sexta-feira, 17 de junho de 2011

A vida e as redes sociais



Acordei filosófica. Deve ter sido isso que me motivou a escrever um posto sobre o estado de espírito de quem vive nas redes sociais.

Circula pela web o seguinte pensamento: "vc sai muito?" "saio sim, saio do twitter pra o msn do msn pra o orkut do orkut pra o facebook do facebook pra o twitter de novo e etc"

Só por esse passeio virtual podemos perceber o quanto levamos uma vida “solitária”. Não que seja regra, porque talvez até tenhamos, na verdade, evoluído para outros mundos.

Sim, quem disse que éramos totalmente felizes antes? Será que as conversas eram realmente de “qualidade”, ou também ditas no vazio? Pelo menos agora vejo que ao menos podemos “sonhar alto”, nem que seja com um ou outro amigo prestando atenção de fato no que queremos dizer.


Para Ciro Marcondes Filho "a sociedade mediatizada não é uma sociedade feliz". O estar “disponível” às novas tecnologias, passear do Orkut, Facebook e outros na verdade nos faz mal. "A vida na web depende da submissão do usuário à ditadura da conexão permanente; o sofrimento e a depressão de cada um se constroem pela pouca quantidade de visitas à sua página no Facebook", explicou o estudioso em entrevista à IHU On-Line em abril deste ano. Disponível em < http://bit.ly/kyX9dJ>.

Marcondes Filho completa: “A sociedade mediatizada não é uma sociedade feliz; ao contrário, é uma sociedade da compulsão, da cobrança invisível, dos apelos permanentes de estar conectado, pois, caso contrário, a pessoa estará ‘morta’”.

Como o próprio jornalista diz, “a esperança que nos dá o admirável mundo novo é o fato de que ainda podemos sair dele”.

E vamos que vamos, em busca de uma “vita bela”.

Um comentário: