Para entender melhor sobre as atuais filmadoras que estão à venda no mercado fui pesquisar definições na internet para cumprir uma das tarefas da matéria Cinegrafia, do Curso Técnico em Rádio e TV que estou cursando. Acho que é interessante o tema para ficar registrado aqui, afinal é algo que tenho interesse em aprender.
Atualmente, com os preços passando a ser mais acessíveis, percebemos o quanto se popularizou o uso de câmeras digitais. Isso demonstra o acesso que temos à tecnologia e o uso que podemos fazer de toda a imagem que captamos (o Youtube que o diga!). Agora até uma webcam simples ou celular serve para criação de vídeos caseiros.
Assim, no nosso dia a dia registramos desde os primeiros passos de um bebê até nossas festas ou “videocassetadas” particulares. Para tanto, encontramos no mercado desde as máquinas que usam cartões de memória (como as das máquinas fotográficas) até HDs internos como os dos computadores.
Se voltarmos um pouco na história veremos que primeiro vieram as câmeras Super 8, em que os filmes eram mandados para revelar, assim como fotos. Depois surgiu a febre do VHS e, finalmente, chegamos aos modelos atuais. Ainda hoje convivem ambas: analógicas e digitais. As analógicas, conhecidas como Hi8, estão cada vez mais fora de uso, já que elas não possibilitam uma forma prática de edição das cenas. O fato de não poder transferir as imagens para a memória do computador, torna essa câmera muito limitada.
Para escolher, por exemplo, qual delas comprar será necessário determinar o uso que se fará do equipamento. Caso viaje muito, o mais indicado seria uma daqueles com mídias removíveis (MiniDVs e Memória Flash). Ou necessitando de qualidade final mais alta: adquira uma Full HD. Só para entender os fatores que podem influenciar diretamente no preço do produto estão a resolução de imagem no modo fotográfico, capacidade do zoom ótico, estabilizador de imagem, capacidade de gravar áudio em 5.1 canais e a duração da bateria.
Mais que uma ideia na mão e outra na cabeça, podemos dizer que temos mais acesso que no tempo de Glauber Rocha. É certo que ainda não é um acesso totalmente democratizado, mas já é “facilitado”.
De acordo com o site de compras do Magazine Luíza temos:
O formato Mini DV foi o primeiro lançado para uso doméstico e utiliza fitas menores que as VHS. É considerada uma tecnologia antiga, embora ainda seja bastante utilizada e requer uma conversão prévia para a criação de vídeos digitais. Alguns modelos possibilitam a transferência direta do vídeo para o computador.
As câmeras com formato DVD são as mais populares atualmente, pois já gravam o vídeo em uma mídia que pode ser reproduzida diretamente em seu tocador de DVD. São muito apreciadas por usuários domésticos, que as utilizam para registrar festas e eventos familiares.
Câmeras que utilizam cartões de memória são muito práticas e leves, sendo bastante úteis para gravação de imagens externas, além da fácil reutilização das mídias, que podem ser regravadas várias vezes. Muitos modelos já incluem softwares que transferem diretamente os vídeos para a internet.
Finalmente, as câmeras HDD são dotadas de disco interno, o que causa uma limitação do espaço, mas, em contrapartida, o vídeo costuma ser de alta qualidade e fácil de transferir para a internet. Ao optar por este modelo, tenha em mente o tamanho do HD, que definirá a quantidade de horas que você poderá gravar.
Se bem que dependendo do uso que você pretende fazer, uma boa câmera fotográfica ou smartphone pode dar conta do trabalho. Mesmo os modelos mais simples encontrados atualmente incluem a captura de vídeos, embora não tenham recursos básicos de ajuste de cor e luminosidade presentes nas filmadoras – se o seu objetivo é puramente doméstico, pode ser uma boa opção. Mas lembre-se: os vídeos serão sempre de baixa resolução, sendo assim o resultado final não será profissional.
Para fixar, veja os tipos de filmadoras
- Filmadoras com HD interno: este tipo de filmadora tem como recurso de armazenamento um disco rígido embutido. Existem modelos com HD que filmam MPEG2 em resolução standard e modelos com HD que filmam em alta definição, geralmente utilizando o formato AVCHD. A grande vantagem neste tipo de escolha é não precisar ficar trocando de fitas ou discos toda hora. No entanto, durante uma viagem, por exemplo, se o HD ficar cheio, o usuário necessita descarregar o conteúdo em um computador que o acompanhe na viagem.
- Memória Flash: já este tipo de filmadora utiliza os cartões de memória para armazenamento. Existem modelos que filmam em resolução standard utilizando os formatos MPEG2/MPEG4 e modelos que filmam em alta definição, utilizando geralmente o formato AVCHD. A grande vantagem é que, ao gravar em cartões de memória, este tipo de filmadora dispensa motores e mecanismos utilizados nos modelos tradicionais de fita, sendo mais silenciosos e menos vulnerável a falhas mecânicas. No entanto, é aconselhável ter um cartão de memória com grande capacidade (2Gb, 4Gb, 8Gb) para não limitar o tempo de filmagem.
- DVD: neste tipo de modelo o armazenamento fica ao encargo de pequenos DVDs de 8cm. Câmeras deste tipo têm a grande vantagem de que, assim que acabar a filmagem, você pode assistir o resultado em seu player de DVD ou direto em seu PC. Novamente aqui temos o caso da capacidade de armazenamento: apenas 20 minutos no modo SP – de maior qualidade. E se você gosta de imagens com tratamento profissional, vale lembrar que as câmeras que utilizam DVDs trabalham com o formato MPEG2, de qualidade mais modesta se comparada ao AVI DV das MiniDVs.
- MiniDV: e chegamos ao formato mais popular. Utiliza uma pequena fitinha (MiniDvs) que permite a gravação com qualidade (500 linhas na resolução standard) e até 60 minutos de gravação (com possibilidade de gravação de 90 minutos nessas fitas sem perda de qualidade). Uma grande vantagem é a variedade de modelos, desde aqueles básicos até semiprofissionais ou profissionais. Existem até mesmo modelos que já gravam em alta definição (720p/1080i) utilizando o formato HDV, que tende a se popularizar.
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