O site entrou no ar em janeiro de 2001, e entre seus fundadores estava Jimmy Wales, que lembra que tudo o que está disponibilizado ali deve ser verificado por outros meios, ou seja, os internautas devem se aprofundar em outras fontes de pesquisa .
Segundo a Revista Imprensa, atualmente as versões da enciclopédia quase chegam a 280 línguas diferentes, resultando em mais de 17 milhões de artigos disponibilizados de forma colaborativa.
Outra Wiki – Outra forma de disponibilização das informações é o WikiLeaks. Muito comentado nos últimos meses, mas não utilizando verdadeiramente o modo wiki de edição colaborativa de site, segundo Jimmy Wales na reportagem da revista brasileiro, o WikiLeaks possui um “processo de aprovação e verificação do material é muito mais restrito que a Wikipédia original”, sendo necessário obter permissões adequadas para editar o seu conteúdo. Nele pode-se compartilhar “documentos, fotos e informações confidenciais de governo, empresas e organizações aos quais eventualmente tenham ganhado acesso”.
Criado em 2006, por Julian Assange, o WikiLeaks se define como uma organização de mídia sem fins lucrativos. A Revista traz um resumo das revelações feitas desde o surgimento do site:
“2008: Divulga um relatório da Comissão Nacional Queniana de Direitos Humanos sobre a política de extermínio no Quênia.
Novembro de 2009: Vazamento de e-mails de cientistas que colocavam em dúvida dados da ONU sobre aquecimento global.
Abril de 2010: Divulga um vídeo de julho de 2007 em que as forças militares dos EUA realizam, no Iraque, um ataque aéreo contra civis.
Julho de 2010: Revela mais de 90 mil documentos do governo americano sobre a Guerra no Afeganistão.
Outubro de 2010: Cerca de 400 mil documentos sobre a Guerra do Iraque vêm à tona.
Novembro de 2010: 250 mil telegramas de embaixadas do governo estadunidense são divulgados.”
Novembro de 2009: Vazamento de e-mails de cientistas que colocavam em dúvida dados da ONU sobre aquecimento global.
Abril de 2010: Divulga um vídeo de julho de 2007 em que as forças militares dos EUA realizam, no Iraque, um ataque aéreo contra civis.
Julho de 2010: Revela mais de 90 mil documentos do governo americano sobre a Guerra no Afeganistão.
Outubro de 2010: Cerca de 400 mil documentos sobre a Guerra do Iraque vêm à tona.
Novembro de 2010: 250 mil telegramas de embaixadas do governo estadunidense são divulgados.”
Dentre os milhares de arquivos secretos, o que mais trouxe repercussão foi divulgado em novembro do ano passado, quando vazaram “251 mil despachos diplomáticos de embaixadas e diplomatas estadunidenses”.
A Revista Imprensa analisa que “os holofotes sobre o WikiLeaks têm despertado outras questões, como o papel do jornalismo, a relação entre as novas mídias e as tradicionais, e o interesse público por segredos de Estado”. Na matéria, o professor Rosental Calmon Alves (Fundação Knight) avalia que “certamente o WikiLeaks não é jornalismo, pelo menos não no sentido clássico. Não somos apenas correias de transmissão de informações que nos chegam”.
Talvez, por isso, o site divida responsabilidades com mídias tradicionais para divulgação de matérias a partir de seu conteúdo, a exemplo do New York Times, The Gardian, El Pais, Le Monde, a revista Der Spiegel e, no Brasil, a Folha de São Paulo.
Buscando outras informações sobre esse site na Wikipédia, já na primeira linhas está a nota “WikiLeaks não está associado à Wikipédia nem à Wikimedia Foundation”. Continuando as definições, se explica que a organização transnacional sem fins lucrativos está sediada na Suécia, e “publica, em seu site, posts de fontes anônimas, documentos, fotos e informações confidenciais, vazadas de governos ou empresas, sobre assuntos sensíveis”.
Para alimentar o WikiLeaks, há especulações de que entre mil e dois mil voluntários façam contribuições ocasionalmente. Ainda de acordo com a Wikipédia, o “WikiLeaks recebeu vários prêmios para novas mídias, incluindo o New Media Award 2008 da revista The Economist. Em junho de 2009, a WikiLeaks e Julian Assange ganharam o Media Award 2009 (categoria New Media) da Anistia Internacional pela publicação de Kenya: The Cry of Blood - Extra Judicial Killings and Disappearances”.
O certo é que muito se está utilizando de informações da WikiLeaks pelos nossos veículos de comunicação, sejam impressos, virtuais ou televisivos.
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