Fiz o Curso Estratégia, Qualidade e Marketing da Escola Aberta. Como tive uma boa avaliação na prova final, acho interessante deixar aqui o registro do que considerei como melhor resposta do teste feito.
1 - A que se deve a evolução do processo de pensamento estratégico?
Inicialmente estratégia era um termo muito mais ligado à área militar, passando com o tempo e a evolução das relações comerciais, das necessidades de melhora em cada tipo de negociação, a ser levada para a área empresarial, especialmente após a revolução industrial e a fabricação de produtos em maior escala. Assim, o pensamento estratégico também vem evoluindo, pois se antes poucas pessoas decidiam/planejavam dentro de uma organização, atualmente é cada vez maior o número de pessoas chamadas a participar.
2 - A que está relacionada a evolução do processo de Administração Estratégica?
Nas décadas mais recentes, houve necessidade de mais amplitude, chegando à Administração Estratégica, porque a missão da empresa ficou mais complexa, a direção precisava ter um foco mais a longo prazo, com maior agilidade. E isso aconteceu junto com as transformações sociais, deixando modelos rígidos para trás. Hoje vê-se que tudo é um processo.
3 - De que resultam as atividades de planejamento?
Nas organizações, as atividades de planejamento nascem a partir de decisões presentes, tomadas a partir do exame do seu impacto no futuro. Mas que também dependerão de um processo decisório, como bem lembrou a apostila deste curso, antes, durante e depois da elaboração e implementação desse planejamento na empresa.
4 - Qual é o produto final do processo de planejamento?
Um plano estratégico. Este contemplará objetivos de longo prazo e as ações para alcançá-los, afetando a organização como um todo.
5 - Defina cenário.
Pode ser a descrição, qualitativa e/ou quantitativa, de situações futuras ou hipotéticas, a respeito da empresa, região, país ou bloco, dentro de um determinado horizonte de tempo. Como também o levantamento de hipóteses, projeções de acontecimentos que conduzam à situação futura. É a busca por contextos, descrevendo possíveis futuros, imagináveis ou desejáveis.
6 - Defina prospectiva e como ela se impõe em nossa sociedade.
Prospectiva é uma reflexão sistemática, que visa orientar a ação presente à luz dos futuros possíveis. Inserida em nossa sociedade, de múltiplas possibilidades e de diversas mudanças, a prospectiva não elimina incertezas na visualização de cenários, mas tenta reduzi-las tanto quanto possível. Ela se impõe em nossa sociedade em razão dos efeitos conjugados e de dois fatores principais:
a) em primeiro lugar, a aceleração das mudanças técnicas, econômicas e sociais exige uma visão de longo prazo, pois quanto mais rápido andamos, mais distante os faróis devem alcançar; e
b) em segundo lugar, os fatores de inércia ligados à estrutura e aos comportamentos mandam semear hoje para colher amanhã.
7 - Quais as principais características ou atributos de qualidade das abordagens do futuro por meio de cenários?
De acordo com nosso estudo, são:
- Visão global da realidade.
- Ênfase nos aspectos qualitativos da realidade atual ou do futuro.
- Relações entre variáveis e atores vistas como estruturas dinâmicas, que comportam mudanças qualitativas ao longo do horizonte de projeção.
- Concepção do futuro como a motivação básica das ações e decisões do presente.
- Visão plural do futuro.
- Adoção de modelos conceituais, métodos qualitativos e quantitativos e de uma visão probabilística dos fenômenos.
- Consideração explícita dos atores envolvidos.
- Pertinência, coerência, plausibilidade e credibilidade.
8 - Descreva os tipos de cenários.
- Cenários Normativos: Aqui são traçados futuros desejados, buscando modos de alcançá-lo, a partir da situação atual.
- Cenários Exploratórios: Não se faz opção por um futuro, na verdade se caracterizam futuros possíveis ou prováveis dentro de um contexto considerado mediante a simulação e o desdobramento de certas condições iniciais.
- Cenários de Referência: Caracterizam a evolução futura, ou seja, nestes cenários são descritos o futuro considerado como de ocorrência mais provável no momento da previsão.
- Cenários Alternativos: São futuros de menor probabilidade de ocorrência que o descrito no cenário de referência, ampliando, mas delimitando o leque de possibilidades do futuro.
9 - Disserte sobre os usos e aplicações de cenários.
Para iniciar o ano 2000, o Governo do Estado lançou o “MS 20-20, Cenários e Estratégias de Longo Prazo para Mato Grosso do Sul”. Era uma projeção de futuro, com cenas de curto, médio e longo prazo, que mostrava ameaças e oportunidades, baseadas em obras, políticas, infraestrutura e outros que eram projetados como cenários para o ano de 2.020. Portanto, planejando e visualizando possibilidades dentro de um contexto nacional/mundial/local, vendo ambientes externos e internos, para aquela região brasileira os próximos 20 anos. Tema esse agora estudado para compreender as ações de estratégia, planejamento e marketing, haja vista ser uma das possibilidades de uso e aplicação de cenários dentro de um planejamento governamental.
Ligados aos estudos de mercado, referem-se a planejamento estratégico em tempo real, referência para negociação, análise de projetos, apoio à decisão e instrumento de mudança ou educacional. Dentro do planejamento, por antecipar possibilidades futuras de médio e longo prazo, os cenários deveriam sempre nortear decisões, pois demonstram desafios e possibilidades, que se bem analisadas podem evitar/acentuar crises.
Mudei de estado, mudou-se o governo, mas acredito que aquele momento foi como organização e planejamento do desenvolvimento, pois projetar cenários serve para manter uma visão estratégica, independente de qual mercado se atua: público, privado ou misto.
10 - O modelo para análise estrutural da indústria é complementado pela introdução de aspectos relativos à análise das características internas à organização. O modelo Porter tem como A base de sua metodologia a análise das cinco forças competitivas a que atuam sobre um segmento industrial e de suas implicações estratégicas. A vantagem competitiva surge, fundamentalmente, do valor que uma empresa consegue criar para seus clientes e que ultrapassa o custo de fabricação da empresa. O valor superior provém da oferta de preços mais baixos do que os da concorrência para bens equivalentes, ou pelo fornecimento de bens que compensem um preço mais alto. Quais são essas cinco forças?
11 – Como os japoneses analisaram a concorrência na indústria automobilística?
Eles foram conhecer/aprender com especialistas norte-americanos. E PLANEJARAM cuidadosamente o que tinham de fazer a partir desse aprendizado. De acordo com o que mostra nossa apostila, eles compreenderam o funcionamento dos principais mercados de consumo nos Estados Unidos e na Europa. Em seguida, estudaram a concorrência mundial. Visitaram os Estados Unidos, para analisar e aprender com os futuros concorrentes: General Motors, Ford, Chrysler e American Motors. Fizeram perguntas, participaram de reuniões, tiraram fotografias, mediram, avaliaram, estudaram e traçaram planos. Nisso, mostraram o quanto é importante identificar e analisar os concorrentes atuais e potenciais, visto que as indústrias norte-americanas nem chegaram a saber o que as atingiu, embora o sucesso estrondoso dos carros japoneses só ocorresse uma década ou mais depois.
12 – O que você entende por Qualidade?
Excelência, com compromisso e versatilidade, algo bom, bem feito e que recomendamos aos amigos, que nos deixe satisfeitos. Se for pensar bem, definir qualidade não é algo fácil, especialmente pensando na área industrial, está muito ligado a sensações, sentimentos, gostos, preferências... Se for ver em relação a um grande número de pessoas, realmente alguns produtos “agradam” mais que outros, seja em função de possuir um padrão de fábrica, uma marca, uma durabilidade, um compromisso, um procedimento, enfim, diversos fatores influenciam na formação desse conceito de qualidade.
13 – Descreva as três “eras” relacionadas à gestão da qualidade.
Para se chegar à Gestão de Qualidade atual, as três esferas são:
- Era da inspeção: é a primeira fase, que marca a Revolução Industrial, quando Taylor instituiu o papel do inspetor. Os produtos são verificados um a um. Feita pelo próprio produtor, o foco principal estava na detecção de eventuais defeitos de fabricação, sem haver metodologia preestabelecida para executá-la.
- Era do controle estatístico: nesta fase os produtos são verificados por amostragem, pois cresceu muito a demanda/produção mundial. O controle continua no produto e localização de defeitos.
- Era da qualidade total: aqui se passa a controlar o processo produtivo e a empresa toda é responsável. O foco está na prevenção dos defeitos. E trabalhando preventivamente é possível reduzir os custos de manutenção e desperdício de matéria-prima.
14 – Descreva os conceitos de cliente externo e interno.
Cliente externo – pessoas ou organizações que compram o que um indivíduo ou uma organização vende.
Cliente interno – eles não estão necessariamente fora da empresa. Diz-se que cliente é qualquer pessoa (ou qualquer empresa) que recebe e usa o que um indivíduo ou uma organização fornece.
Também é importante frisar a necessidade de conhecer o cliente para se identificar suas necessidades, anseios, desejos, aspirações, fatores que podem levá-lo à satisfação ou não.
15 – De acordo com o conteúdo estudado defina:
• Melhoria contínua: É parte do processo de Gestão de Qualidade. Consiste em medir os principais índices de qualidade e de outros processos em todas as áreas e tomar providências para melhorá-los. Necessitando que sejam traçados objetivos realistas para serem transformados em ação.
• Gestão pela Qualidade Total: Prática de gestão que visa melhorar a competitividade, a eficácia e a flexibilidade da organização por meio da otimização dos processos que compõem o sistema organizacional. É um sistema permanente de longo prazo, que se fundamenta no princípio organizacional da máxima satisfação dos consumidores, a custos menores, com responsabilidade de toda a organização.
• Gestão Seis Sigmas: É uma prática da Gestão de Qualidade mais popular dos tempos modernos, surgida no final dos anos 80. De acordo com Rodrigues (2006), o Seis Sigmas é “uma rigorosa e disciplinada metodologia com foco no negócio, que usa ferramentas, técnicas e análises estatísticas para medir e melhorar o desempenho operacional de uma organização, através (sic) da identificação e eliminação dos efeitos e desperdícios e da agregação de valores ao processo e produto, com o objetivo de aumentar a satisfação do cliente e reduzir os custos do processo”.
• GIQ: Os sistemas de gestão integrada de qualidade são sistemas participativos elaborados para estimular a integração das pessoas e das diversas práticas da Gestão da Qualidade. E tem por objetivo estabelecer um conjunto de práticas de gestão, interagindo com a força de trabalho, por meio de diretrizes e padrões, para promover a melhoria de qualidade dos produtos e serviços para aumentar a postura preventiva com relação às questões de segurança, meio ambiente e saúde.
• Marketing: Há diversas formas de se definir marketing (lembrando que não pode ser taxado de propaganda), pois ele é amplo e tem o mercado como a razão do foco de sua atuação. É um estado de espírito ou uma filosofia que orienta o pensamento global da organização, tanto no processo de tomada de decisão, quanto na execução de planos acordados. Também pode ser uma maneira de organizar várias funções ou atividades da empresa, como também ser um conjunto de ferramentas, técnicas e atividades, a que os clientes e o público da organização em geral estão expostos.
16 – Conceitue desejos, necessidades e demandas.
Desejos: São necessidades humanas moldadas pela cultura e pelas características individuais. E à medida que uma sociedade evolui, os desejos de seus membros aumentam (de arroz, passa-se a querer hambúrguer).
Necessidades: Estados em que se percebe alguma privação. As necessidades humanas podem ser básicas (alimento, vestuário, calor, segurança), sociais de inclusão e afeição, individuais de conhecimento e de auto-realização.
Demanda: Como os recursos são limitados para atender aos desejos quase infinitos que temos, quando viabilizamos pelo poder de compra de produtos, os desejos tornam-se demandas. Assim, somos impelidos a conquistar/comprar esses produtos que “desejamos”.
17 – Qual a relação existente entre marketing e troca?
Troca é um conceito central de marketing. E a relação entre os dois termos está justamente nesse ato das pessoas decidirem satisfazer suas necessidades e desejos por meio de trocas. Sendo a troca o ato de obter um objeto desejado, oferecendo algo como retorno. Já o marketing é esse processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros.
18 – O que é a competência no contexto do profissional de marketing?
Por precisar ter capacidade de analisar o mercado para desenvolver o adequado posicionamento de seus produtos ou serviços, o profissional de marketing necessita de habilidades , inteligência, sensibilidade, articulação, entre outros. Neste contexto, a competência deve estar calcada na capacidade de perceber e codificar sinais físicos (ligados aos cinco sentidos: olfato, visão, tato, paladar e audição), subjetivos (reações humanas: satisfação, alívio, emoção, rejeição etc) e sociais (que são mais subjetivos: tendências de mercado, moda, valor agregado etc). E somente com a aquisição de competências mercadológicas é que ele: saberá identificar problemas, buscar informações para sua solução, filtrar informações, tomar decisões e comunicar com eficácia. Sendo competente, o profissional de marketing conseguirá ter a percepção correta das ações de mercado.
19 – O que você entende por mix de marketing?
É um composto de marketing. Englobam os quatro P’s: produto, preço, praça e promoção. Um conjunto equilibrado e complementar dos diferentes mixes, estruturados de maneira planejada e constantemente gerenciada, formando um portfólio ideal: produto mais preços mais promoção mais distribuição. Como o marketing precisa ser integrado para que a empresa possa aplicá-lo com sucesso, será fundamental a consistência e a concorrência entre vários elementos do mix para o sucesso da organização.
20 – Quais as características de um produto “certo”?
São a qualidade e padronização (em termos de características, desempenhos e acabamentos), modelos e tamanhos (que atendam às expectativas e às necessidades) e configurações (em termos de apresentação física, embalagem, marca e serviço). O produto é considerado certo para o consumo quando atende às necessidades e aos desejos de seus consumidores-alvo.
21 – Disserte sobre os 4 P´s do marketing.
Desenvolver produtos, atribuir preços, escolher a melhor forma de distribuí-los e promovê-los. Estão aqui listados as principais atividades dos profissionais de marketing. Tarefa essa que pode ser englobada, nos quatro P’s: produto, preço, praça e promoção.
Todos estão inter-relacionados, apesar de cada um ter sua importância quando visto separadamente.
O produto, por exemplo, é o que pode ser oferecido um mercado, com intuito de satisfazer necessidades. E podem ser bens duráveis, não-duráveis e serviços.
Para entra no mercado, é necessário estabelecer um valor monetário a este produto, ou seja, o preço.
Já promoção, não é o simples ato de baixar o valor, mas responde a um sistema de comunicação entre empresa e cliente que divulgue as vantagens competitivas. Portanto, entra a publicidade, promoção de vendas, relações públicas e venda pessoal.
E, por fim, por praça ou distribuição, entende-se o fluxo, o fazer chegar até o mercado consumidor esse produto.
Percebe-se, assim, que um “P” depende do outro para que o ciclo se complete, alcançando com sucesso o trabalho organizacional.
22 – Disserte sobre o processo estratégico de marketing.
Desde o início dos estudos sobre Estratégia, Qualidade e Marketing estamos desenvolvendo um olhar estratégico sobre a administração empresarial e propagação de seus produtos e serviços. Assim sendo, o planejamento é a mola propulsora desse empreendimento.
Dentro desse contexto, está o Processo Estratégico de Marketing, em que é necessário partir da análise das variáveis do macro-ambiente operacional para ser implantado.
Formada por dados macro e micro-ambiente, são organizados para balizar o trabalho dos administradores das empresas. Aqui poderiam ser listados fatores de natureza macro-econômica, social, cultura, política, tecnológica e outras.
Como na amostragem de cenários, aparecerão nesse levantamento ameaças e oportunidades que influenciarão nos quatro P’s (produto, preço, praça e promoção).
É na análise do micro-ambiente que serão identificados os pontos fortes e fracos de uma organização. Enfim, o que se espera é alcançar o melhor desempenho, na relação compra-venda, com lucratividade e crescimento dos negócios.
23 – Quais são os níveis de relevância do mercado?
- Forma do produto.
- Categorias do produto.
- Concorrência genérica.
- Concorrência orçamentária.
24 – Quais os fatores que influenciam o comportamento do consumidor?
São diversos fatores, podendo ser divididos em cultural (cultura regional ou organizacional, sub-cultura e classe social), social (grupos de referência, família, papéis e status), pessoal (idade e estágio do ciclo de vida e situação econômica) e psicológico (motivação, percepção e aprendizado, crenças e atitudes). Os valores culturais, por exemplo, são inerentes ao consumidor, moldando seu comportamento de compra. Como no caso da Região Norte do Brasil, que tem o costume de se alimentar de peixes, sendo este produto muito procurado nos mercados daqui.
Vendo esses fatores entendemos a segmentação servem para motivar o consumo entre determinados públicos, de certa idade ou certo padrão econômico. Percebe-se o quanto podemos sensibilizar grupos com determinados focos. Lógico, tudo dentro de um contexto e com um trabalho bem abrangente.
25 – Como se faz a segmentação de um mercado?
Interessante que no mercado atual as empresas devem procurar conhecer profundamente seus alvos, por meio de um processo chamado Marketing de Relacionamento. Dentro da segmentação é possível realizar ações dirigidas a públicos específicos, pois ela leva a um agrupamento homogêneo de uma parcela do alvo global de uma empresa. Para agrupar esse segmento-alvo, deve-se responder: quem está dentro e quem está fora do segmento e o que interessa ao segmento?
Para tanto, pode-se utilizar das variáveis geográficas (local que se vive), demográficas (idade, sexo, estado civil, raça, nacionalidade, religião, tamanho da família), sócio-econômicas (renda, ocupação e educação) e psicológicas (personalidades e atitudes).
26 – Quais os tipos de segmentação de mercado?
São quatro os tipos de segmentação definidos pela apostila: demográfica (medidas demográficas – renda nacional e tamanho da população – sexo, idade, renda, educação
e profissão), psicográfica (valores, atitudes e estilo de vida), comportamental (avaliação de grupos de indivíduos, analisando a frequência com que compram determinados produtos) e por benefícios (examine dos benefícios que os clientes buscam ao adquirir um produto ou ao utilizar um serviço).
1 - A que se deve a evolução do processo de pensamento estratégico?
Inicialmente estratégia era um termo muito mais ligado à área militar, passando com o tempo e a evolução das relações comerciais, das necessidades de melhora em cada tipo de negociação, a ser levada para a área empresarial, especialmente após a revolução industrial e a fabricação de produtos em maior escala. Assim, o pensamento estratégico também vem evoluindo, pois se antes poucas pessoas decidiam/planejavam dentro de uma organização, atualmente é cada vez maior o número de pessoas chamadas a participar.
2 - A que está relacionada a evolução do processo de Administração Estratégica?
Nas décadas mais recentes, houve necessidade de mais amplitude, chegando à Administração Estratégica, porque a missão da empresa ficou mais complexa, a direção precisava ter um foco mais a longo prazo, com maior agilidade. E isso aconteceu junto com as transformações sociais, deixando modelos rígidos para trás. Hoje vê-se que tudo é um processo.
3 - De que resultam as atividades de planejamento?
Nas organizações, as atividades de planejamento nascem a partir de decisões presentes, tomadas a partir do exame do seu impacto no futuro. Mas que também dependerão de um processo decisório, como bem lembrou a apostila deste curso, antes, durante e depois da elaboração e implementação desse planejamento na empresa.
4 - Qual é o produto final do processo de planejamento?
Um plano estratégico. Este contemplará objetivos de longo prazo e as ações para alcançá-los, afetando a organização como um todo.
5 - Defina cenário.
Pode ser a descrição, qualitativa e/ou quantitativa, de situações futuras ou hipotéticas, a respeito da empresa, região, país ou bloco, dentro de um determinado horizonte de tempo. Como também o levantamento de hipóteses, projeções de acontecimentos que conduzam à situação futura. É a busca por contextos, descrevendo possíveis futuros, imagináveis ou desejáveis.
6 - Defina prospectiva e como ela se impõe em nossa sociedade.
Prospectiva é uma reflexão sistemática, que visa orientar a ação presente à luz dos futuros possíveis. Inserida em nossa sociedade, de múltiplas possibilidades e de diversas mudanças, a prospectiva não elimina incertezas na visualização de cenários, mas tenta reduzi-las tanto quanto possível. Ela se impõe em nossa sociedade em razão dos efeitos conjugados e de dois fatores principais:
a) em primeiro lugar, a aceleração das mudanças técnicas, econômicas e sociais exige uma visão de longo prazo, pois quanto mais rápido andamos, mais distante os faróis devem alcançar; e
b) em segundo lugar, os fatores de inércia ligados à estrutura e aos comportamentos mandam semear hoje para colher amanhã.
7 - Quais as principais características ou atributos de qualidade das abordagens do futuro por meio de cenários?
De acordo com nosso estudo, são:
- Visão global da realidade.
- Ênfase nos aspectos qualitativos da realidade atual ou do futuro.
- Relações entre variáveis e atores vistas como estruturas dinâmicas, que comportam mudanças qualitativas ao longo do horizonte de projeção.
- Concepção do futuro como a motivação básica das ações e decisões do presente.
- Visão plural do futuro.
- Adoção de modelos conceituais, métodos qualitativos e quantitativos e de uma visão probabilística dos fenômenos.
- Consideração explícita dos atores envolvidos.
- Pertinência, coerência, plausibilidade e credibilidade.
8 - Descreva os tipos de cenários.
- Cenários Normativos: Aqui são traçados futuros desejados, buscando modos de alcançá-lo, a partir da situação atual.
- Cenários Exploratórios: Não se faz opção por um futuro, na verdade se caracterizam futuros possíveis ou prováveis dentro de um contexto considerado mediante a simulação e o desdobramento de certas condições iniciais.
- Cenários de Referência: Caracterizam a evolução futura, ou seja, nestes cenários são descritos o futuro considerado como de ocorrência mais provável no momento da previsão.
- Cenários Alternativos: São futuros de menor probabilidade de ocorrência que o descrito no cenário de referência, ampliando, mas delimitando o leque de possibilidades do futuro.
9 - Disserte sobre os usos e aplicações de cenários.
Para iniciar o ano 2000, o Governo do Estado lançou o “MS 20-20, Cenários e Estratégias de Longo Prazo para Mato Grosso do Sul”. Era uma projeção de futuro, com cenas de curto, médio e longo prazo, que mostrava ameaças e oportunidades, baseadas em obras, políticas, infraestrutura e outros que eram projetados como cenários para o ano de 2.020. Portanto, planejando e visualizando possibilidades dentro de um contexto nacional/mundial/local, vendo ambientes externos e internos, para aquela região brasileira os próximos 20 anos. Tema esse agora estudado para compreender as ações de estratégia, planejamento e marketing, haja vista ser uma das possibilidades de uso e aplicação de cenários dentro de um planejamento governamental.
Ligados aos estudos de mercado, referem-se a planejamento estratégico em tempo real, referência para negociação, análise de projetos, apoio à decisão e instrumento de mudança ou educacional. Dentro do planejamento, por antecipar possibilidades futuras de médio e longo prazo, os cenários deveriam sempre nortear decisões, pois demonstram desafios e possibilidades, que se bem analisadas podem evitar/acentuar crises.
Mudei de estado, mudou-se o governo, mas acredito que aquele momento foi como organização e planejamento do desenvolvimento, pois projetar cenários serve para manter uma visão estratégica, independente de qual mercado se atua: público, privado ou misto.
10 - O modelo para análise estrutural da indústria é complementado pela introdução de aspectos relativos à análise das características internas à organização. O modelo Porter tem como A base de sua metodologia a análise das cinco forças competitivas a que atuam sobre um segmento industrial e de suas implicações estratégicas. A vantagem competitiva surge, fundamentalmente, do valor que uma empresa consegue criar para seus clientes e que ultrapassa o custo de fabricação da empresa. O valor superior provém da oferta de preços mais baixos do que os da concorrência para bens equivalentes, ou pelo fornecimento de bens que compensem um preço mais alto. Quais são essas cinco forças?
11 – Como os japoneses analisaram a concorrência na indústria automobilística?
Eles foram conhecer/aprender com especialistas norte-americanos. E PLANEJARAM cuidadosamente o que tinham de fazer a partir desse aprendizado. De acordo com o que mostra nossa apostila, eles compreenderam o funcionamento dos principais mercados de consumo nos Estados Unidos e na Europa. Em seguida, estudaram a concorrência mundial. Visitaram os Estados Unidos, para analisar e aprender com os futuros concorrentes: General Motors, Ford, Chrysler e American Motors. Fizeram perguntas, participaram de reuniões, tiraram fotografias, mediram, avaliaram, estudaram e traçaram planos. Nisso, mostraram o quanto é importante identificar e analisar os concorrentes atuais e potenciais, visto que as indústrias norte-americanas nem chegaram a saber o que as atingiu, embora o sucesso estrondoso dos carros japoneses só ocorresse uma década ou mais depois.
12 – O que você entende por Qualidade?
Excelência, com compromisso e versatilidade, algo bom, bem feito e que recomendamos aos amigos, que nos deixe satisfeitos. Se for pensar bem, definir qualidade não é algo fácil, especialmente pensando na área industrial, está muito ligado a sensações, sentimentos, gostos, preferências... Se for ver em relação a um grande número de pessoas, realmente alguns produtos “agradam” mais que outros, seja em função de possuir um padrão de fábrica, uma marca, uma durabilidade, um compromisso, um procedimento, enfim, diversos fatores influenciam na formação desse conceito de qualidade.
13 – Descreva as três “eras” relacionadas à gestão da qualidade.
Para se chegar à Gestão de Qualidade atual, as três esferas são:
- Era da inspeção: é a primeira fase, que marca a Revolução Industrial, quando Taylor instituiu o papel do inspetor. Os produtos são verificados um a um. Feita pelo próprio produtor, o foco principal estava na detecção de eventuais defeitos de fabricação, sem haver metodologia preestabelecida para executá-la.
- Era do controle estatístico: nesta fase os produtos são verificados por amostragem, pois cresceu muito a demanda/produção mundial. O controle continua no produto e localização de defeitos.
- Era da qualidade total: aqui se passa a controlar o processo produtivo e a empresa toda é responsável. O foco está na prevenção dos defeitos. E trabalhando preventivamente é possível reduzir os custos de manutenção e desperdício de matéria-prima.
14 – Descreva os conceitos de cliente externo e interno.
Cliente externo – pessoas ou organizações que compram o que um indivíduo ou uma organização vende.
Cliente interno – eles não estão necessariamente fora da empresa. Diz-se que cliente é qualquer pessoa (ou qualquer empresa) que recebe e usa o que um indivíduo ou uma organização fornece.
Também é importante frisar a necessidade de conhecer o cliente para se identificar suas necessidades, anseios, desejos, aspirações, fatores que podem levá-lo à satisfação ou não.
15 – De acordo com o conteúdo estudado defina:
• Melhoria contínua: É parte do processo de Gestão de Qualidade. Consiste em medir os principais índices de qualidade e de outros processos em todas as áreas e tomar providências para melhorá-los. Necessitando que sejam traçados objetivos realistas para serem transformados em ação.
• Gestão pela Qualidade Total: Prática de gestão que visa melhorar a competitividade, a eficácia e a flexibilidade da organização por meio da otimização dos processos que compõem o sistema organizacional. É um sistema permanente de longo prazo, que se fundamenta no princípio organizacional da máxima satisfação dos consumidores, a custos menores, com responsabilidade de toda a organização.
• Gestão Seis Sigmas: É uma prática da Gestão de Qualidade mais popular dos tempos modernos, surgida no final dos anos 80. De acordo com Rodrigues (2006), o Seis Sigmas é “uma rigorosa e disciplinada metodologia com foco no negócio, que usa ferramentas, técnicas e análises estatísticas para medir e melhorar o desempenho operacional de uma organização, através (sic) da identificação e eliminação dos efeitos e desperdícios e da agregação de valores ao processo e produto, com o objetivo de aumentar a satisfação do cliente e reduzir os custos do processo”.
• GIQ: Os sistemas de gestão integrada de qualidade são sistemas participativos elaborados para estimular a integração das pessoas e das diversas práticas da Gestão da Qualidade. E tem por objetivo estabelecer um conjunto de práticas de gestão, interagindo com a força de trabalho, por meio de diretrizes e padrões, para promover a melhoria de qualidade dos produtos e serviços para aumentar a postura preventiva com relação às questões de segurança, meio ambiente e saúde.
• Marketing: Há diversas formas de se definir marketing (lembrando que não pode ser taxado de propaganda), pois ele é amplo e tem o mercado como a razão do foco de sua atuação. É um estado de espírito ou uma filosofia que orienta o pensamento global da organização, tanto no processo de tomada de decisão, quanto na execução de planos acordados. Também pode ser uma maneira de organizar várias funções ou atividades da empresa, como também ser um conjunto de ferramentas, técnicas e atividades, a que os clientes e o público da organização em geral estão expostos.
16 – Conceitue desejos, necessidades e demandas.
Desejos: São necessidades humanas moldadas pela cultura e pelas características individuais. E à medida que uma sociedade evolui, os desejos de seus membros aumentam (de arroz, passa-se a querer hambúrguer).
Necessidades: Estados em que se percebe alguma privação. As necessidades humanas podem ser básicas (alimento, vestuário, calor, segurança), sociais de inclusão e afeição, individuais de conhecimento e de auto-realização.
Demanda: Como os recursos são limitados para atender aos desejos quase infinitos que temos, quando viabilizamos pelo poder de compra de produtos, os desejos tornam-se demandas. Assim, somos impelidos a conquistar/comprar esses produtos que “desejamos”.
17 – Qual a relação existente entre marketing e troca?
Troca é um conceito central de marketing. E a relação entre os dois termos está justamente nesse ato das pessoas decidirem satisfazer suas necessidades e desejos por meio de trocas. Sendo a troca o ato de obter um objeto desejado, oferecendo algo como retorno. Já o marketing é esse processo social e gerencial pelo qual indivíduos e grupos obtêm o que necessitam e desejam por meio da criação, oferta e troca de produtos de valor com outros.
18 – O que é a competência no contexto do profissional de marketing?
Por precisar ter capacidade de analisar o mercado para desenvolver o adequado posicionamento de seus produtos ou serviços, o profissional de marketing necessita de habilidades , inteligência, sensibilidade, articulação, entre outros. Neste contexto, a competência deve estar calcada na capacidade de perceber e codificar sinais físicos (ligados aos cinco sentidos: olfato, visão, tato, paladar e audição), subjetivos (reações humanas: satisfação, alívio, emoção, rejeição etc) e sociais (que são mais subjetivos: tendências de mercado, moda, valor agregado etc). E somente com a aquisição de competências mercadológicas é que ele: saberá identificar problemas, buscar informações para sua solução, filtrar informações, tomar decisões e comunicar com eficácia. Sendo competente, o profissional de marketing conseguirá ter a percepção correta das ações de mercado.
19 – O que você entende por mix de marketing?
É um composto de marketing. Englobam os quatro P’s: produto, preço, praça e promoção. Um conjunto equilibrado e complementar dos diferentes mixes, estruturados de maneira planejada e constantemente gerenciada, formando um portfólio ideal: produto mais preços mais promoção mais distribuição. Como o marketing precisa ser integrado para que a empresa possa aplicá-lo com sucesso, será fundamental a consistência e a concorrência entre vários elementos do mix para o sucesso da organização.
20 – Quais as características de um produto “certo”?
São a qualidade e padronização (em termos de características, desempenhos e acabamentos), modelos e tamanhos (que atendam às expectativas e às necessidades) e configurações (em termos de apresentação física, embalagem, marca e serviço). O produto é considerado certo para o consumo quando atende às necessidades e aos desejos de seus consumidores-alvo.
21 – Disserte sobre os 4 P´s do marketing.
Desenvolver produtos, atribuir preços, escolher a melhor forma de distribuí-los e promovê-los. Estão aqui listados as principais atividades dos profissionais de marketing. Tarefa essa que pode ser englobada, nos quatro P’s: produto, preço, praça e promoção.
Todos estão inter-relacionados, apesar de cada um ter sua importância quando visto separadamente.
O produto, por exemplo, é o que pode ser oferecido um mercado, com intuito de satisfazer necessidades. E podem ser bens duráveis, não-duráveis e serviços.
Para entra no mercado, é necessário estabelecer um valor monetário a este produto, ou seja, o preço.
Já promoção, não é o simples ato de baixar o valor, mas responde a um sistema de comunicação entre empresa e cliente que divulgue as vantagens competitivas. Portanto, entra a publicidade, promoção de vendas, relações públicas e venda pessoal.
E, por fim, por praça ou distribuição, entende-se o fluxo, o fazer chegar até o mercado consumidor esse produto.
Percebe-se, assim, que um “P” depende do outro para que o ciclo se complete, alcançando com sucesso o trabalho organizacional.
22 – Disserte sobre o processo estratégico de marketing.
Desde o início dos estudos sobre Estratégia, Qualidade e Marketing estamos desenvolvendo um olhar estratégico sobre a administração empresarial e propagação de seus produtos e serviços. Assim sendo, o planejamento é a mola propulsora desse empreendimento.
Dentro desse contexto, está o Processo Estratégico de Marketing, em que é necessário partir da análise das variáveis do macro-ambiente operacional para ser implantado.
Formada por dados macro e micro-ambiente, são organizados para balizar o trabalho dos administradores das empresas. Aqui poderiam ser listados fatores de natureza macro-econômica, social, cultura, política, tecnológica e outras.
Como na amostragem de cenários, aparecerão nesse levantamento ameaças e oportunidades que influenciarão nos quatro P’s (produto, preço, praça e promoção).
É na análise do micro-ambiente que serão identificados os pontos fortes e fracos de uma organização. Enfim, o que se espera é alcançar o melhor desempenho, na relação compra-venda, com lucratividade e crescimento dos negócios.
23 – Quais são os níveis de relevância do mercado?
- Forma do produto.
- Categorias do produto.
- Concorrência genérica.
- Concorrência orçamentária.
24 – Quais os fatores que influenciam o comportamento do consumidor?
São diversos fatores, podendo ser divididos em cultural (cultura regional ou organizacional, sub-cultura e classe social), social (grupos de referência, família, papéis e status), pessoal (idade e estágio do ciclo de vida e situação econômica) e psicológico (motivação, percepção e aprendizado, crenças e atitudes). Os valores culturais, por exemplo, são inerentes ao consumidor, moldando seu comportamento de compra. Como no caso da Região Norte do Brasil, que tem o costume de se alimentar de peixes, sendo este produto muito procurado nos mercados daqui.
Vendo esses fatores entendemos a segmentação servem para motivar o consumo entre determinados públicos, de certa idade ou certo padrão econômico. Percebe-se o quanto podemos sensibilizar grupos com determinados focos. Lógico, tudo dentro de um contexto e com um trabalho bem abrangente.
25 – Como se faz a segmentação de um mercado?
Interessante que no mercado atual as empresas devem procurar conhecer profundamente seus alvos, por meio de um processo chamado Marketing de Relacionamento. Dentro da segmentação é possível realizar ações dirigidas a públicos específicos, pois ela leva a um agrupamento homogêneo de uma parcela do alvo global de uma empresa. Para agrupar esse segmento-alvo, deve-se responder: quem está dentro e quem está fora do segmento e o que interessa ao segmento?
Para tanto, pode-se utilizar das variáveis geográficas (local que se vive), demográficas (idade, sexo, estado civil, raça, nacionalidade, religião, tamanho da família), sócio-econômicas (renda, ocupação e educação) e psicológicas (personalidades e atitudes).
26 – Quais os tipos de segmentação de mercado?
São quatro os tipos de segmentação definidos pela apostila: demográfica (medidas demográficas – renda nacional e tamanho da população – sexo, idade, renda, educação
e profissão), psicográfica (valores, atitudes e estilo de vida), comportamental (avaliação de grupos de indivíduos, analisando a frequência com que compram determinados produtos) e por benefícios (examine dos benefícios que os clientes buscam ao adquirir um produto ou ao utilizar um serviço).
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