segunda-feira, 28 de maio de 2012

Comunicação e pesquisa

Participei em abril da Semana de Comunicação Uniron 2012, aproveito para  guardar anotações que fiz de algumas discussões em que estive presente.

Sobre pesquisa de mercado, com Luiz Gabriel Medeiros (Data Norte), vimos que durante os debates eleitorais os presidenciáveis recebem apoio também de grupos de pesquisa. Reunidos em salas especiais, pessoas acompanham a transmissão do debate e comentam o que estão vendo em cada candidato. O “feedback” é repassado aos assessores que podem orientar cada debatedor sobre as impressões observadas pelo público.

Entre as formas de pesquisa que Medeiros expôs está a qualitativa (discussões em grupo, entrevistas em profundidade, clínicas e cozinhas experimentais). Nessa forma de trabalho as discussões são realizadas em profundidade e podem mostrar percepções ainda não vistas sobre o próprio negócio/empreendimento.

Entre as pesquisas quantitativas estão: entrevistas pessoais, por telefone, pro correspondência e interativas.

Falando sobre as especificidades de Porto Velho (RO), o pesquisador explica que aqui é considerada uma margem de erro maior, em função do público flutuante hoje residente na cidade. Duas grandes obras mantêm atualmente trabalhadores de outros estados na região: Usinas de Santo Antônio e Jirau.

De acordo com o último censo, são 428 mil habitantes na capital rondoniense, desses cerca de 390 mil só na área urbana. Como não existem bairros bem definidos por classes sociais (A, B, C...), Medeiros explica que a pesquisa precisa ser feita em plano amostral, o que “dá mais trabalho”.

Ele complementa dizendo que seus clientes são principalmente de fora de Rondônia, quase uma forma de terceirização, uma vez que empresas de outros estados preferem subcontratar e ter gente que conheça melhor cada região, a precisar deslocar pessoal de outros centros para cá. “Estamos constituindo um mercado”.

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