Participei de encontros falando de como as pessoas aproveitam as vantagens das redes sociais. Estou no curso sobre Jornalismo 2.0. Enfim, todos os dias encontrando novidades na Rede. Mas não tinha me dado conta de que estava em meio a um novo modelo na Internet.
Afinal, ficou tão corriqueiro buscar informações com a ajuda do computador, que quase me esqueci que há pouco tempo utilizava apenas o e-mail e me dizia muito bem contemplada apenas com essa ferramenta (e nem vou lembrar de quando achava o fax uma boa solução para a assessoria de imprensa – esquece, vai!). Aos poucos aderi ao Orkut, Twitter e agora a um Blog. O que aconteceu?
Fui provocada a criar a página para fins de avaliação. E comparar a Internet 2.0 com a 1.0. Vamos lá (porque é uma novidade para mim, assim como um monte de outras nomenclaturas):
Para começar, busquei na Wikipédia (que também adveio com essa mudança de paradigmas...): Web 2.0 é a “segunda geração de comunidades e serviços”. Melhor ainda, significa “mudança na forma como ela (Web) é encarada por usuários e desenvolvedores, ou seja, o ambiente de interação que hoje engloba inúmeras linguagens e motivações”.
Na página do programador de interfaces Marco Gomes encontrei que esta é a "Nova Web", ou seja, serve para "usar a Web como plataforma para aplicações e não apenas como meio de entrega expressa de conteúdo". Resumindo, que é o "usuário" quem produz "conteúdo e/ou altera o serviço (com facilidade)".
Completando essa busca de dados, no link http://sala19maxial.blogs.sapo.pt/309.html vi que o "utilizador" passou de simples "consumidor da informação" para ser um "consumidor e produtor da informação".
Era isso que havia mudado no modo de usar a Internet e eu não havia me dado conta. Assim como consegui (contando também com a ajuda do curso) a criar esse Blog pessoal em poucos minutos, tenho (e outras milhares de pessoas também) conseguido ser muito mais "autodidata" que há doze anos, quando comecei a usar a Rede nos tempos de faculdade.
Com o Google encontramos muito mais facilmente (lógico, às vezes não tão rápido) respostas a muitas das nossas dúvidas, muito mais que uma enciclopédia em baixo do braço.
Realmente, olhando bem, acho que estou sim no centro das atenções dessa nova era. Não só da tecnologia em si, mas de todo um conceito de uso. E é muito mais que simples bate-papo ou troca de mensagens instantâneas, é trabalho mesmo. Às vezes, até as entrevistas e sugestões de pauta acontecem via MSN, Orkut, Facebook, MySpace, Youtube e outros que ainda nem sei que existem.
Mudou muito! E as novas gerações talvez nem consigam imaginar o mundo sem um celular moderninho ou todas as interações possíveis de se fazer no mundo virtual (meu filho dá um verdadeiro baile nas avós!). E eu nem vou falar aqui dos excluídos de tecnologia, porque já entraria em outra longa discussão...
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