domingo, 29 de novembro de 2009

Transcrição de Áudio: A questão indígena e a impunidade em MS

Clique aqui para ouvir o Podcast!


Enquanto estamos na terceira fase do curso Jornalismo 2.0, a semana foi agitada em Mato Grosso do Sul. Na madrugada do dia 25 de novembro de 2009, cerca de 250 índios Guarani Kaiowá retomaram parte de sua terra tradicional.

A área fica no município sul-mato-grossense de Coronel Sapucaia, quase na fronteira com o Paraguai. No local assassinaram em 2007 a rezadeira da comunidade indígena Judite Lopes, de 70 anos de idade.

Os acusados da morte de Judite até hoje continuam soltos. Da mesma forma que continuam impunes os crimes do ano de 2007 quando mataram Ortiz Lopes e deste ano de 2009 em que assassinaram Oswaldo Lopes.

Na área, adultos e crianças sequer têm acesso à água potável. E nos últimos dois anos, três crianças morreram desnutridas.

Já na sexta-feira, dia 26, as famílias foram ameaçadas com tiros disparados contras os barracos.

A situação de pobreza e de impunidade não é exclusiva do Estado de Mato Grosso do Sul, porém é mais exemplo de que a lei que garante direitos iguais a todos os brasileiros e brasileiras não é totalmente cumprida no País.

Com informações do Conselho Missionário Indigenista, Rosália Silva para o curso de Jornalismo 2.0.

Foto: Agência Brasil

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Dificuldades em movimento...

Sabe aqueles momentos em que estamos ...



“Sem lenço, sem documento
Nada no bolso ou nas mãos
Eu quero seguir vivendo(...)”

Como na música de Caetano? Pois é, assim estou em Brasília. Sem câmara digital, sem um computador que possa baixar o arquivo. No cyber está bloqueado baixar!!!!


A tarefa parece simples: Edite-as no programa IrfanView (http://www.irfanview.com/), usando a ferramenta recortar (selecione e recorte) para uma foto e a ferramenta resize (redimensionar) para a outra.


Como eu resolvi? Deixando para fazer o teste depois. Será a única maneira. E, pior, não vou nem poder explicar como fazíamos para editar as fotos nos sites Esporte Ágil e Ensaio Geral, porque era um processo tão automático: cola foto, melhora a claridade, redimensiona e salva com tal e tal tamanho. Tudo anotadinho, era só executar a tarefa no Fotoshop ou Fireworks. Era eu, praticamente, parte da máquina: que quando encontrava problemas recorria ao “menino do computador”!!!!

Se você que leu a matéria e quer deixar seu comentário de como foi editar imagens pelo programa IrfanView utilize o espaço abaixo:

Morando por mais algumas semanas em Brasília



Depois de seis meses em Brasília neste ano de 2009, voltei para fechar minhas atividades na Capital Federal - agora entre os meses de novembro e dezembro. Posso afirmar que este foi o ano dos concursos públicos.

Estudei muito e aprendi muito também. Tenho agora boas noções de Direito Constitucional, Direito Administrativo, Direito Tributário, Direito Previdenciário, enfim, tenho noções de que tenho muitos direitos. E ainda por cima aprendi que devo aprender mais ainda sobre a língua portuguesa, o maior instrumento de trabalho para quem está na mídia.

Aqui fui recebida primeiro na Vila Planalto (onde moram os construtores de Brasília) e agora na Asa Sul. Todos são lugares em que vivem pessoas com as quais tenho muito a aprender. Sempre fui recebida por pessoas de bom coração... foram elas que me abriram as portas... especialmente porque a vida de jornalista desempregada vinda de Mato Grosso do Sul não é fácil. É quase como andar sem lenço e sem documento...

Mas estou recompensada por tantas horas dedicadas ao estudo. Fui chamada para o Ministério da Fazenda em Rondônia e ainda posso exercer a minha profissão de comunicadora se precisarem de mais uma assessora no concurso da universidade federal douradense - em que estou em segundo lugar. Além de obter boas notas em provas prestadas para outras entidades.

Mas por que estou escrevendo esse texto? Para homenagear a todas as mulheres que fazem parte deste meu “rápido” histórico em Brasília. São elas a quem devo o muito que alcancei: tenho personagens a quem reverenciar.

Começando pela minha própria mãe, que fica com meu filho enquanto estou estudando (e não achem que ela fica feliz com toda essa história não – ela acha que é loucura pura, ela só não entende é que a loucura é deixar de ter estabilidade nos dias de hoje). Não posso me esquecer das minhas tias, da dona Salvadora, e também da Elba, Ayako, Yuri, Raquel, Luciana, Diocélia, Sivia, Dalízia,Terezinha, Aline, Liene, Adriana, Rosângela, Fatinha, Tânia, Geni, Isabelly e todas que me dão forças lá de meu Estado de origem ou de um pouco mais longe, como ali no Pará, a Marisa.

Entre as candangas, estão Myllka, Suely, Juci, Adriana, dona Luzia e Nina, Nacélia, Diva, Leide, Márcia, Ana Lúcia, Luciana. É apenas um resumo, pois tantas pessoas fazem o bem, sem olhar a quem!

E é assim, homenageando a força da mulher, que vou lembrando às várias outras companheiras que não somos mais e nem menos, somos pessoas com todos os direitos que venho aprendendo na vida, e a um mais fundamental e que interliga a todos os outros: o direito humano!


Ah, a foto acima é fazendo visitas no Assentamento Ernesto Che Guevara, no município de Sidrolândia (MS), que tem como significado o objetivo de seguir em busca de mudança!

Se você conhece alguma outra lutadora do povo e quer deixar registrado, use o espaço do comentário abaixo. Ao seu lado deve ter uma mulher de fibra: espalhe essa notícia para gente!

sábado, 21 de novembro de 2009

Agora sim, analisando os buscadores...

Caso alguém tenha lido a notícia anterior e não tenha entendido nada, eu explico: aqui a tarefa é realizar buscas na Web.

Não era qualquer busca, era o tema “crise na imprensa” (entre aspas para "tornar a busca específica"). Isso foi realizado dia 21/11/2009, após às 14 horas (horário do Estado de Mato Grosso do Sul) nos sites:

* Google: http://www.google.com.br

* Yahoo!: http://www.yahoo.com.br

* DeepDyve : http://www.deepdyve.com/

* Radar Uol: http://radaruol.uol.com.br

* Clusty: http://clusty.com/

* Bing : http://www.bing.com/

* Ask.com: http://search.ask.com/

* DogPile : http://www.dogpile.com/

Sem fazer nenhum tipo de propaganda, mas até agora só fazia buscas pelo Google (já está gravado na memória e há muitos anos não utilizava outros). Mas foi bom "descobrir" os outros.

Os usuários esperam a cada dia informações mais precisas, e são os buscadores que fazem o serviço mais pesado: "vasculhar" bilhões de páginas, como explica o tutoria da Puc-Rio, disponível em .

É algo até simples o que esses sites de busca fazem, uma vez que de tempos em tempos eles "preenchem" um banco de dados com as várias páginas existentes e com os critérios de busca, guarda e disponibilização de resultados.

Provavelmente por isso, em nenhum dos casos da busca feita a mesma sequência de páginas foi a mesma. Os filtros selecionam e nos mostram conforme foi definido aos seus "farejadores"!

Antes de concluir, um parêntesis: somente no Bing o texto do professor Carlos Castilho apareceu em primeiro lugar. (Carlos Castilho é o mestre que nos acompanha no curso Jornalismo 2.0 da Knight Center for Journalism). Além deste, apenas o Yahoo! o trouxe - em quinto lugar. No restante dos sites, o texto publicado no Observatório da Imprensa não aparecia entre os cinco primeiros (universo da pesquisa), mostrando que cada um dos buscadores utiliza indexadores diferentes.


E os buscadores, como funcionam:

Os sites em que a pesquisa aconteceu: Google, DeepDyve, Radar Uol, Clusty, Bing, Ask.com, DogPile e Yahoo! Resultados da busca realizada no dia 21 de novembro de 2009, por volta das 14h20 (horário de Mato Grosso do Sul), com o tema “crise na imprensa” :


Google: http://www.google.com.br
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Yahoo: http://www.yahoo.com.br
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UOL Busca: http://radaruol.uol.com.br
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DeepDyve: http://www.deepdyve.com/
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Bing: http://www.bing.com/

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Observatório da Imprensa - Código Aberto ...

A crise na imprensa já está no cardápio de temas discutidos pela opinião pública, mas para que a discussão não acabe num beco sem saída é necessário separar as ...
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SIP alerta para crise na imprensa dos EUA continua sendo relativamente baixo e que tem "um modelo econômico bastante diferente do americano". Já Mark Fitzgerald, colunista do ...
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home: news: blog: indique: mapa: contato ... Pesquisa: crise na imprensa reforça uso da web nos EUA
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Crise na imprensa | Jornal Pessoal

A agenda Amazônica de Lucio Flavio Pinto ... ahead nero 7.8.5 crack.nero ahead hardware requirements ahead nero home page. ahead nero demo download ahead nero 6 Ahead Nero 8 Ultra ...
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Clusty: http://clusty.com/

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* Yahoo! News - No results retrieved in 0.314 seconds.

Did you mean: "“cruise" na impresa
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A crise que abate o Times fez o jornal, pela primeira vez, aceitar um anúncio publicitário na primeira página, no início do mês. As negociações acontecem às vésperas do ... THE NEW YORK TIMES; Crise na imprensa tradicional ... THE NEW YORK TIMES; Crise na imprensa tradicional; Luciano Martins Costa; 19/1/2009...
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RSS e Google Reader: quais diferenças existem

Para comparar duas novas ferramentas (para mim!) de trabalho, testei o RSS ou “realmente simples” (disponibilizado na pasta Favoritos da Internet) e o Google Reader (http://www.google.com.br/reader/) esta semana.

Os dois utilitários, para quem como eu ainda os desconhece, evitam que o usuário visite várias vezes algum site apenas para saber se há atualizações, ajudando a controlar as novas publicações. Basta se inscrever no ícone alaranjado e criar uma transmissão em RSS no Fvorito, no Google, ou outro programa.

Na minha avaliação, pelos poucos dias que recorri a esses atalhos das atualizações dos sites, há vantagens e desvantagens.

Em princípio, o RSS me proporcionou uma interação mais rápida. Uma vez que aberta a internet, era só clicar no menu Favoritos e visualizar as notícias da página atualizadas. No primeiro dia cai na “armadilha” de solicitar “Abrir tudo em abas”! Ainda bem que era um teste e eu estava com tempo, pois foram várias páginas abertas. Aprendizado feito, quando desejava ver aquelas notícias preferi seguir pelo “Abrir (a página acompanhada)”.

Outro detalhe é que estão ali somente os títulos das últimas matérias inseridas. Ao contrário do Google Reader, em que a informação está de forma mais, não sei se a palavra é essa, organizada. O Reader também está interligado ao seu Gmail, facilitando o acesso à sua caixa de mensagens.

A página inicial do Google Reader é quase uma nova home-page: com as notícias organizadas no centro óptico. Em volta, estão várias ferramentas e dicas de melhor uso daqueles recursos. Vale lembrar que ainda estou testando...

Por outro lado, para ler as notícias via Reader é necessário primeiro se identificar, criar conta e tudo mais. Ao contrário do RSS que está ali, bem a sua frente, a poucos toques.

Não que eu seja econômica, mas quanto menos precisar clicar ou digitar, meus braços e mãos agradecem!!!

Ainda preciso utilizar mais vezes ambos, mas o primeiro contato já me valeu a experiência de conhecê-los. Trabalhar com jornalismo atualmente requer também acelerar a busca por informações. Bom, essa necessidade de atualização é geral!

Esqueci-me de dizer, fiz o teste utilizando apenas três páginas. Daqui mais um tempo, quando utilizar mais vezes e for me adaptando melhor, farei nova avaliação.

Aos que desejarem saber mais sobre essas e outras tecnologias voltadas para a comunicação, indico o livro de Mark Briggs, Jornalismo 2.0 – que está disponível gratuitamente na internet.

E se, você que estiver lendo esse texto, conhecer mais sobre o RSS ou Google Reader e quiser compartilhar comigo ou com outros leitores, deixe seu comentário no espaço abaixo. Afinal, a gente aprende fazendo e recebendo mais sugestões.

domingo, 15 de novembro de 2009

Buscando conceitos para entender a Web 2.0

Participei de encontros falando de como as pessoas aproveitam as vantagens das redes sociais. Estou no curso sobre Jornalismo 2.0. Enfim, todos os dias encontrando novidades na Rede. Mas não tinha me dado conta de que estava em meio a um novo modelo na Internet.

Afinal, ficou tão corriqueiro buscar informações com a ajuda do computador, que quase me esqueci que há pouco tempo utilizava apenas o e-mail e me dizia muito bem contemplada apenas com essa ferramenta (e nem vou lembrar de quando achava o fax uma boa solução para a assessoria de imprensa – esquece, vai!). Aos poucos aderi ao Orkut, Twitter e agora a um Blog. O que aconteceu?

Fui provocada a criar a página para fins de avaliação. E comparar a Internet 2.0 com a 1.0. Vamos lá (porque é uma novidade para mim, assim como um monte de outras nomenclaturas):

Para começar, busquei na Wikipédia (que também adveio com essa mudança de paradigmas...): Web 2.0 é a “segunda geração de comunidades e serviços”. Melhor ainda, significa “mudança na forma como ela (Web) é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações”.

Na página do programador de interfaces Marco Gomes encontrei que esta é a "Nova Web", ou seja, serve para "usar a Web como plataforma para aplicações e não apenas como meio de entrega expressa de conteúdo". Resumindo, que é o "usuário" quem produz "conteúdo e/ou altera o serviço (com facilidade)".

Completando essa busca de dados, no link http://sala19maxial.blogs.sapo.pt/309.html vi que o "utilizador" passou de simples "consumidor da informação" para ser um "consumidor e produtor da informação".

Era isso que havia mudado no modo de usar a Internet e eu não havia me dado conta. Assim como consegui (contando também com a ajuda do curso) a criar esse Blog pessoal em poucos minutos, tenho (e outras milhares de pessoas também) conseguido ser muito mais "autodidata" que há doze anos, quando comecei a usar a Rede nos tempos de faculdade.

Com o Google encontramos muito mais facilmente (lógico, às vezes não tão rápido) respostas a muitas das nossas dúvidas, muito mais que uma enciclopédia em baixo do braço.

Realmente, olhando bem, acho que estou sim no centro das atenções dessa nova era. Não só da tecnologia em si, mas de todo um conceito de uso. E é muito mais que simples bate-papo ou troca de mensagens instantâneas, é trabalho mesmo. Às vezes, até as entrevistas e sugestões de pauta acontecem via MSN, Orkut, Facebook, MySpace, Youtube e outros que ainda nem sei que existem.

Mudou muito! E as novas gerações talvez nem consigam imaginar o mundo sem um celular moderninho ou todas as interações possíveis de se fazer no mundo virtual (meu filho dá um verdadeiro baile nas avós!). E eu nem vou falar aqui dos excluídos de tecnologia, porque já entraria em outra longa discussão...