“No Brasil, é profissionalmente aceito trabalhar ao mesmo tempo em veículo de comunicação e assessoria”.
Ser assessor é trabalhar no nível da fonte. O problema ético seria
“Quando o jornalista recebe sem trabalhar em um órgão público ou quando atua em uma editoria que possa ter relação com o emprego de assessor”.
Sobre ser um jornalista que assume em geral tenha assumido as assessorias de imprensa, ao contrário da Europa que é definido como função do profissional de Relações Públicas, valendo-se de Romeiro/1987, Duarte mostra que
“A ocupação do providencial mercado de trabalho, mais do que aceita, foi até estimulada pelas redações no momento em que faziam críticas à competência dos relações-públicas para exercer a função.”
Atualmente, Duarte diz que as organizações brasileiras
“Têm grande necessidade de uma prática comunicativa abrangente ancorada na visão de negócio e não importa qual a origem profissional, desde que tenha capacidade de administrar ampla diversidade de produtos e processos de busca de resultados específicos”.
Nisso, diz que
“Apesar da penetração neste mercado e da ajuda que o jornalista pode prestar à organização, o profissional que teoricamente possui o melhor currículo universitário para administrar a comunicação da empresa é o relações-públicas”.
Já “uma redação jornalística não tem monopólio da ética ou da competência”, defende o autor, pois uma “assessoria de imprensa pode, em muitos casos, ter uma vantagem, afinal, produz informação com determinado enquadramento, assumidamente posicionada, mas, necessariamente, verdadeira, e que será submetida aos filtros jornalísticos, até mesmo de questionamento e confrontação com outras fontes”.
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