domingo, 24 de julho de 2011

Propaganda de Guerra

“Quero você no exército dos Estados Unidos!”



Quantas pessoas morreram em guerras, defendendo seus países?

Estava lendo sobre a 1ª Guerra Mundial e pensando o que levava cidadãos comuns às frentes de batalha. Só entre 1914 e 1918, quase 20 milhões de pessoas foram mortas (20 milhões de seres humanos!!!).

Logo me deparei com a parte do texto que comparava o poder da propaganda às outras armas letais (metralhadoras, tanques, canhões...).

Os norte-americanos entraram em 1917 no conflito – que, diga-se de passagem, mudou a geografia mundial –, já quase no fim da guerra. E o pôster acima pode ser considerado um dos grandes ícones do século XX.

Muitos outros impressos foram utilizados, inclusive os direcionados às mulheres. Convocando-as para atuar diretamente nos fronts, ou aqueles em que o Tio Sam convencia as donas-de-casa a economizarem os produtos alimentícios, entre outros.






Do outro lado da barricada:



As nações que estavam guerreando souberam utilizar muito bem as “armas” da propaganda. Neste cartaz alemão (ao lado), aparece a figura de Adolf Hitler como a solução para por fim à crise alemã.



Já neste aqui, criado a pedido de Paul Joseph Goebbels – o maior propagandista da Alemanha Nazista –, a imagem exalta o olhar dos soldados para o futuro.

Enfim, são apenas alguns exemplos do poder que a comunicação pode ter em diversos momentos, seja para ser utilizada para o bem ou não.

sexta-feira, 22 de julho de 2011

Estruturando a notícia

Com este estudo sobre as formas de se divulgar uma informação, encerro as anotações que colhi das aulas de Português da professora Gisele Matos na Fundação Rede Amazônica. Vamos aos fatos!

Textos informativos: relatam acontecimentos da atualidade de maneira clara e objetiva, limitando-se a divulgar os fatos, dividem-se em:

Notícia: é o relato objetivo de algo atual e de interesse geral, acompanhado das circunstâncias explicativas dignas de destaque. Está dividida em manchete, lead (parágrafo inicial que responde Quem? O quê? Quando? Onde? Como? Por quê?) e corpo da matéria.

Entrevista: consiste em um diálogo do jornalista com uma ou mais pessoas, mostrando os pontos de vista sobre algum tema. As perguntas devem ser claras, diretas, relacionadas entre si e ordenadas.

Reportagem informativa: possui menor atualidade que a notícia, mas também é realizada em função do interesse do leitor. Abrange muitos assuntos e normalmente vem acompanhada de fotografias, sendo assinada pelo autor e relatada em terceira pessoa. Apesar de ter a mesma estrutura que uma notícia, respondendo ao lead, no corpo da matéria há mais liberdade para o redator trabalhar o formato do texto.

Textos interpretativos e opinativos: buscam explicar melhor os fatos, na tentativa de situar o contexto em que aconteceram. Expõem ideias partindo do conhecimento dos acontecimentos e suas repercussões, usam de avaliação, opinião e análise do autor ou do jornal. Entre eles estão:

Crônica: em geral quer surpreender ou emocionar o expectador, organiza o conteúdo de forma coerente e trata de temas variados, sempre respeitando a personalidade do jornalista que a escreve.

Textos satíricos: envolvem as charges e caricaturas, feitas a partir do olhar irônico sobre os fatos e críticas, às vezes, exacerbadas, são formas de comunicação estimulantes e saborosas.

Editorial: texto sem assinatura que expressa a opinião ou ponto de vista do veículo de comunicação a respeito de um fato relevante ou de atualidade imediata. Sempre é veiculado num espaço fixo do jornal ou da revista. São escritos a partir da apresentação do tema, análise dos fatos, conclusões e consequências dessa análise.

Cartas ao editor: são textos dos leitores dirigidos ao jornal, quando se comentam notícias, denunciam, elogiam ou esclarecem fatos.

Artigo de opinião ou comentário: avalia o fato e traz orientações aos leitores. O autor se responsabiliza por sua opinião assinando o texto, explicando de modo pessoal as notícias, apresentando-as em sua abrangência e circunstâncias.

quinta-feira, 21 de julho de 2011

Curso de Mídia Training foi realizado em Porto Velho

Estar preparado para atender a imprensa é uma das finalidades do Mídia Training. Aqui em Porto Velho, o Sistema FIERO (Federação das Indústrias do Estado de Rondônia) realizou um treinamento no dia 19 de julho, conduzido pelo jornalista Marcelo Bennesby. Confira como foi o curso, de acordo com informações do site da FIERO:

O superintendente do IEL/RO, Nazareno Gomes Barbosa deu às boas vindas apresentou o facilitador aos participantes. Nazareno destacou a importância dos temas abordados pelo jornalista durante o treinamento Mídia Training, que é um treinamento para que qualquer pessoa, ao ser entrevistada, atenda às expectativas do entrevistador sendo clara, objetiva e precisa.

Bennesby explicou que vários cuidados devem ser tomados antes de atender uma solicitação de imprensa: a linguagem corporal, a informação visual que se quer passar, o uso correto do idioma, o conhecimento irrestrito da informação, a objetividade e clareza no trato da mensagem são algumas das dicas essenciais para atingir o resultado pretendido. “O entrevistado deve ter em mente que o jornalista comanda a entrevista, para isto deve-se considerar as características de cada veículo, seja televisão, rádio, jornal, revista ou internet”, disse.

Mídia Training permite uma fala segura e um bom relacionamento com a imprensa em geral, melhorando a sua imagem. “Use a força da comunicação a seu favor. Melhore a comunicação corporativa com os públicos interno e externo. Mídia Training não é uma técnica desenvolvida para manipular a atuação dos jornalistas ou minimizar a ação da imprensa, ao contrário, ela ajuda a evitar enganos, distorções e omissões. É um programa de treinamento voltado principalmente para diretores do setor público e privado, e porta-vozes de empresas e instituições diversas, com o objetivo de prepará-los para o relacionamento adequado com a imprensa”, afirmou o jornalista durante sua exposição.

Durante o treinamento, que contou com cinco horas de carga horária, Bennesby abordou temas como construção de porta-vozes; construção da estratégia de comunicação; o discurso na TV; linguagem não verbal; tipos de entrevista: o papel do assessor; entre outros. Ele também exibiu vídeos para exemplificar sua explanação.

De acordo com o jornalista, com mais de 18 anos de experiência profissional, contar com o apoio de uma equipe de comunicação especializada que conheça os critérios jornalísticos é a garantia de zelar pela imagem, conquistar credibilidade, ganhar mais visibilidade e ter contato com os formadores de opinião. “Antes de tudo, seja uma fonte de informação confiável. É importante, mais do que saber dia, horário e quando a entrevista será divulgada, ter informações sobre o entrevistador, para que tipo de programa foi convidado, se haverá debate com outras pessoas e, nesse caso, quem serão os participantes”, recomenda Bennesby.

Fonte: http://bit.ly/mZ139Y

quarta-feira, 20 de julho de 2011

Feliz Dia do Amigo, caros leitores!

Aproveitando que hoje é o Dia do Amigo (20 de julho), quero agradecer a todos que passam por meu blog. A todos meus amigos e a todas as minhas amigas, o meu muito obrigada.



Compartilho o Abraço do Livro, que recebi de sugestão dos companheiros Adalberto Pintan e Viviane Camelo, que me fazem companhia na Assessoria de Comunicação e Eventos do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia).

E abraçar um livro é mais que um abraço, afinal, meus livros são um refúgio em muitas das horas! E são meus companheiros eternos de estudo!

sábado, 16 de julho de 2011

Mais sobre Comunicação e Língua Portuguesa

Na aula de Língua Portuguesa, que estudamos no módulo anterior do Curso Técnico em Rádio e TV, vimos as estruturas das notícias nos jornais impressos. O tema sempre é importante porque são os meios de comunicação de massa que aproximam e informam a sociedade.

A mensagem jornalística utiliza três códigos em sua linguagem: linguístico, icônico e tipográfico. No código linguístico estão elementos do post anterior (clareza, precisão, concisão e estilo atraente).


Fotografias, desenhos, gráficos, diagramas, mapas e infográficos fazem parte do código icônico, que servem para enfatizar a comunicação. A exemplo da charge utilizada na maioria dos jornais impressos, que muitas vezes criticam algum tema utilizando a linguagem do desenho.

Já o código tipográfico utiliza-se dos recursos de localização dentro jornal (cadernos e seções em que foi publicada a matéria), espaço (número de colunas ocupadas pela matéria), contexto (conteúdo das notícias que a rodeiam), tipo e corpo das letras (pode reduzir ou aumentar o efeito da notícia) e quadro de destaque (para ressaltar a notícia, inserindo-a num Box).

Também é interessante falar sobre a manchete, primeiro elemento a chamar a atenção do leitor de jornal. Por isso, deve realçar a novidade da notícia, estar no tempo presente do modo afirmativo e reproduzir a informação fielmente.

domingo, 10 de julho de 2011

EBC e suas várias funções


De acordo com o próprio Regimento Interno, a EBC (Empresa Brasil de Comunicação S.A.) “é uma empresa pública, organizada sob a forma de sociedade anônima de capital fechado, vinculada à Secretaria de Comunicação Social da Presidência da República”.

Para quem trabalha na área de comunicação do serviço público federal é interessante conhecer mais sobre a EBC, pois de acordo com a legislação pode-se fazer a contratação direta dessa Empresa por meio de dispensa de licitação, desde que o valor por ela ofertado seja compatível com o mercado. Por ser uma empresa que presta serviços de radiodifusão, ela está apta a distribuir a mídia dos diversos órgãos públicos que assinam contrato com a EBC Serviços. Em jornais espalhados por todo o Brasil é possível encontrar editais que foram publicados por meio da EBC. Normalmente o órgão público envia o texto pronto, dentro do Manual de Padronização Visual da Publicidade Legal, e a EBC “finaliza” essa arte e faz a publicação.

E mesmo para os demais cidadãos, saber sobre o funcionamento da EBC é interessante, uma vez que é a EBC a responsável por programas como “A Voz do Brasil”, por exemplo. E ela presta serviços, também, a empresas privadas.

No site da EBC encontramos que sua criação foi “para suprir uma lacuna no sistema brasileiro de radiodifusão com o objetivo de implantar e gerir os canais públicos”. Entre suas atividades estão a TV Brasil (televisão pública nacional), que está no ar desde 02 de dezembro de 2007. Além de manter a Agência Brasil (agência de notícias) e mais oito emissoras de rádio, que compõem a Rede Pública de Rádio da EBC (Rádio Nacional AM Brasília, Rádio Nacional FM Brasília, Rádio Nacional AM Rio de Janeiro, Rádio MEC AM Rio de Janeiro, Rádio MEC AM Brasília, Rádio MEC FM Rio de Janeiro, Rádio Nacional do Alto Solimões, Rádio Nacional da Amazônia e Radioagência Nacional).

Para saber mais sobre a EBC, procure a Lei 11.652/2008 (criação) ou o Decreto 6.689/2008 (Estatuto).

Concurso – Havia me proposto fazer uma pesquisa sobre a atuação da EBC no mês de maio, quando precisamos utilizar seus serviços. Mas o que me apressou a fazer este post foi a aproximação da abertura das inscrições para o concurso público, entre dias 15 de julho e 07 de agosto. São 537 vagas - 281 de nível superior e 256 de nível médio - para trabalhar em Brasília, Rio de Janeiro, São Paulo, São Luís e Manaus.

Clique aqui e saiba mais informações sobre esse concurso.

De acordo com informações da EBC, a prova para todos os cargos deverá será aplicada no dia 25 de setembro, nos períodos da manhã e da tarde. A taxa para os cargos de nível superior é de R$ 62 e R$ 37 para nível médio.

Caso você também seja um jornalista concurseiro, eis uma boa oportunidade!

sábado, 9 de julho de 2011

O segredo

Não sei se é apenas mania minha, ou todos os jornalistas têm anotações em vários pedaços de papel. Numa dessas anotações, guardada dentro dos meus livros, encontrei o segredo para se fazer uma grande reportagem. A equação seria assim:

GR = BC + BF + TT

A “fórmula” foi passada pelo jornalista Marcelo Canellas em sua vinda a Porto Velho no mês de maio (para entrega do Prêmio MP-RO de Jornalismo), mas na verdade é uma fala do jornalista José Hamilton Ribeiro/Globo Rural.

Na tradução da receita está que a Grande Reportagem é igual a Bom Começo mais Bom Final mais Trabalho e Talento elevados à enésima potência.

É da essência do jornalista ter espírito livre, afirmou em sua fala o jornalista da Rede Globo. “A tecnologia é maravilhosa, mas o que vai fazer a diferença é o profissional, o jornalista”, sentenciou ele.

Humildade é outro segredo que ele compartilhou com os presentes. “É preciso ter humildade profissional para saber que jornalismo pode muito, mas não muda a realidade”. Ou: “jornalismo não muda o mundo, apenas mostra o que pode ser mudado”.

Outro ponto que ele levanta é de ser sempre bom refletir sobre o jornalismo que estamos fazendo: “a ética do jornalista é a ética do cidadão”.

A primeira vez que Marcelo Canellas esteve na capital rondoniense foi em 1994, para cobrir as eleições presidenciais. Ele conta que precisou se dirigir a Ouro Preto do Oeste, pois lá aconteceu um fato inusitado: a apuração dos votos foi realizada sem energia elétrica, o que o levou a fazer a matéria à luz de velas. O cinegrafista foi o Gildo Alves, da TV Rondônia.

Em seus mais de 20 anos de profissão, Canellas cobriu a chacina da Candelária, o massacre de Eldorado dos Carajás, entre outros temas. Segundo ele é importante manter a independência e a liberdade de pensamento, além de “tentar mudar a agenda de pensamento de onde a gente trabalha”.




Com o tema MP-RO como defensor da sociedade, o Ministério Público de Rondônia buscou ao premiar reportagens de TV, Rádio, Web e Jornal mostrar que ambos os trabalhos (imprensa e dos membros do MP estadual) são de cidadania. Afinal, o Brasil precisa de uma imprensa livre e de um Ministério Público atuante para ser um País desenvolvido.

Assessoria de Imprensa e um pouco de história

Em 1906, Ivy Lee abandona sua atividade como jornalista e abre um escritório para melhorar a imagem do mega capitalista americano John Rockefeller, até, então, um dos magnatas mais importantes dos Estados Unidos. Yve Lee acabava de inaugurar qual importante atividade ligada à comunicação corporativa?

a) O jornalismo empresarial.
b) As Relações Públicas.
c) Os primeiros conceitos de marketing
d) O marketing institucional.
e) O planejamento estratégico empresarial.



Esta é uma história que sempre terei que recordar e estudar. Afinal, foi a partir de Ivy Lee que surgiu o trabalho das assessorias de comunicação ou de relações públicas. Portanto, letra B é a alternativa correta na prova aplicada no concurso 2010 da UFMS (Universidade Federal de Mato Grosso do Sul).

Buscando mais informações sobre o tema assessoria de comunicação, encontrei o texto de Roger Bittencourt "Assessoria de imprensa: mercado em expansão", em que se discute a distinção entre jornalista de redação e de assessoria de imprensa. Para mim, sempre serão funções profissionais que buscarão a divulgação de fatos. E o próprio autor mantém clara essa ideia, “os assessores e jornalistas de redações trabalham com a mesma matéria-prima – a informação”.

Por isso a conclusão dele não poderia ser diferente: a “atividade é, sim, função jornalística, hoje desenvolvida por profissionais com experiência e competência e que merecem o respeito das redações. E por ser trabalho para jornalistas, assim também deve ser encarado pelo assessores no que tange à criatividade, à busca da informação, à veracidade e à ética.”

“Recente pesquisa da Universidade de São Paulo junto à mídia mostrou que mais de 80% das notícias publicadas em jornais tiveram origem em estímulo externo, ou seja, não partiram de dentro das redações (pautas próprias). Não se tem o dado, mas com certeza boa parte destas informações foram geradas por assessorias. E a tendência é aumentar”, mostra o artigo de Bittencourt.

E para quem atua nos diversos níveis do setor público (municipal, estadual e federal ou executivo, legislativo e judiciário) a indicação do autor sobre manter a ética permanece: “A ética que rege a assessoria de imprensa do órgão público é a mesma que serve para a iniciativa privada, ou deveria ser, e as prerrogativas são as mesmas”.

Bom, Ivy Lee abriu as portas empresariais para essa importante função. Agora é a vez de trabalharmos fortalecendo a imagem de nossas instituições sem perder de vista que temos um dever social: informar aos diversos públicos sempre com a verdade.

domingo, 3 de julho de 2011

Imprensa Nanica x Imprensa Marrom

“A imprensa alternativa, reconhecida pelos periódicos que se tornaram uma opção de leitura crítica em relação à grande imprensa, especialmente no período da ditadura militar no Brasil nos anos setenta, é chamada de imprensa nanica”.


“Luís Alberto Caldeira, em matéria publicada no dia 8/6/06, no site do Observatório da Imprensa, afirma que o cadáver exposto nas bancas da cidade (e que posteriormente será também posto à vista em nossas casas ou na biblioteca próxima) é o maior exemplo da sujeira que insiste em coexistir no jornalismo. É a carne podre vendida como filé a baixos preços para quem tem fome de manchetes sangrentas. Imundice que poderia aparentar o amarelo da covardia – ou do yellow journalism, mas que no Brasil, é caracterizado pelos tons da imprensa marrom”.

Dois temas diferentes, mas que envolvem denominações do jornalismo.

O primeiro caiu em prova da UERJ (Universidade Estadual do Rio de Janeiro) em 2002 e o segundo fez parte do concurso para Analista de Comunicação Social do MPUND, em exame elaborado pela Fundação Carlos Chagas. Enquanto um fala de um jornalismo mais crítico, o outro é o exemplo do noticiário “espreme que sai sangue”, “vendedor de desgraças” ou de “ética duvidosa”.

O blog do jornalista Jonas Gonçalves traz imprensa marrom como “rótulo dado aos veículos de comunicação que utilizam tragédias, sexo, violência, fatos bizarros, diagramação escandalosa (em especial, jornais no formato tabloide) e panfletarismo político continua a existir, embora em uma forma mais amena do que o finado NP (Notícias Populares)”.

Já a Wikipédia mostra que esse tipo de jornalismo (que também pode classificado de Imprensa Cor-de-rosa) “é a forma como podem ser chamados órgãos de imprensa considerados publicamente como sensacionalistas e que busquem alta audiência e vendagem através da divulgação exagerada de fatos e acontecimentos”.

Enfim, podemos perceber que nesse tipo de publicação realmente há transgressão da ética jornalística tradicional, pois a notícias é divulgada com pouco escrúpulo, apenas visando lucro.

Revolucionário – Por outro lado, existe um jornalismo mais engajado, feito de forma alternativa. De acordo com o site Web Artigos:

A Ditadura Militar implantada no Brasil entre 1964 e 1985 com seus instrumentos de exceção, tais como a Lei de Segurança Nacional, a famosa Lei de Imprensa, a censura prévia e outros, acabou impulsionando um dos fenômenos que marcou a história do jornalismo brasileiro e, por que não afirmar, a própria história do País: a chamada imprensa alternativa ou imprensa nanica.

Como tudo no país estava amordaçado pelo regime militar, a única forma de a sociedade tomar conhecimento do que estava acontecendo era pela imprensa alternativa, que noticiava, em seus periódicos, quando furava o cerco da ditadura, os graves crimes praticados no Brasil, como as mortes de presos políticos, as formas de torturas, a ostensiva conivência do Estado com grupos nacionais e multinacionais que controlavam a economia, a violação dos direitos humanos, a dívida externa e outros temas de interesse geral da população.


São exemplos daquela época de imprensa nanica: O Pasquim, Extra, Verve e outras. Em texto da UFCG (Universidade Federal de Campina Grande) temos que “João Antônio Ferreira Filho (1937 - 1996) contista brasileiro nascido em São Paulo (SP)” ... “criou a expressão imprensa nanica no jornal O Pasquim”.


João Antônio, conforme a Revista 14, “cunhou a expressão “imprensa nanica”, num artigo pr’O Pasquim. Em 1968, na (Revista) Realidade, ele criou também o primeiro conto-reportagem do jornalismo brasileiro, chamado Um dia no cais. Sina de pioneiro, como se vê”.

Jornalismo e Imagem

Aprender a fazer, fazendo. Esta foi a metodologia utilizada no Curso de Automaquiagem, realizado no SENAC/Porto Velho, de 27 de junho a 01 de julho. Fiz o curso buscando qualificação na área de imagem pessoal.


Afinal, entre minhas atribuições como jornalista e assessora de comunicação estão fotografar e gravar imagens jornalísticas, gravar/ilustrar entrevistas e matérias. Onde trabalho, equipamentos de filmagem serão adquiridos. Futuramente poderemos realizar gravações em geral e fazer, quem sabe, vídeo relises. Ampliando nossas atividades para além de textos utilizados na área dos impressos.

Com o curso, aprendi a identificar materiais e produtos de maquiagem e vi formas corretas de aplicação; preparar a pele (limpeza, tonificação e hidratação); realizar a autoaplicação da maquiagem e até mesmo, para as alunas que desejarem iniciar o trabalho de maquiadora.

A professora de imagem pessoal e beleza, Evandra dos Santos Nascimento, explica que sempre que for utilizar algo na pele - antes e depois - é preciso fazer a limpeza e a tonificação. “Ajuda a não agredir a pele, a não envelhecer”. Ela ainda faz um alerta para a área dos olhos, que é muito sensível.

Para sair de casa, a professora diz que se a pessoa não pode fazer uma maquiagem completa, no mínimo tem que fazer uma boa limpeza, aplicar um corretivo no rosto, um delineador nos olhos e um gloss na boca.


“Aprendi a nunca mais colocar maquiagem sem preparar o rosto”, diz a aluna Franciele Aparecida de Lima Honorato.

No caso da TV ou de uma sessão de fotos, Evandra Nascimento comenta que até pode carregar sim na maquiagem, desde que seja com harmonia, para não prejudicar a imagem. “Se carregar o olho, diminui na boca. Ou se carregar na boca, diminui no olho”.

E os homens, sem preconceitos, podem se preparar para as filmagens. Basta observar a diferença entre os apresentadores e os entrevistados na rua. Existe cor na pele dos profissionais masculinos. Segundo Evandra, o bom seria realizar a limpeza do rosto, fazer uso de um corretivo do tom da pele ou um tom mais claro e do pó translúcido. Se ele permitir, fala a professora, pode ser utilizado um gloss rosado/cereja (retirando o excesso) ou fazer uso da técnica de o apresentador dar “mordidinhas” nos próprios lábios para ficarem avermelhados.

Lembrando que em jornalismo o recomendado é utilizar uma maquiagem leve, por exemplo, usando batons de tom suave para deixar a pessoa mais sóbria e elegante e sombras em tons tendentes para a cor marrom.

No blog da jornalista Agda Aquino encontrei os 10 mandamentos dela sobre o jornalismo e a maquiagem:

1° Amar o pó compacto acima de todos os outros itens de maquiagem
2° Não usar blush em vão
3° Guardar maquiagem com brilho para festas pessoais
4° Não exagerar
5° Não borrar
6° Não combinar a cor da sombra com a cor da roupa
7° Não cobiçar base e pó em tons diferentes do da sua pele
8° Não usar gloss ou batons em tons fortes
9° Combinar a maquiagem com o horário do telejornal
10° Não pecar contra o bom gosto e a discrição

E já que estamos falando de maquiagem, não poderia deixar de lembrar que os acessórios também devem ser utilizados com cautela pelos apresentadores. No link abaixo, Glória Maria perde um brinco (diga-se de passagem, grande) na hora de sua fala no Fantástico:



Aqui fica a dica, acessórios, roupas e maquiagem não devem chamar mais atenção que a informação. Nós somos apenas os transmissores das notícias.

O que é o erro?

Todos os dias buscamos fazer nossas atividades da melhor maneira possível. Mas imprevistos acontecem.



Segundo o Dicionário Priberam da Língua Portuguesa, erro é - entre outras definições - o ato de errar, inexatidão, desvio do bom caminho, engano, desacerto, incorreção.

Muitas vezes o problema ocorre por excesso de confiança, falta de preparação, problemas técnicos, acidentes, enfim, uma gama de fatores podem influenciar nosso trabalho. Especialmente para o jornalismo nas transmissões ao vivo, os escorregões ficam mais à vista. Alguns deslizes, como falar um palavrão no ar, podem mostrar um “defeito” de casa! Sem falar os problemas de falta de ética mesmo, mas isso é outro assunto.

Na semana que passou, uma queda não tirou o foco da apresentadora da retransmissora manauense da Rede Record, mesmo que a equipe tenha tirado rapidamente a imagem do ar, a profissional manteve o bom humor para continuar a apresentação. Conforme o vídeo abaixo:



Mas não é só no “ao vivo” que as imperfeições aparecem. Na web também se comete erros. E quando um site traz informação inexata, precisa de correção, que pode vir por meio de “Nota da Redação” ou mesmo substituição/publicação de uma nova matéria.

Para mim, com esse blog, tenho feito da escrita um exercício mental. Vejo que assim como o exercício físico contribui para manter a forma, ler/estudar/resumir textos melhora a minha capacidade de interiorizar temas. E, por isso, conto com você que lê os textos aqui publicados para que me alerte quando encontrar algum erro.

Lembre-se: é preciso ousar sempre! E estar pronta para levantar quando cair!