quinta-feira, 7 de outubro de 2010

Partindo de algo que já havia escutado...


“A luta contra o erro tipográfico tem algo de homérico. Durante a revisão os erros se escondem, fazem-se positivamente invisíveis. Mas, assim que o livro sai, tornam-se visibilíssimo, verdadeiros sacis vermelhos a nos botar a língua em todas as páginNegritoas. Trata-se de um mistério que a ciência ainda não conseguiu decifrar...”

Monteiro Lobato


A pérola acima garimpei no livro de A. Vivaldo de Azevedo, Noções de Jornalismo Aplicado (Editora Tecnoprint – 1979). Não vou dizer que seja um livro antigo (porque tem quase a minha idade), mas realmente não é um livro atualizado.

Tanto, que a tecnologia citada ao longo da obra é bem ultrapassada: grandes agências de notícias ainda usavam “teleimpressoras de alta velocidade para a emissão de palavras diárias”.

Caso tenha se perguntado o porquê de se fazer esse tipo de leitura, é simples, estou em busca de respostas.

“Mas existem países onde o progresso ainda não chegou. Nesses, o velho processo do telégrafo comum é bastante usado e supre as necessidades. O importante é que a notícia surja, seja de que maneira for” – grifo meu.

Tirando o que ficou mais como registro histórico, de como era o jornalismo no fim dos anos 70, aprendi mais sobre o processo comunicativo lendo o livro. Acredito também que é importante que o conhecimento surja...

E é o que pretendo, lendo e comentando aqui. Assim, vou acumulando informações sobre a minha profissão, refletindo em como usá-las no meu trabalho diário.

Vamos enfrente!

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