https://www.ri.unir.br/jspui/handle/123456789/3266</a> <br /><br /><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><br /></div><p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6VqJ9muMFZ0YQVE8I6efuJ3zu6OLgpyJMosE3GDmCrza8BdB9BPUr_Fuym1Dn3E64e9Q3zN9FWFXPX4Onasa-aZItxFdQH8xnN489vsozewbLB3siyGIawANM6OWBmXOQ1KR_GJrSOd4m957_IYkp0Bakj6G4PGbbvebto15jN9kPxvKqkd_PF-5Gig/s1042/RI-UNIR.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="598" data-original-width="1042" height="184" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEi6VqJ9muMFZ0YQVE8I6efuJ3zu6OLgpyJMosE3GDmCrza8BdB9BPUr_Fuym1Dn3E64e9Q3zN9FWFXPX4Onasa-aZItxFdQH8xnN489vsozewbLB3siyGIawANM6OWBmXOQ1KR_GJrSOd4m957_IYkp0Bakj6G4PGbbvebto15jN9kPxvKqkd_PF-5Gig/s320/RI-UNIR.PNG" width="320" /></a></div><br /><div><br /></div><div><br /></div><div><div>Dissertação de Mestrado apresentada ao de Programa de Pós-Graduação em Letras (PPGL), na Fundação Universidade Federal de Rondônia (UNIR), como requisito final para obtenção do título Mestre em Letras. Orientadora: Profa. Dra Nair Ferreira Gurgel do Amaral.</div><div><br /></div><div>Resumo: <span style="white-space: pre;"> </span></div><div>Esta dissertação tem como objeto de estudo principal os discursos sobre a Cheia do Rio Madeira, no ano de 2014, produzidos por diferentes instituições públicas. O locus é o município de Porto Velho, Rondônia. Com a finalidade de dar conta do trabalho proposto, o estudo parte de algumas questões norteadoras: Como o processo de cheia ao longo da Bacia do Rio Madeira se torna discurso? Quais memórias e sentidos estão inscritos neste discurso que rodeia a cheia do Madeira? Há espetacularização em torno do acontecimento subida ou descida das águas? O objetivo geral foi analisar os discursos sobre a cheia do Rio Madeira no ano de 2014, em Porto Velho, Rondônia. Especificamente, a busca é por atender aos objetivos a) analisar os discursos de diferentes instituições da sociedade local, comparando memórias e sentidos presentes/ausentes na interdiscursividade; b) verificar como a espetacularização produziu sentidos na mídia impressa da época e c) investigar as ideologias presentes/ausentes nos discursos em relação à elevação das águas, discutindo as condições de produção do discurso e dos sentidos. Este estudo é classificado como exploratório, sendo a pesquisa bibliográfica e documental. O corpus constitui-se de cinco gêneros discursivos (dois informes técnicos, uma manchete de capa e dois textos-notícia, um da seção geral e um do caderno de política). Os principais referenciais que fundamentaram a pesquisa foram Maingueneau (1993; 1998; 2013; 2016); Foucault (1992; 2014); Pêcheux (2014; 2015); Gregolin (2000; 2003); Possenti (2009; 2010); e Orlandi (2011; 2012; 2013). Com isso, é possível concluir que as águas de um rio não correm isoladas das disputas que dele fazem parte. No caso do Rio Madeira, há uma contínua luta por espaço que é tão gigante enquanto ele o é, pois, a sua riqueza mitológica de pertencimento amazônico o faz procurado historicamente, assim como, pelo grande poder atual de atrair investimento em nome do desenvolvimento não só da região, mas do país.</div></div><div><br /></div>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-42873089380747322472023-05-25T16:33:00.005-07:002023-05-25T16:37:17.924-07:00Minha Dissertação de Mestrado no Repositório Institucional do IFRO<p>Memórias, sentidos e espetacularização nos discursos da cheia histórica do Rio Madeira (2013/2014)</p><p>Acesse o link: <a href="https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/335">https://repositorio.ifro.edu.br/handle/123456789/335</a></p><p><br /></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfUJT_xJ9hVWzPKEQexi7CrjyCTCOeJ8g1y4WEGfKmk5EOhuVUKpPHatcW3-KZRt0xoFO0e3U1j26TFi2Ti9IMvpU8OHZ0pcdNWIZQ8HV6muoVIKg3gi-DAgdrnIJ9bFeOHAp6dfsupZVCpulhPdYG7fcepe5IVxKWT6wsU5lk7Uqep-MENmQdF4zMNA/s771/RI-IFRO.PNG" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="676" data-original-width="771" height="281" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgfUJT_xJ9hVWzPKEQexi7CrjyCTCOeJ8g1y4WEGfKmk5EOhuVUKpPHatcW3-KZRt0xoFO0e3U1j26TFi2Ti9IMvpU8OHZ0pcdNWIZQ8HV6muoVIKg3gi-DAgdrnIJ9bFeOHAp6dfsupZVCpulhPdYG7fcepe5IVxKWT6wsU5lk7Uqep-MENmQdF4zMNA/s320/RI-IFRO.PNG" width="320" /></a></div><br /><p><br /></p><p>Dissertação apresentada ao Mestrado Acadêmico em Letras, da Fundação Universidade Federal de Rondônia – UNIR, como requisito parcial para obtenção do título de Mestra em Letras, em 2018.</p><p><br /></p><p>Resumo:</p><p>Esta dissertação tem como objeto de estudo principal os discursos sobre a Cheia do Rio Madeira, no ano de 2014, produzidos por diferentes instituições públicas. O locus é o município de Porto Velho, Rondônia. Com a finalidade de dar conta do trabalho proposto, o estudo parte de algumas questões norteadoras: Como o processo de cheia ao longo da Bacia do Rio Madeira se torna discurso? Quais memórias e sentidos estão inscritos neste discurso que rodeia a cheia do Madeira? Há espetacularização em torno do acontecimento subida ou descida das águas? O objetivo geral foi analisar os discursos sobre a cheia do Rio Madeira no ano de 2014, em Porto Velho, Rondônia. Especificamente, a busca é por atender aos objetivos a) analisar os discursos de diferentes instituições da sociedade local, comparando memórias e sentidos presentes/ausentes na interdiscursividade; b) verificar como a espetacularização produziu sentidos na mídia impressa da época e c) investigar as ideologias presentes/ausentes nos discursos em relação à elevação das águas, discutindo as condições de produção do discurso e dos sentidos. Este estudo é classificado como exploratório, sendo a pesquisa bibliográfica e documental. O corpus constitui-se de cinco gêneros discursivos (dois informes técnicos, uma manchete de capa e dois textos-notícia, um da seção geral e um do caderno de política). Os principais referenciais que fundamentaram a pesquisa foram Maingueneau (1993; 1998; 2013; 2016); Foucault (1992; 2014); Pêcheux (2014; 2015); Gregolin (2000; 2003); Possenti (2009; 2010); e Orlandi (2011; 2012; 2013). Com isso, é possível concluir que as águas de um rio não correm isoladas das disputas que dele fazem parte. No caso do Rio Madeira, há uma contínua luta por espaço que é tão gigante enquanto ele o é, pois, a sua riqueza mitológica de pertencimento amazônico o faz procurado historicamente, assim como, pelo grande poder atual de atrair investimento em nome do desenvolvimento não só da região, mas do país. </p>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-79363782559196404532021-02-11T11:16:00.004-08:002021-02-11T11:16:29.674-08:00Leituras<p>Li o livro “Do amor e outros demônios” de Gabriel García
Marquez (Editora Record, 2020). Inclusive agradeço aos que me emprestam livros
para me deliciar com novos conhecimentos!</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">O interessante é que o livro é fruto de uma cobertura
jornalística que o autor foi enviado a realizar em 1949. Era o seu início como
repórter, e o chefe de redação Clemente Manuel Zabala o enviou para acompanhar
o esvaziamento das criptas funerárias do convento histórico de Santa Clara
(Colômbia).<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Segundo a <a href="http://revistaepoca.globo.com/Quem/0,6993,EQG817933-2157-2,00.html">Revista
Época</a>:<o:p></o:p></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><i>Nascido em 1928 na aldeia de Aracataca, na Colômbia, o
escritor cursou dois anos de Direito em Bogotá, capital colombiana, e, em
seguida, trocou pela faculdade de Jornalismo. Trabalhou em jornais de
Cartagena, Barranquilla e no El Espectador, em Bogotá.</i></p></blockquote></blockquote><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Assim é um pouco da trajetória do “Mestre do Realismo Fantástico”,
que escreveu “Cem anos de solidão”, “O amor nos tempos de cólera” e outro tanto
de livros. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Na <a href="https://www.netflix.com/br/title/80091578">Neflix</a>
é possível saber mais sobre o GGM, no Documentário "Gabo: A criação de
Gabriel García Marquez".<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Voltando ao “Do amor e outros demônios” é interessante
colocar o trecho escrito por Gabriel García Marqques, datado de 1994, em Cartagena
de Índias, que ele mostra de onde surgiu a ideia do livro:<o:p></o:p></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><i>No terceiro nicho do altar-mor, do lado do Evangelho, é que
estava a notícia. A lápide saltou em pedaços ao primeiro golpe da picareta, e
uma cabeleira viva, cor de cobre intensa, se espalhou para fora da cripta. O mestre
de obras quis retirá-la inteira, com a ajuda de seus operários, e quanto mais a
puxaram, mais comprida e abundante parecia, até que saíram os últimos fios,
ainda presos a um crânio de menina. No nicho ficaram apenas alguns ossinhos miúdos
e dispersos, e na pedra carcomida pelo salitre só se lia um nome, sem sobrenomes:
Sierva María de Todos los Ángeles. Estendida no chão, a cabeleira esplêndida
media vinte e dois metros e onze centímetros. </i></p></blockquote></blockquote><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Que o poder da criação nos acompanhe sempre para uma boa
literatura, bem como o faro para fatos interessantes mova o jornalismo. E… continuemos
contando histórias!<o:p></o:p></p>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-37932456102897108732021-01-23T13:29:00.007-08:002021-01-23T13:30:42.504-08:00Ensinando para as mídias<p> <span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Estava lendo uma matéria de
uma revista antiga que falava de um tema que continua atual: educação
midiática.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Em entrevista com a
professora Martina Roth, a Revista Nova Escola de novembro de 2011, a repórter
Rita Trevisan fez a seguinte pergunta (seguida da resposta da entrevistada):<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br />
</span></p><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><b style="mso-bidi-font-weight: normal;"><i>Como os alunos devem estar preparados?
Basta ter familiaridade com os programas e saber operá-los?</i></b></span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><i>MARTINA: O estudante tem de
saber operar computadores e desenvolver habilidades básicas, como segurar e
movimentar o mouse. Mas só isso não basta. Ele precisa ter em mente os
objetivos das atividades no computador. As crianças e os jovens normalmente
apreciam a tecnologia pela tecnologia. Cabe ao professor conduzir os estudantes
de acordo com o projeto desenvolvido em classe. Ele pode, por exemplo, sugerir
que façam uma pesquisa na internet e colem o texto em um documento. Outra opção
é solicitar uma apresentação com fotos ou a gravação e a postagem de um pequeno
vídeo no YouTube sobre o que aprenderam. Isso gera um envolvimento muito maior.
E grande parte dos alunos já vai saber como fazer isso porque faz em casa. O que
eles não sabem é como toda essa tecnologia pode servir aos objetivos didáticos
e ser usada na escola. Esse é o papel do professor. </i></span></p></blockquote></blockquote>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">O trecho está na seção Fala,
mestre! Com o título: “Ter computador na escola não basta. Deve-se buscar o bom
uso da tecnologia”. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Certamente utilizar para o
ensino e aprendizagem as mídias sociais (YouTube, Facebook, Instagram, Games
etc.) e outras ferramentas tecnológicas seria muito interessante em sala de
aula, já que aproveitaria muito do que os alunos possuem em sua realidade fora
da escola. Entretanto, diante da realidade que vivemos, de disseminação de
informações falsas nas redes, é necessário um aprofundamento para o que foi
falado há praticamente dez anos. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Lógico, ainda não passamos
da fase que é preciso ensinar o acesso e uso tecnológico, somente não podemos
adiar mais o ensinamento do que é correto ou não dentro de um ambiente virtual.
Até que ponto há liberdade de expressão quando se dissemina tanto discurso de
ódio, com a falsa ideia de que se está escondido atrás de uma máquina. E quando
isso é até uma inverdade, porque uma pessoa continua sendo ela ao fazer
baixaria, comentários impróprios, cometer atos de racismo ou de misoginia e uma
infinidade de maldades que podem ser cometidas presencialmente ou de modo <i style="mso-bidi-font-style: normal;">on-line</i>.<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Vale a reflexão e o
aprofundamento…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Enquanto isso, deixo um
vídeo interessante que acabo de ver em uma aula da Universidade
Federal do Recôncavo da Bahia (UFRB):<o:p></o:p></span></p><p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><br /></span></p>
<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="300" src="https://www.youtube.com/embed/gy6ifj9oUEE" width="400"></iframe>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-65673302222098734202021-01-08T07:37:00.006-08:002021-01-08T07:41:33.411-08:00Leitura<p>Comemoramos o Dia do Leitor (7 de janeiro), um tema que é
sempre bom retornar a falar sobre…</p><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Segundo o site <a href="https://www.calendarr.com/brasil/dia-do-leitor/">Calendarr</a>: “Esta é
uma data dedicada às pessoas que são apaixonadas pela literatura, ou seja, que
amam livros!”<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Então, parabéns a nós!! <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">E a origem do Dia do Leitor segundo o Calendarr foi uma “homenagem
à fundação do jornal cearense ‘O Povo’, criado em 7 de janeiro de 1928, pelo
poeta e jornalista Demócrito Rocha”.<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">A <a href="https://tvbrasil.ebc.com.br/reporter-brasil/2021/01/dia-do-leitor-projetos-tentam-resgatar-e-ampliar-prazer-pela-leitura">TV
Brasil</a> fez reportagem abordando o Dia do Leitor. Vale a pena conferir, pois inclusive falou com um Clube de Leitura. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<br />
<iframe allow="accelerometer; autoplay; clipboard-write; encrypted-media; gyroscope; picture-in-picture" allowfullscreen="" frameborder="0" height="292" src="https://www.youtube.com/embed/yeBoJegCMr0" width="497"></iframe>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Para completar, volto às reportagens de Mariana Filgueiras
para a Revista Palavra (ano 9, número 8, 2018 – Sesc Literatura em revista). Neste trecho, ela entrevista o escrito Cuti: <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><i>O que a literatura lhe ensina todos os dias?</i></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><i>Ela ensina que a cada momento posso me tornar uma pessoa
melhor, mais tolerante e receptiva; que a complexidade da existência humana no
planeta exige de todos nós uma atitude de curiosidade e paciência ante os
fenômenos que ainda a ciência não chegou a elucidar. Ensina também que as
palavras têm um imenso potencial de nos levar a vivenciar emoções e estranhamentos
a partir dos quais passamos a valorizar mais a nossa vida e a vida das outras
pessoas. E o mais importante: a literatura nos convida a conviver melhor com o mistério.
Quando não desenvolvemos essa convivência, nos tornamos vítimas dos vencedores
de verdade absolutas que nos enchem de fantasias e cobram caro por elas. E o
preço maior: a subserviência. </i></p></blockquote></blockquote><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Afinal, é aquela história, de que<span style="mso-spacerun: yes;"> </span>viver sem ler é muito perigoso, pois obriga a
crer no que te contam!<o:p></o:p></p>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-78881496265363729292021-01-03T15:38:00.004-08:002021-01-03T15:38:23.872-08:00Língua<p><span style="font-family: Arial, sans-serif; font-size: 12pt;">Depois de ter estudado
linguística, gosto de pensar na força da palavra. Mas gosto mais ainda de
reconhecer que temos diferentes modos de falar. Quem sabe eu ainda estude mais
sobre sociolinguística ou pragmática. Por hora vou me contentar em registrar
uma pequena notícia da Revista Nova Escola, de novembro de 2011 que trata da
relação professor-aluno em sala de aula no que diz respeito à fala, como o
profissional deve encarar essa variação:</span></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;"><i>São muitas as maneiras de
falar uma língua. Do ponto de vista linguístico, todas as variedades são
válidas. Muitas vezes, no entanto, a escola reproduz um comportamento social
comum: atribuir valor a um estudante pelo seu modo de se expressar. Considera-se
inteligente quem domina a variedade de prestígio e limitado aquele que usa a
fala popular. A escola deve ensinar a linguagem culta – uma exigência para o
exercício da cidadania, o ingresso no mercado de trabalho etc. Isso não é
sinônimo, no entanto, de menosprezar ou desconsiderar a maneira como as crianças
falam no meio social em que vivem. Para um aluno vindo de um ambiente não
letrado, apropriar-se da norma de prestígio pode ser difícil. Cabe à escola
ajuda-lo nesta trajetória. Sem taxar a fala do estudante de “errada”, o
professor deve ensina-lo a traduzir suas expressões para a variedade culta nas
modalidades oral e escrita. Esse domínio ocorre de modo gradual, pela intensa e
constante relação com diferentes textos e pela reflexão sobre a língua. Para a
apropriação das características da escrita, o oral precisa estar presente. </i></span></p></blockquote></blockquote>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Naquela edição, a revista
iria trabalhar mais sobre o tema em seu site. Acredito que seja importante não
só para o professor em sala de aula, mas para diversos segmentos profissionais
da sociedade ter essa compreensão. A discriminação de pessoas ou segmentos sociais
por seu modo de falar é, como explica muito bem o professor Marcos Bagno, <a href="https://www.parabolaeditorial.com.br/preconceito-linguistico-69877261">preconceito
linguístico</a>. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span style="font-family: "Arial","sans-serif"; font-size: 12.0pt; line-height: 115%; mso-bidi-font-size: 11.0pt;">Para conhecer mais sobre o
tema, acesse sobre o termo <a href="http://www.ceale.fae.ufmg.br/app/webroot/glossarioceale/verbetes/preconceito-linguistico">preconceito
linguístico</a> na página da UFMG.<o:p></o:p></span></p>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-72619646158410778032021-01-02T05:37:00.009-08:002021-01-02T05:39:05.713-08:00Ainda sobre ouvir histórias…<p> <span face="Arial, sans-serif" style="font-size: 12pt;">Realmente, essa função humana que atravessa gerações
ainda tem um grande público para audiência. Quem não gosta de sentar e ouvir
histórias, ou mesmo contar histórias?</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na matéria “Em alto e bom som: a força da literatura oral
no Brasil hoje”, na Revista Palavra (ano 9, número 8, 2018 – Sesc Literatura em
revista) Mariana Filgueiras, fala sobre esse “sabor” na apreciação da
modalidade de histórias contadas. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Ela começa falando de livros publicados em formato de
diários, como o “Diário de Anne Frank”, “Diário de Frida Kahlo”, “Diário de um
Banana”, “Diário do Hospício”, entre outros. Depois entra no diversificado “repertório
literário oral brasileiro”, que incluem, entre outros, os saraus, batalhas de
rima e slams. <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Para demonstrar a força da palavra e da contação de
histórias, é interessante uma citação que ela traz de Conceição Evaritsto, dita
durante a Flip 2017:<o:p></o:p></span></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><i>Ninguém chora lendo dicionário. Todas as palavras estão no
dicionário, mas nem por isso elas te emocionam. É o encadeamento delas que dá
sentido à coisa, e para isso elas não precisam estar escritas. Eu quero
escrever um texto que se aproxime da linguagem oral. É uma escolha consciente. Por
isso uso termos bantos, por exemplo, para confundir meu texto com um texto oral”.
</i></span></p></blockquote></blockquote>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Vejo nisso a força da palavra, algo que para o jornalismo
é essencial conhecer, para saber organizar histórias! <o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Já no texto que Mariana Filgueiras recorta de Maria Alice
Amorim (PUC-SP), ainda dá para ver a amplitude dessa literatura oral que o país
possui:<o:p></o:p></span></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><i>As pelejas de cordelistas e repentistas guardam variados
códigos e simultaneamente entrelaçam elementos poéticos que se atualizam há
séculos. Combinando formas fixas, ritmo, temas, os duelos verbais, de improviso
ou não, são recorrentes na poesia de cordelistas, violeiros, coquistas,
cirandeiros, mestres de maracatu, boi de carnaval, caboclinhos, samba de
matuto. Em desafios ao vivo, desafios impressos, desafios mediados pela web, é
possível articular essas expressões poéticas como um grande texto oral em
contínuo processo de atualização de matrizes virtuais. </i></span></p></blockquote></blockquote>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Parece até que sentimos o som e a rima nos atraindo para esses
eventos. Para a cultura nacional só podemos desejar vida longa, que continue aí
demonstrando o nosso poder de (re)criação, sempre! Um viva para o povo
brasileiro!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><b>História</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Emendando o texto… vamos a uma pergunta de concurso para
jornalismo, onde é necessário guardar a história na cabeça:<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Na prova ESPE 2010 MPU para o cargo de Analista de
Comunicação se perguntou “A respeito da história e da estrutura dos meios de
comunicação de massa e do jornalismo”:<o:p></o:p></span></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><i>Entre os tipos de televisão comunitária existentes no
panorama histórico brasileiro, incluem-se a TV de rua, a TV de baixa potência,
a TV local e os canais comunitários no sistema de televisão a cabo.</i></span></p></blockquote></blockquote>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;">Acertou quem disse que a resposta era correta, porque de
acordo com a banca: RESPOSTA C<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"" style="font-size: 12pt; line-height: 115%;"><o:p> </o:p></span></p>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com1tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-35288962700156574842020-12-20T06:24:00.002-08:002020-12-20T06:25:28.575-08:00Ler e compartilhar histórias<p> <span face="Arial, sans-serif">Li muito esse
ano. Li muito livro emprestado, li os que já tinha aqui em casa, li os que
comprei durante a pandemia. Ainda tem muita leitura pela frente, mas sinto que
foi um ano de conhecimento (e de muitas tristezas também). Ah, li também
conjuntamente, porque participei de todos os encontros do Clube de Leitura
Porto Velho de 2020. Os que conseguiram ser presenciais, até março, e os que
ocorram de forma virtual, no ambiente </span><i style="font-family: Arial, sans-serif;">on-line</i><span face="Arial, sans-serif">.</span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"">Mas nessas
minhas leituras encontrei dentro de uma revista uma reportagem de 2008, do
Jornal O Estadão Porto Velho (o jornal agora nem circula mais, pois há anos foi
desativado). Na edição de 14 de agosto, o projeto Leitura no Sítio da
Bibliotecária Glória Valadares estava entre os destaques. A manchete do jornal
era:<o:p></o:p></span></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span face=""Arial","sans-serif""><b><i></i></b></span></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFvEXG9MYvBtFN-wRF-7lv0vot2FYNzFUS8Qqj91w_gzVWmpDt2B8NpQeTI7ikyrFQ5RuTmaWHfAM2PoCmMEE06FONMgIxM5FxC4yvTP8rFDP9_jNYvCdo_0LaXhABsWpW3sX7ut_B-Xmn/s1280/WhatsApp+Image+2020-12-20+at+10.14.39.jpeg" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em; text-align: left;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="1280" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjFvEXG9MYvBtFN-wRF-7lv0vot2FYNzFUS8Qqj91w_gzVWmpDt2B8NpQeTI7ikyrFQ5RuTmaWHfAM2PoCmMEE06FONMgIxM5FxC4yvTP8rFDP9_jNYvCdo_0LaXhABsWpW3sX7ut_B-Xmn/s320/WhatsApp+Image+2020-12-20+at+10.14.39.jpeg" width="320" /></a><b><i></i></b></div><b><i><br />Projeto “Leitura
no Sítio” no Triângulo </i></b><p></p></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><span face=""Arial","sans-serif""><b><i>De acordo com
informações da própria idealizadora, Glória Valadares, o “Leitura no Sítio” já
está em seu terceiro ano</i></b></span></p></blockquote></blockquote>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"">Então, neste
2020 aconteceria a comemoração dos 15 anos! Mas desde março com as
recomendações de distanciamento social não puderam ser realizadas atividades do
projeto. Com isso o aniversário ficou adiado…<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"">Eu conheci o
projeto muito recentemente e fui a todos os encontros que consegui. Não tem
como não se apegar a uma iniciativa tão linda!<o:p></o:p></span></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif""><i>As crianças
desenvolvem suas leituras na sombra das árvores, sobre as lonas espalhadas pelo
chão. Acomodadas, elas passam a escolher livros e, com o acompanhamento de
voluntários que integram o grupo, realizam viagens pelos mais distintos lugares
imaginados, no mundo dos textos infantis. As atividades fazem parte do projeto “Leitura
no Sítio”, que é realizado no segundo sábado de cada mês, no sítio localizado
na Estrada do Santo Antônio no bairro Triângulo, inicia às 9 horas, com término
ao meio dia. </i></span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif""><i>Além de
participar das atividades de leitura propostas pelos organizadores, também são
oferecidos para as crianças lanches e entretenimentos. Este ano a bibliotecária
Glória Valadares foi premiada pela Fundação Nacional do Livro Infantil e
Juvenil por incentivar a leitura de crianças e jovens, través do Projeto. </i></span></p></blockquote></blockquote>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"">Ao ler essa
chamada da manchete me dá muito orgulho de ter conhecido o projeto e as
professoras que fazem ele acontecer. Lutadoras incansáveis na defesa da leitura
e do conhecimento. Maravilhosas!<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif""><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif""><b>Contadores de
histórias…</b><o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"">Aproveitando que
o tema era leitura… a Revista Nova Escola de novembro de 2006 também tratou do
assunto. “A arte dos contadores de histórias” traz a oralidade na disciplina de
Língua Portuguesa como uma possibilidade para serem realizadas com alunos das
séries iniciais do Ensino Fundamental (eu acrescentaria que ler histórias pode
ser também uma atividade até para a graduação e pós, eu mesma fico muito atenta
quando um professor abre um livro e conta uma história!).<o:p></o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"">Dentre as
ideias passadas pela professora da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC),
Gilka Girardello, para cativar a plateia, destaco duas:<o:p></o:p></span></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif""><i>Faça uma
seleção de títulos que despertem em você a vontade de passa-los aos alunos. É importante
abrir o universo deles para diferentes narrativas, com temas como a vida e a
morte, nossa origem e a humanidade, além de mitos. </i></span></p></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif""><i>Antes e
depois da narração, conte de onde vem a história: de um livro, de um filme, da
mitologia grega ou se aconteceu com alguém conhecido. Assim, a turma fica sabendo
também que pode passa-la adiante. </i></span></p></blockquote></blockquote>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif""><o:p> </o:p></span></p>
<p class="MsoNormal"><span face=""Arial","sans-serif"">Eu da minha
parte só posso dizer, leia só, leia em grupo, leia para você, leia para alguém,
enfim, leia!<o:p></o:p></span></p>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-71487640373965779592020-12-14T07:54:00.007-08:002020-12-14T07:54:51.864-08:00Voltando...<p> </p><p class="MsoNormal">Estou com saudades do meu blog!<o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas não tenho encontrado temas para registrar aqui. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Desta maneira, resolvi pegar leituras de revistas antigas e
revisitar a história, deixando aqui registrado esse passeio. <o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT5FjPrbFzg5wpe6h6S9aHwKA1tF5mR9V7Td4OzZRtsx2A6TgBWawAgpw607ENDBzOEC3ZG3Y-KQiHLr22nl_Rp3e9aF3oBqyJMs6VOwpWHvzThf6HEo46jAsk9IvkdJowFYdIGnD3BgoU/s960/lampi%25C3%25A3o.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="960" data-original-width="729" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjT5FjPrbFzg5wpe6h6S9aHwKA1tF5mR9V7Td4OzZRtsx2A6TgBWawAgpw607ENDBzOEC3ZG3Y-KQiHLr22nl_Rp3e9aF3oBqyJMs6VOwpWHvzThf6HEo46jAsk9IvkdJowFYdIGnD3BgoU/s320/lampi%25C3%25A3o.jpg" /></a></div><br /> Começando pela “Aventuras na História”, de maio de 2013, com Maria Bonita e
Lampião, que a revista deu dois nomes “Casal 20” e “Bonnie e Clyde do Sertão”.
De acordo com a publicação:<o:p></o:p><p></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><blockquote style="border: none; margin: 0 0 0 40px; padding: 0px;"><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><i>Lampião deixou sua marca na história brasileira ao ser o
principal nome de uma prática que assolou o Nordeste nas primeiras décadas do
século 20: o cangaço.</i></p></blockquote></blockquote></blockquote><p class="MsoNormal" style="text-align: left;"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal">Mas o que mais me chamou a atenção e mexeu com o coração
feminino aqui foi:<o:p></o:p></p>
<blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><i>Sinhô Pereira, cangaceiro lendário que havia chefiado
Lampião, se disse surpreso com a novidade: “Fiquei muito admirado quando soube
que Lampião havia consentido que as mulheres ingressassem no cangaço. Eu nunca
permiti. Nem permitiria”. Ou seja: mais do que a decisão de Maria Bonita, foi a
permissão de Lampião do ingresso da baiana no grupo que mudou o cotidiano no
cangaço. “Com a entrada de Maria para o bando, os outros cabras puderam juntar
suas mulheres ao grupo”, diz a historiadora Isabel Lustosa, autora de De Olho
em Lampião. </i></p></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><i>[…] </i></p></blockquote></blockquote><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><blockquote style="border: none; margin: 0px 0px 0px 40px; padding: 0px; text-align: left;"><p class="MsoNormal"><i>A presença de mulheres exigiu a criação de novas regras para
definir o papel delas no bando. Mesmo não participando diretamente nos
combates, tinham que aprender a atirar para se defender. </i></p></blockquote></blockquote></blockquote><p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p>
<p class="MsoNormal"><o:p> </o:p></p>
<p class="MsoNormal">Pensar em Maria Bonita me faz lembrar muito uma música:<o:p></o:p></p>
<br />
<p class="MsoNormal"><o:p></o:p></p><div class="separator" style="clear: both; text-align: center;"><iframe allowfullscreen="" class="BLOG_video_class" height="266" src="https://www.youtube.com/embed/HWlgCyCriVM" width="320" youtube-src-id="HWlgCyCriVM"></iframe></div><br /> <p></p>
<p class="MsoNormal">Mulher no cangaço? Maria Bonita provou que podia SIM!<o:p></o:p></p>Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-88615042132467442932020-06-07T06:35:00.000-07:002020-06-07T06:36:43.635-07:00Alfabetização científica<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal">
Uma das partes boas do distanciamento social é a
possibilidade de ler! Inclusive concluindo algumas daquelas histórias que
estavam paradas e aguardando uma chance de serem encerradas.</div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzUAoDTBuk7L72xNNdFotW83KUWsaqNoyQ_9i8z4jjwY0Z-oaumdAe0h3EhkPhjWK1b5rkjZ5uXsSH20P9f6S6wN_-h20WCAhM4w8Azm79zAKZEWgXaNXL1Vnz_C1_eouZDwaNTBXkQYg4/s1600/grayling.jpg" imageanchor="1" style="clear: right; float: right; margin-bottom: 1em; margin-left: 1em;"><img border="0" data-original-height="269" data-original-width="187" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEgzUAoDTBuk7L72xNNdFotW83KUWsaqNoyQ_9i8z4jjwY0Z-oaumdAe0h3EhkPhjWK1b5rkjZ5uXsSH20P9f6S6wN_-h20WCAhM4w8Azm79zAKZEWgXaNXL1Vnz_C1_eouZDwaNTBXkQYg4/s1600/grayling.jpg" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
É o caso do livro “A arte de questionar: A filosofia do dia
a dia”, de A. C. Grayling, que devo ter parado lá em 2016. Agora estou com a
meta de terminar mais essa leitura. Anthony Clifford Grayling é doutor em
Filosofia, tendo nascido no Reino Unido em 3 de abril de 1949. No livro foram
reunidos artigos publicados pelo autor em suas colunas no jornal inglês Times e
na revista Prospect. Na época, foi justamente uma aquisição para ampliar meu
lado questionador, enquanto trabalhadora da área de jornalismo. <o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Na contracapa, segundo a Booklist:<o:p></o:p></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>Diferente de outros filósofos acadêmicos, A. C. Grayling se
importa demais com a filosofia para mantê-la em sala de aula. De fato, ao
aplicar o hábito filosófico de pensar aos problemas da vida cotidiana, ele abre
horizontes significativos.</i></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O meu exemplar é de 2015, mas a obra foi publicada
originalmente em 2010. Retomei a leitura justamente no capítulo “Alfabetismo
Científico”, que trata da importância dos resultados e dos métodos científicos
terem mais aproximação com o público em geral. Ele escreve que a promoção do
alfabetismo político “se tornou mais urgente do que nunca”.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
A necessidade teria surgido ainda nos anos 1990, pois
estatísticas demonstravam que havia uma tendência de declínio neste
conhecimento, em pesquisas feitas com estudantes de ensino médio e de levantamento
de nível de informação do público em geral. A indicação dele era de que ser
alfabetizado cientificamente ajudaria na capacidade de usar esses conhecimentos
em proveito da própria saúde, exercícios, dieta, responsabilidade social e quem
sabe até na hora da escolha de representantes por meio do voto. E como isso
agora nos parece atual! Notadamente depois de que vimos muitas pessoas voltarem
a ter doenças antes já com possibilidade de prevenção pela existência das
vacinas.<o:p></o:p><br />
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O autor afirma:<o:p></o:p></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>Manter-se informado sobre o que está acontecendo nas
ciências e na tecnologia deveria ser uma coisa natural para indivíduos atentos,
a despeito de sua formação educacional ou ocupação. Não há desculpa para que as
pessoas fiquem mal informadas diante de tantas revistas e livros de boa
qualidade que tornam o conhecimento científico possível para aqueles que não
têm formação nessa área. O engajamento ativo em qualquer ramo da ciência,
obviamente, exige especialização, mas o mesmo não acontece para uma apreciação
inteligente de relatórios sobre resultados, importância e possíveis aplicações
de pesquisa. </i><span style="mso-spacerun: yes;"> </span></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<b>Anotações…</b><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
O mais interessante foi que junto ao livro estavam algumas
anotações que fiz em uma palestra do jornalista Jorge Duarte. E que me mostram
o quanto nós que trabalhamos em assessorias de comunicação de órgãos
específicos devemos nos preocupar com o jornalismo científico. Imagino que o
encontro tenha ocorrido num evento da Embrapa Rondônia, já que Jorge Duarte faz
parte da equipe nacional da Embrapa.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ele falava que um portal é um canal de mídia com conteúdo. Entre
essas ferramentas possíveis de divulgação estavam, além do site, a revista,
revista para crianças (públicos específicos), entre outros meios. E depois se
perguntava “Como explicar os resultados de sua pesquisa para o público leigo?” Reside
aí a nossa principal dificuldade, apresentar para um público mais amplo esses
dados. Entretanto, que seja de uma forma a melhorar essa comunicação com todo o
país e seus diferentes tipos de público sobre os conhecimentos produzidos pela
ciência e inovação da área pública, especialmente. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Por que divulgar ciência?” Continuava a indagação de Jorge
Duarte. “Porque é o público que paga pela ciência”, ele mesmo respondeu à
época. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Na pesquisa apresentada por ele, a população brasileira
gostava de ciência. Sendo que Ciência e Tecnologia interessavam a 65% dos
brasileiros, mais até que esporte, que tinha 62% do interesse nacional. Só que
havia um problema, pois 87% dos entrevistados daquela pesquisa não sabiam
listar um cientista e 81% não sabia citar uma empresa que fizesse ciência.
Jorge Duarte asseverou: era uma “base frágil”, um “desconhecimento científico”,
portanto. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
“Tem que fazer as pessoas terem interesse em conhecer
ciência”! Dizia o jornalista, que é autor de livros da área de comunicação. No
exemplo de seu órgão de origem, a Embrapa, ele cita que havia um trabalho para:
Comunicar ciência, Popularizar Ciência, e Apoiar e qualificar processos. Enfim,
que era (e ainda é!) necessário passar de pescadores e caçadores, o que
significa dizer que não dá para esperar que alguém agarre a isca, mas sim
descobrir onde estão as pessoas e motivar para que venham!<o:p></o:p></div>
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-27906097340407371262020-04-16T18:32:00.000-07:002020-04-16T18:32:25.172-07:00Concessões<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Faz um tempo que não escrevo sobre questões de concursos aqui no blog. Falta de tempo… e agora trabalhando a partir de casa, a falta de tempo continua! Brincadeiras à parte, vamos tentar um tema para hoje. <br />
Essa pergunta foi aplicada pelo Instituto Federal do Ceará (IFCE) em 2009. Vejamos:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>O Capítulo da Comunicação Social da Constituição de 1988 estabeleceu novas normas e diretrizes para a concessão de emissoras de rádio e televisão, anulando os critérios casuísticos utilizados até então, segundo descreve Sérgio Mattos. Isso quer dizer que, hoje:</i><blockquote>
<i>A) o sistema brasileiro de radiodifusão deixou de ser um serviço público.</i><i>B) o cancelamento da concessão ou permissão, antes de vencido o prazo de dez anos para emissora de TV e de quinze anos para a emissora de rádio já não depende mais de decisão judicial.</i><i>C) o ato de outorga ou renovação da concessão de uma emissora passou a depender apenas da aprovação do Congresso Nacional.</i><i>D) o prazo de dez anos para renovação da concessão de emissora de TV e de quinze anos para emissora de rádio precisa ser revisto tanto pelo Poder Executivo como pelo Congresso Nacional.</i><i>E) agora, a outorga ou renovação da concessão é prerrogativa do Congresso Nacional e de quem esteja no exercício da Presidência da República.</i></blockquote>
</blockquote>
<br />
A resposta da banca é letra “E”.<br />
<br />
Observando na Constituição Federal/1988, teremos:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
<i>SEÇÃO II</i><i>DAS ATRIBUIÇÕES DO CONGRESSO NACIONAL</i><i>Art. 48. Cabe ao Congresso Nacional, com a sanção do Presidente da República, não exigida esta para o especificado nos arts. 49, 51 e 52, dispor sobre todas as matérias de competência da União, especialmente sobre:</i><i>XII - apreciar os atos de concessão e renovação de concessão de emissoras de rádio e televisão;</i></blockquote>
<blockquote class="tr_bq" style="text-align: left;">
<i>CAPÍTULO V</i><i>DA COMUNICAÇÃO SOCIAL</i><i>Art. 223. Compete ao Poder Executivo outorgar e renovar concessão, permissão e autorização para o serviço de radiodifusão sonora e de sons e imagens, observado o princípio da complementaridade dos sistemas privado, público e estatal.</i></blockquote>
<br />
<br />
Agora, aproveitando para pensar para além da concessão dita na CF 88, o que está em jogo junto dessas autorizações? Que disputas e combinações fazem tanto os governos eleitos e esses meios de comunicação? Incluindo a atual aproximação de certas emissoras e as ditas "brigas" com outras, quais significados políticos possuem?<br />
Enfim, temas a ficar para nossa reflexão, ver que concessões a mais andam sendo feitas neste mundo político. Nossa finalidade deve ser não consideramos tudo normal, natural, claro e transparente.<br />
<div>
<br /></div>
</div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-88927651261540588502020-04-07T15:14:00.003-07:002020-04-07T15:15:19.029-07:00Receita de Gratidão<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal">
<b>Ingredientes</b>:</div>
<br />
Uma pandemia de um novo e perigoso vírus<br />
<br />
Um distanciamento social<br />
<br />
Algumas semanas (ou meses em casa)<br />
<br />
Um caderninho para rascunho<br />
<br />
<br />
<br />
<b>Preparo:</b><br />
<br />
Inicialmente pode parecer tudo muito estranho, as primeiras notícias serão de um local bem distante. No decorrer de um ou dois meses o problema começa a se aproximar, sendo que ainda não está no ponto de compreensão. Os relatos de testes positivos e de mortes começam a aumentar, as entidades públicas precisam tomar decisões. Logo chega o ponto do isolamento e distanciamento social.<br />
<br />
O distanciamento social é um momento ainda não vivido nesta escala social. Com o decorrer dos dias e das semanas há um aperto no peito e uma vontade de voltar a encontrar as pessoas. É chegado o momento de usar um caderninho de anotações ou de rascunhos para poder se organizar no tempo que ficará recluso pela pandemia.<br />
<br />
Nesse espaço de escrita será possível colocar tudo o que desejar. É como um diário, só seu. A recomendação é fazer todo dia no mínimo um agradecimento. Pode ser pelo dom da vida, pelo teto que se tem, pelos avós que moram em outra casa, pelas plantas que cultiva, pelo filho que está protegido, pela presença de Deus no coração, por tudo o que desejar. No final, verá que a novidade mesmo não parecendo boa, traz a oportunidade de gratidão pelas experiências que deixará. Mudará sua rotina, dando a oportunidade de demonstrar a quem divide o mesmo espaço que há humanidade ainda em nós.</div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-7012216519695089142020-03-01T18:16:00.004-08:002020-03-01T18:17:56.432-08:00Para que sonhar?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal">
Sonho é o “que você vê ou escuta enquanto dorme”, resume a
Revista Galileu de Outubro de 2019, de onde também vem o título deste post. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O texto da publicação vai discutir o sonho e o quanto ele
está associado a consolidar memórias. (Daí eu me ponho a perguntar se estou
sonhando pouco para garantir a permanência das minhas memórias, coisas que me andam
fugindo tanto ultimamente)<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
No caso, a reportagem traz a ideia de se tornar “aprendiz de
sonhador”, que seriam técnicas para se lembrar dos sonhos, fazendo anotações
diárias sobre o que se sonha. Um “caderninho dos sonhos”. E de mentalizar na
hora de dormir “eu vou sonhar” para “informar” ao cérebro que se deseja recordar
das histórias.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Assim como dormir, sonhar, planejar dias melhores, faz muito
bem para nós, resolvi fazer esse exercício de escrita. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Agora, eu mesma estou aqui, organizando sonhos, com a intenção
de que março seja um mês muito bom! <o:p></o:p></div>
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-35138101707316708512020-01-27T18:05:00.001-08:002020-01-27T18:05:33.293-08:00O homem e a guerra<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Estou terminando a leitura de Homo Deus: Uma breve história do amanhã, de Yuval Noah Harari (Companhia das Letras, 2015), conforme recomendação de uma amiga. Entre as muitas partes que me chamaram a atenção na leitura do denso livro está relacionada à guerra.<br />
Vou fazer um recorte pensando em me lembrar daqui mais um tempo dessas passagens e filosofias da obra.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Durante milhares de anos, quando olhavam para a guerra, as pessoas viam deuses, imperadores, generais e grandes heróis. Mas, nos últimos dois séculos, reis e generais foram empurrados para um lado, e as luzes da ribalta passaram a destacar o soldado comum e suas experiências. </i></blockquote>
<br />
Isso me deixou em profunda reflexão sobre o como/quanto o ser humano é levado à guerra. A princípio, as massas eram levadas (convencidas ou qualquer palavra que se pareça com isso) por reis, nobres e sacerdotes, conforme explica o autor. Eles eram considerados deuses da guerra pela estratégia que utilizavam para vencer as batalhas. Quem morria, morria. Tinha servida à causa.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Se o soldado está lutando no lado protestante, sua morte é a justa retribuição à rebelião e à heresia. Se está com o exército católico, sua morte é um nobre sacrifício por uma causa justa. </i></blockquote>
<br />
Sobre Hitler, Harari diz que “não tinha educação formal, nem aptidões profissionais, nem contexto político. Não era um homem de negócios bem-sucedido ou um ativista sindical; não tinha parentes nem amigos em posições elevadas, nem dinheiro digno de menção”. Ah, e o ditador alemão “nem sequer tinha a cidadania alemã. Era um imigrante sem um tostão” e mesmo assim conseguiu apoio do país naquela selva de disputa (e deu no que deu).<br />
<br />
Só para constar, lógico que o que Hitler fez foi planejado no âmbito de um partido de extrema direita. No caso, eu considero extrema-extrema-extrema direita mesmo. Nas palavras de Harari, “Auschwitz deveria servir como uma advertência de um vermelho sanguíneo […]”. E não como bandeira a ser novamente hasteada por grupos extremistas brasileiros. Algo que o país precisa se unir é em favor da vida e não na destruição dela.<br />
<br />
Mesmo o autor relembrando que “a guerra, embora ainda exista, mata nos tempos atuais uma fração do que matou até o século XX” nós não subestimamos o poder de extermínio que os países possuem. Sigamos unidos e fortes.<br />
<br />
<br />
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-2915661915364437692019-07-28T16:15:00.000-07:002020-01-27T18:02:51.679-08:00Lobby<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal">
A última postagem foi sobre o lobby. Vamos voltar a ele
(antes que o mês acabe e eu não complete o pensamento sobre o tema conforme
havia planejado)! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Primeiro, vejamos o que diz a <a href="https://pt.wikipedia.org/wiki/Lobismo" target="_blank">Wikipédia </a>sobre o tema: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>Lobismo, também referido como lóbi (em inglês: lobby,
antessala, corredor; ou em inglês: lobbying), é o nome que se dá à atividade de
influência, ostensiva ou velada, de um grupo organizado com o objetivo de
interferir diretamente nas decisões do poder público, em especial do poder
legislativo, em favor de causas ou objetivos defendidos pelo grupo por meio de
um intermediário.</i></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Apesar de o termo lobby ter, no Brasil, a conotação de troca
de favores ou corrupção, a definição original remete a um significado mais
neutro. Pena que gostamos de desvirtuar as coisas! Assim, quando o concurso da TRANSPETRO
fez a seguinte afirmação, estava errada:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
<i>A comunicação nas organizações pode ser caracterizada na
prática pela formação de lobby.</i><o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas as duas próximas questões são corretas:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>CESPE - 2010 - MPU - Analista de Comunicação Social:<br />Acerca do papel do assessor de imprensa e de suas rotinas no
relacionamento com jornalistas.<br />Atualmente, em razão dos novos desafios impostos ao assessor
de imprensa, ele, além de ser um estrategista no uso da informação, pode se
tornar um gestor de recursos humanos, materiais e financeiros de sua área.</i></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
IBGE: <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>Quando um assessor de imprensa envia para os veículos um
teaser, tem por objetivo: despertar a curiosidade da imprensa sobre determinado
produto ou evento.</i></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Isso sim seria um lobby bom de ser feito!<o:p></o:p></div>
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-45100177484995347792019-07-11T19:31:00.000-07:002019-07-11T19:31:13.058-07:00Eternizar<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Estou lendo um livro que ganhei, ganhei de um jornalista, e é sobre uma jornalista. Rosa Montero.<br />
A obra A louca da casa traz algumas reflexões sobre a vida da escritora e jornalista, e nos ajuda a pensar um pouco sobre nossa profissão e muito sobre o ato de escrita. “Porque os romances nascem assim, a partir de algo ínfimo. Surgem de um pequeno grumo imaginário que eu denomino de ovinho”, diz Rosa Montero. <br />
<br />
Eu escrevo pensando em pequenos “ovinhos”, que nascem e se reproduzem. Sejam os textos do jornalismo propriamente dito, sejam esses textos extras que vão compondo meu “portfólio” de vida. Quem sabe eu me eternize, de algum modo (risos):<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>[…] Amando você é eterno. Da mesma maneira, escrevendo um romance, nos momentos de graça da criação do livro, sente-se tão impregnado da vida dessas criaturas imaginárias que, para você, não existe o tempo, nem a decadência, nem a própria mortalidade. Você também é eterno ao inventar histórias. A gente sempre escreve contra a morte.</i></blockquote>
<br />
Obrigada Rosa Montero, pela reprodução de ideias entre nós! Espero que me manter estudando em forma de blog sobre minha profissão seja uma forma de eternizar conhecimentos.<br />
Agora, voltemos aos nossos estudos para melhoria da atividade jornalística. <br />
<br />
Entre os questionamentos, vamos nos perguntar se assessor de imprensa faz ou não lobby. assim, em uma questão de concurso caiu a assertiva abaixo.<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Wilson Bueno, citado por Margarida Kunsch (Planejamento de Relações Públicas na Comunicação Integrada): "o assessor de imprensa (...). É ele quem (...) EXERCE UMA ESTRATÉGIA SADIA DE LOBBY JUNTO ÀS COMUNIDADES DE INTERESSE DA EMPRESA"....<br />Então ele pode, sim, ser lobbista..... Aqui vale lembrar que esse conceito tá mudando, tá, inclusive, em processo de regulamentação no Brasil....</i></blockquote>
<br />
Resposta Errada, uma vez que essa não é dessa forma de o jornalista atuar na organização, pois ele precisa manter sua função ética e não ser uma ação puramente mercadológica.<br />
<div>
<br /></div>
</div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-68979883267264757312019-06-22T18:48:00.001-07:002019-06-22T18:48:58.211-07:00O futuro<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal">
Incertezas. É disto que trata o futuro, especialmente, no
contexto atual… <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
E eu sei, exatamente, que nada sei (e será que saberei)… <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Mas sempre foi assim, incerto, e isso o torna o dia seguinte
mais instigante. Eu mesma gosto de “pagar para ver” o que virá. Talvez seja um
dos fatores motivadores para me manter sempre buscando mais conhecimento. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Já o que ficou para traz, como diz Mario Quintana, deve nos
servir de aprendizado: "O passado é lição para refletir, não para
repetir".<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_J0IJAnDzYQhNlA55N_V8heWXbYCzQ43yHtUQIjUuyXYDzTrBaSLa9M7trWzHu0QJgUWRBXbNBhuTH-vjjr2IsjUC3TmFtuxgQhFtVVHDqK5VPXWMqQE38mebjCOuVzmu9R_ANexuQbSm/s1600/porta.jpg" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="303" data-original-width="600" height="161" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEj_J0IJAnDzYQhNlA55N_V8heWXbYCzQ43yHtUQIjUuyXYDzTrBaSLa9M7trWzHu0QJgUWRBXbNBhuTH-vjjr2IsjUC3TmFtuxgQhFtVVHDqK5VPXWMqQE38mebjCOuVzmu9R_ANexuQbSm/s320/porta.jpg" width="320" /></a></div>
<div class="MsoNormal">
Tendo em vista que o tema de hoje é mais uma pílula-texto
cheia de subjetividade, vamos a uma questão de concurso que também trata de “futuro”!<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A prova a seguir foi aplicada pela banca ESAF, em 2009, para
a Agência Nacional de Águas (ANA), no cargo de Analista Administrativo -
Comunicação Social - Relações Públicas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>Há um consenso entre os especialistas de que o mundo
contemporâneo - e em especial o ambiente organizacional - tem sido abalado
profundamente pelo processo crescente de globalização dos mercados e das
ideias, pela revolução provocada pelas novas tecnologias, pela desmassificação
do processo de produção e pela valorização do espírito de cidadania. Este
ambiente, em contínua agitação, redimensiona o perfil das organizações e as
torna menos estratificadas e mais flexíveis, convidando-as, permanentemente, a
esticar os olhos para ver o que está à frente. O futuro (alguém ainda duvida
disso?) mais do que o presente, será complexo, repleto de incertezas, mas
(ainda bem!) rico em oportunidades para quem se dispuser a se
"sentar" sobre um novo paradigma.<br />(W. Bueno. Comunicação Empresarial)<br /><o:p> </o:p>Considerando o cenário organizacional apresentado por Bueno,
analise as afirmativas a seguir e assinale a resposta correta.<br /><o:p> </o:p>( ) O processo de segmentação dos públicos, os chamados
nichos de mercado, tem provocado mudanças substanciais na Comunicação
Empresarial, com a implementação de canais diferenciados para atender às
demandas informativas localizadas.<br /><o:p> </o:p>( ) O cliente evoluiu para o cidadão e espera um
relacionamento mais amplo do que aquele que costuma vigorar entre a empresa que
vende e as pessoas que compraram, porque o contato não se esgota mais com a
transferência do produto.<br /><o:p> </o:p>( ) As organizações têm feito um grande esforço para criar
veículos múltiplos para atender a demandas que também são múltiplas.<br /><o:p> </o:p>( ) Um exemplo de veículo novo, elaborado com o objetivo de
atender a este novo padrão de relacionamento com os clientes, seria uma revista
dirigida aos diversos públicos, com editorias específicos para cada segmento.<br /><o:p> </o:p>( ) Até o relacionamento com o público interno deve ser renovado
e a intranet empresarial é hoje o veículo que reúne em um mesmo canal todos os
instrumentos, contemporâneos e tradicionais, tornando-se um veículo para todos
os fins.<br /><o:p> </o:p>a) F, F, V, V, V<br />b) V, V, V, F, F<br />c) F, V, F, V, F<br />d) V, V, F, V, V<br />e) V, F, V, V, F</i></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Resposta:<b> B</b><o:p></o:p></div>
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-47082465918346378892019-06-20T17:37:00.003-07:002019-06-20T17:37:44.682-07:00Tecnologias<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal">
Vou começar a postagem de hoje com a frase de um teórico
nacional que considero muito importante e atual:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>Conhecer não é um ato isolado, individual. Conhecer envolve
intercomunicação, intersubjetividade. É por meio dessa intercomunicação mediada
pelos objetos a serem conhecidos que os homens mutuamente se educam,
intermediados pelo mundo real. </i></blockquote>
<br />
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O pensamento é do educador Paulo Freire. E ela nos remete a
esse modo integrado e coletivo de nos educarmos, aprendermos e desenvolvermos a
sociedade. Tal qual é a ideia do blog, de compartilhar e receber retorno de
quem o acompanha. Mesmo que seja apenas o de acessar e ler os conteúdos aqui
divulgados. Assim como eu acesso e leio outros materiais disponibilizados neste
gigante mundo virtual. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E já que Freire falava em comunicação mediada, veio a
vontade de pesquisar o tema tecnologia. Busquei para tanto algumas questões de
concurso, porque gosto de rever sempre esse material. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Uma pergunta que caiu em 2013, para o cargo de Analista -
Área Comunicação Social (Área de Formação: Comunicação Social com habilitação
em Jornalismo) do Serviço Federal de Processamento de Dados (SERPRO) trazia
assunto relacionado à teoria de McLuhan. Na prova aplicada pelo Centro de
Seleção e de Promoção de Eventos UnB (CESPE), foi considerada Certa a seguinte
proposição:<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>O conceito de aldeia global foi emitido nos anos 60 por
Marshall McLuhan para sintetizar a ideia de que as novas tecnologias da comunicação,
com a televisão ao centro, alterariam o modo de o homem ver o planeta.</i></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A televisão e, posteriormente, os computadores e a internet
de fato mexeram muito com nossa vida. Na mesma linha, temos essa questão no
concurso da Transpetro (Petrobras Transporte S.A.), que avalia o quanto um
computador com sua tecnologia avançada poderia contribuir com nossa visão de
mundo e com nosso trabalho enquanto jornalistas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>A RAC - Reportagem Assistida por Computador - é uma forma de
apuração baseada em novas tecnologias. Sobre ela, podemos afirmar que: permite
combinar o uso da Internet com métodos qualitativos de pesquisa no sentido de
produzir matérias mais profundas e analíticas.</i></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A resposta é Certa. Apesar de que também vemos muito
jornalismo “shallow now” por aí (desculpem-me pelo trocadilho). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para finalizar, a última também aplicada pelo CESPE, em 2004,
para a área de Comunicação Social da Anvisa (Agência Nacional de Vigilância
Sanitária):<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<blockquote class="tr_bq">
<i>A sociedade atual caracteriza-se por ser tecnologicamente
definida e por apresentar uma desterritorialização das relações sociais e
econômicas. Com relação a esse assunto, julgue os itens a seguir.<br />O principal objetivo da comunicação institucional é conectar
a organização com o mundo, por meio de tecnologias de informação e meios
eletrônicos que permitam a sua identificação pelo público.</i></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
A questão é errada, pois, o objetivo com certeza
ultrapassa essa conexão via tecnologias para identificação pelo público.
Afinal, por mais que as tecnologias nos ofertem ferramentas, nossas finalidades
não nos limitam a elas. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Enfim, que nesta aldeia global continuemos com os pés no chão,
mediatizados pelo mundo real e nos educando mutuamente. Avançar é preciso!<o:p></o:p></div>
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-89211501682433554432019-06-16T13:12:00.000-07:002019-06-16T13:15:20.311-07:00Avaliação <div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
O que nos impede de alcançar nossos sonhos?<br />
<br />
Será que estamos com diversos objetivos entrelaçados e uns tumultuando os demais?<br />
<br />
Eu tinha imaginado que teria tempo para com maior periodicidade escrever para o meu blog, antes que a plataforma Blogspot seja extinta. Escrevi algumas linhas e depois precisei me afastar novamente. Espero que seja diferente no segundo semestre deste ano, em que estabeleci a meta de uma vida mais tranquila, menos ainda exposta e/ou consumista, porque a vida online é antes de tudo consumista (de informações em excesso, por exemplo). Fácil nunca será.<br />
<br />
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSA0xWf9gwVZ5eEsryH_tV5TSqc2l62RA55DNxjiNUhJjfR6tCbqbWZlFr1Yr7vQSK2Yu8pyI0WT-W2Pez1BEywTwW9rN6L0h_okFzq7xgvNQloeEdDJ3TPx3jfVfjX_Q0eyY3YaPcyfAT/s1600/coisado.png" imageanchor="1" style="clear: left; float: left; margin-bottom: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="708" data-original-width="405" height="320" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEjSA0xWf9gwVZ5eEsryH_tV5TSqc2l62RA55DNxjiNUhJjfR6tCbqbWZlFr1Yr7vQSK2Yu8pyI0WT-W2Pez1BEywTwW9rN6L0h_okFzq7xgvNQloeEdDJ3TPx3jfVfjX_Q0eyY3YaPcyfAT/s320/coisado.png" width="183" /></a>Hoje iniciei a leitura do livro de Jaron Lanier: Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais (Editora Intrínseca, 2018). Espero que contribua com a jornada que se inicia… se bem que até agora não quero deixar as redes (risos). Porém, vejo que terei uma visão diferenciada ao concluir a obra. É como um velho pensamento que gosto: é hora de descoisar as coisas coisadas…<br />
<br />
No livro de Lanier se trabalha inicialmente teorias behavioristas que são estudadas e testadas desde antes da invenção dos computadores. “Os behavioristas estudavam maneiras novas, mais metódicas, estéreis e esquisitas de treinar animais e humanos”, explica o autor. Ele continua:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Havia um behaviorista famoso chamado B. F. Skinner. Ele montou um sistema metódico, conhecido como caixa de Skinner, em que animais engaiolados recebiam agrados quando faziam algo específico.</i></blockquote>
Nesta comparação, atualmente, também estamos nós sendo premiados ou castigados no uso das mídias sociais. A tecnologia digital pode estar usando conosco a maneira behaviorista de pensar e nos manter conectados. Lanier explica:<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Não surpreende que B. F. Skinner tenha sido um personagem importante nos primórdios das redes digitais, por exemplo. Ele viu as redes digitais como uma maneira ideal de treinar a população para o tipo de utopia que ele buscava, em que todos nós finalmente nos comportaríamos. Um de seus livros se chama Para além da liberdade e da dignidade. Para além!<br />O termo “engajamento” faz parte da linguagem familiar, eufemística, que esconde a imensa estupidez da máquina que construímos. Precisamos usar os termos como “vício” e “modificação de comportamento”.</i> </blockquote>
<br />
Recorrendo às teorias da comunicação, veremos que as pesquisas nos Estados Unidos sempre tiveram forte aproximação com a psicologia comportamental.<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Entre os anos 20 e 60, os estudos norte-americanos foram marcados pela hegemonia de um campo de estudos denominado Mass Communication Research. Essa tradição de estudos é composta por abordagens de autores tão variados que vão desde a engenharia das comunicações, passando pela psicologia e sociologia, com pressupostos teóricos e mesmo resultados distintos e, em muitos casos, quase inconciliáveis </i>(Hohfeldt at al, Editora Vozes 2012).</blockquote>
Bom, todos esses são fatores a serem estudados e analisados. Como este blog me ajuda muito em ser centrada e pensar na minha profissão e no meu fazer jornalístico, são temas que podem continuar ocupando minhas mídias!<br />
E colocar a comunicação na berlinda é mais que uma necessidade dos tempos atuais. É preciso criar uma nova comunicação. Quem sabe encontremos os caminhos para que ela se estabeleça e se fortaleça.<br />
Vamos fazer uma reflexão na área de comunicação institucional? Já que o objetivo é voltar a estudar as áreas da comunicação, pensemos em uma questão de concurso público. Esta caiu numa prova em 2004, aplicada pelo CESP:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>A respeito da comunicação institucional, julgue os itens subseqüentes.</i><i><br /></i><i>Verifica-se atualmente a passagem da era do produto para a era da responsabilidade social das organizações, da mudança de visão que privilegia o produto para a visão que valoriza o social, o institucional: essa visão institucional está-se sobrepondo às demais funções da organização.</i><i><br /></i></blockquote>
(RESPOSTA C - CESPE/ANVISA/2004/COMUNICAÇÃO SOCIAL)<br />
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-58718908805819354132019-03-24T07:03:00.001-07:002019-03-24T07:03:43.701-07:00Mídia Training<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
“Se você não tem o que esconder, não fuja do jornalista”, é o que aconselha Paulo Henrique Amorim na apresentação do livro de Heródoto Barbeiro “Você na telinha: como usar a mídia a seu favor” (São Paulo: Futura, 2010).<br />
Minha pretensão este ano é voltar a refletir sobre os temas da comunicação aqui no blog. E livros como o do Heródoto estão na minha lista de (re)leitura.<br />
Como sempre gostei, segue uma questão de concurso para o nosso ensaio sobre Mídia Training. Essa prova é de 2009, aplicada pela ESAF para ANA - Analista Administrativo - Comunicação Social – Jornalismo:<br />
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>É orientação típica a ser dada a fontes de informações durante media training:</i><blockquote>
<i>( ) fazer a contribuição tão completa e informativa quanto possível.<br />( ) ignorar os pressupostos do jornalista e responder objetivamente a questão colocada.<br />( ) preparar com o repórter as mensagens-chave a serem transmitidas durante a entrevista.<br />( ) valorizar o jornalista e atendê-lo diretamente evitando intermediação de secretárias e assessores.</i></blockquote>
</blockquote>
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<blockquote>
<i>Avalie os itens acima e marque a opção correspondente.<br />a) V, V, F, F<br />b) F, V, F, V<br />c) F, F, V, V<br />d) F, F, F, F<br />e) V, F, F, V</i></blockquote>
</blockquote>
<br />
Como resposta para essa questão aplicada na disciplina Comunicação Social era dada pela banca a letra “D”.<br />
<br />
Então, temos aí exemplos do que não fazer no atendimento à imprensa. Logicamente, a valorização do jornalista e da equipe que estiver com ele deve acontecer, a partir do cumprimento e posterior agradecimento a todos, da escuta atenta às indicações, e a conversa em tom respeitoso sempre com os profissionais.<br />
Já as mensagens-chaves devem fazer parte de seu discurso durante a entrevista. Você deve ainda procurar ser informativo a ponto de transmitir a quem assiste ao programa o “recado” principal de sua participação. Além de buscar falar de forma clara e objetiva.<br />
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-34781223245995843562019-03-11T19:00:00.001-07:002019-03-11T19:00:52.645-07:00Há seis anos….<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<blockquote class="tr_bq">
<b>"O jornal - a informação jornalística em geral, em
impressos, no rádio, na televisão ou na Internet - é atualmente produto de
primeira necessidade, sem o qual o homem moderno não consegue gerir sua vida
produtiva, programar ser lazer, orientar-se no mundo e, finalmente, formular
suas opiniões. É uma forma de conhecimento e um serviço público
essencial". (Robert Fisk) </b></blockquote>
<div class="MsoNormal">
<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Esta foi uma publicação que fiz há seis anos, usando uma
frase de um jornalista renomado do The Independent, para atualizar o meu status
na mídia social Facebook. Talvez hoje não o fizesse mais. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Lógico, não porque não acredite mais no poder de informação
e de formação do jornalismo, mas pela atualidade das redes sociais em
desenvolver boa parte desses quesitos. Vou tentar não falar na vilã “fake news”,
tentando ter como ponto principal nesta postagem a importância que todos temos
em poder “contribuir” com as notícias divulgadas.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Antes, nosso compartilhar de assuntos via boca a boca,
ficava restrito a grupos menores. Com o advento e maior inovação da internet e das
mídias sociais, foi ampliado esse disparo de novidades pelos ditos cidadãos
comuns. Muita coisa ruim vem misturada, só que por outro lado, temos acesso
muito mais ágil a temas diversos, transformando essa gestão da vida produtiva.
Antes necessitávamos aguardar ou os informes extraordinários, ou as edições
diárias de jornais impressos, televisionados, transmitidos via rádio e no
anterior formato da internet. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Posso dizer que sinto falta é daquele ar mais intelectual
dado aos temas jornalísticos, acho que é o resumo que eu poderia fazer. Talvez
eu ande saudosista, talvez…<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Perdemos, ganhamos, estamos empatados, ainda não consigo
definir qual o saldo a partir da batalha do jornalismo versus propagação de
informações a partir de tuitadas, de postagens no Instagram ou aparentados. Será
que nos próximos seis anos a situação ficará mais precisa e com maior poder de
análise? Aguardemos!<o:p></o:p></div>
<br /><br />
<div class="separator" style="clear: both; text-align: center;">
<a href="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu-FTxH-LyQmclYA6WhI5VDd7MBvLyNubTSC2ii-CzDpvv8xpcj0lwVhQ3ELjyJJRzvJ_Czt-af757gfnW1U9RnAzGSmVkbDWBojaskykIEnHpmO0sSxXWtl-Q6gonsuX7qtYGEGMGMR38/s1600/face.PNG" imageanchor="1" style="margin-left: 1em; margin-right: 1em;"><img border="0" data-original-height="127" data-original-width="466" height="87" src="https://blogger.googleusercontent.com/img/b/R29vZ2xl/AVvXsEiu-FTxH-LyQmclYA6WhI5VDd7MBvLyNubTSC2ii-CzDpvv8xpcj0lwVhQ3ELjyJJRzvJ_Czt-af757gfnW1U9RnAzGSmVkbDWBojaskykIEnHpmO0sSxXWtl-Q6gonsuX7qtYGEGMGMR38/s320/face.PNG" width="320" /></a></div>
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-29369463770236346292019-03-05T16:06:00.001-08:002019-03-05T16:06:17.010-08:002019<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
<br />
<div class="MsoNormal">
Faz dias que quero retomar meu cantinho virtual, mas o pouco
tempo para este “lazer” mental é resultado de muito trabalho e muito estudo,
porque sempre encontro cursos e/ou formação nova a serem feitos. Coisas que
não nego que eu gosto também (e é claro, daquele outro momento em que se vive
uma vida mais livre)! <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Porém, há temas que sinto necessidade de registrar. Assim
como devo voltar fazer aqui com meus estudos do jornalismo, afinal, quem não
afia as próprias ferramentas de trabalho, como conseguirá se manter um
profissional de qualidade nos tempos atuais? <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E um tema que me chamou a atenção foi um texto que li no mês
passado no <a href="https://theintercept.com/2019/02/12/definicoes-vagabundo-atualizadas-bolsonaro/" target="_blank">The Intercept</a>. Escrito por Rosana Pinheiro-Machado, publicado no dia
12 de fevereiro de 2019, o artigo aborda definições de vagabundo. Precisava
deixar ele registrado aqui para num futuro eu poder me recordar desse debate.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Para a autora, e eu concordo muito com ela, os brasileiros
veem “ambulantes, desempregados, pessoas em situação de rua, pobres,
nordestinos, putas, LGBTs, ativistas, bandidos” como "vagabundos". Logicamente,
eu ainda incluiria neste rol outros públicos tratados como minoritários,
desordeiros e como pessoas mal vistas perante a nossa “sociedade”. Coisas de um
passado colonial e patriarcal que herdamos e que muitas vezes pensamos ter orgulho,
pois há um fingimento geral de que somos heróis conquistadores. Na verdade,
fomos os vencidos, mas as ideologias que nos moldam desde criancinhas tapam
nossos olhos.<o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Passamos por cima de registros de horrores diversos a
que foi imposto aos que aqui estavam e aos que permaneceram. Somos assujeitados
por uma política de favores preestabelecida, religiões que tentam nos guiar às
cegas, ou o retorno das escolas ditas apartidárias, mas que carregam grandes
significados práticos de imposição de desfavorecimento a uma classe já previamente
desfavorecida. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
Ao taxar alguns grupos (e quem está alijado de ser
enquadrado em um “grupo”) de vagabundo é possível tirar seus direitos
(inclusive o direito à vida). Isso me assusta, e assusta muito. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
O meu "eu mulher" é um dos que mais se preocupam com essa
banalização e viralização do "vagabundo". Porque, por exemplo, em um caso de <a href="https://www.mdh.gov.br/todas-as-noticias/2018/agosto/ligue-180-recebe-e-encaminha-denuncias-de-violencia-contra-as-mulheres" target="_blank">feminicídio </a>a sociedade primeiro
julga a vítima (estava de roupa curta, ela quem provocou, ela quem convidou,
enfim, a mulher é condenadas várias vezes). <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
E o Brasil ocupa uma <a href="https://nacoesunidas.org/onu-feminicidio-brasil-quinto-maior-mundo-diretrizes-nacionais-buscam-solucao/" target="_blank">posição mundial</a> nada agradável neste
quesito, estando entre os que mais assassinam mulheres. </div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Como estamos iniciando 2019, uma vez que o ano começa mesmo é depois
do Carnaval, é momento de refletir e começar a escrever uma nova história. Coloaque-se no lugar do outro e descubra se você mesmo não é esse também esse outro.</div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<div class="MsoNormal">
Dar
as mãos e ajudar o outro a se levantar deveria ser muito mais fácil/agradável/preferível
que tentar o exterminar. <o:p></o:p></div>
<div class="MsoNormal">
<br /></div>
<br /></div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0tag:blogger.com,1999:blog-5962882304886281321.post-32806580480323331002018-06-03T06:36:00.001-07:002018-06-03T06:36:38.357-07:00Rolezinhos?<div dir="ltr" style="text-align: left;" trbidi="on">
Você se lembra da polêmica em torno dos rolezinhos, realizados especialmente em São Paulo, no final de 2013 e início de 2014? Eu já havia até me esquecido, mas estou vendo material da minha pós-graduação em Jornalismo Empresarial e me recordei do tema. E antes que eu continue a escrever, deixo um pedido, caso você tenha informações atuais de ações de rolezinho, o que aconteceu com os encontros, se ainda acontecem, pode deixar nos comentários. Eu agradeço pela atualização, pois procurei no Google e não encontrei nada de novidade. Nem tive notícia se o funk ostentação continua em alta em tempos de crise nacional e usurpação de nossas riquezas nacionais.<br />
Vamos primeiro ao que li. Recordar desses momentos da sociedade brasileira e que ainda são um tema atual para debates sobre o uso das mídias sociais.<br />
Segundo texto de Leandro Beguoci, em Agitos Urbanos, rolezinhos viraram assunto no verão de 2014. Tratava-se de uma reunião de adolescentes e jovens, marcada pelo uso das novas plataformas de comunicação, tendo como ponto de encontro shoppings centers. Ele considerava como festas de funk ostentação, conforme história que vai utilizar fatos de sua própria vida na periferia de São Paulo para tentar explicar.<br />
Sobre a ideia de se realizar encontro em shoppings, ele mostra que não era nova. Quem de periferia nunca quis fazer um rolé no shopping? O grupo Mamonas Assassinas inclusive colocou em música de sucesso...<br />
<br />
<iframe allow="autoplay; encrypted-media" allowfullscreen="" frameborder="0" height="380" src="https://www.youtube.com/embed/cmvYIXlSvIY" width="454"></iframe>
<br />
Já sobre a descentralização dos centros comerciais, Leandro escreve: “o boom do crédito, a diminuição do desemprego e o crescimento da classe C levaram os shoppings até as periferias da cidade”. Ele que trata da não desumanização dos pobres, das pessoas que moram em periferias (pois parte do debate da época parecia esquecer de que se tratavam de <b>seres humanos</b> marcando encontros em locais públicos). O texto também defende que os rolezinhos não vinham na contramão do consumo, mas trazia inclusive elogio às marcas, ao ostentar um bom tênis, uma boa roupa...<br />
Em texto de Carlos Castilho, tem-se a profecia do presente quanto ao não entendimento por parte da mídia do que eram os rolezinhos (ou a história em curso). Fazendo esse olhar sobre a mudança que estaria em curso na sociedade (tecnológica na divulgação digital dos eventos ou mesmo no poder de compra de seus participantes), o autor critica a mídia que espalhava o medo.<br />
Por fim, Luciano Martins Costa falava em “wikieruditos” e “googlectuais”, fazendo críticas ao preconceito emanado diante do fenômeno rolezinho. Traziam assim uma sabedoria instantânea e superficial que ajudaram a criar histeria social. Vendo protagonismo na atitude dos jovens, que tiveram suas reuniões juvenis ampliadas por meios online de mobilização.<br />
Como fechamento, ele compara que a ida de turmas de jovens aos shoppings foi estampada nos jornais sob olhar opressor, ganhando repercussão nacional. Enquanto, matéria da mesma época que denunciava os 25 mil imóveis de LUXO que descartavam esgoto diretamente no mar (enquanto a ligação à rede pública de coleta era uma opção viável) não tinha a mesma vertente de destaque. Assim, ele finaliza seu texto (e eu, o meu!):<br />
<blockquote class="tr_bq">
<i>Esse é um aspecto de uma sociedade viciada na privatização do território físico e virtual. A relação desse fato com o barulho em torno dos “rolezinhos” é um pouco sutil – sua compreensão não está disponível para uma consulta rápida no Google ou na Wikipedia.</i></blockquote>
<div>
<br /></div>
</div>
Rosália Silvahttp://www.blogger.com/profile/01242104033937393059noreply@blogger.com0