Realmente, essa função humana que atravessa gerações ainda tem um grande público para audiência. Quem não gosta de sentar e ouvir histórias, ou mesmo contar histórias?
Na matéria “Em alto e bom som: a força da literatura oral
no Brasil hoje”, na Revista Palavra (ano 9, número 8, 2018 – Sesc Literatura em
revista) Mariana Filgueiras, fala sobre esse “sabor” na apreciação da
modalidade de histórias contadas.
Ela começa falando de livros publicados em formato de
diários, como o “Diário de Anne Frank”, “Diário de Frida Kahlo”, “Diário de um
Banana”, “Diário do Hospício”, entre outros. Depois entra no diversificado “repertório
literário oral brasileiro”, que incluem, entre outros, os saraus, batalhas de
rima e slams.
Para demonstrar a força da palavra e da contação de
histórias, é interessante uma citação que ela traz de Conceição Evaritsto, dita
durante a Flip 2017:
Ninguém chora lendo dicionário. Todas as palavras estão no dicionário, mas nem por isso elas te emocionam. É o encadeamento delas que dá sentido à coisa, e para isso elas não precisam estar escritas. Eu quero escrever um texto que se aproxime da linguagem oral. É uma escolha consciente. Por isso uso termos bantos, por exemplo, para confundir meu texto com um texto oral”.
Vejo nisso a força da palavra, algo que para o jornalismo
é essencial conhecer, para saber organizar histórias!
Já no texto que Mariana Filgueiras recorta de Maria Alice
Amorim (PUC-SP), ainda dá para ver a amplitude dessa literatura oral que o país
possui:
As pelejas de cordelistas e repentistas guardam variados códigos e simultaneamente entrelaçam elementos poéticos que se atualizam há séculos. Combinando formas fixas, ritmo, temas, os duelos verbais, de improviso ou não, são recorrentes na poesia de cordelistas, violeiros, coquistas, cirandeiros, mestres de maracatu, boi de carnaval, caboclinhos, samba de matuto. Em desafios ao vivo, desafios impressos, desafios mediados pela web, é possível articular essas expressões poéticas como um grande texto oral em contínuo processo de atualização de matrizes virtuais.
Parece até que sentimos o som e a rima nos atraindo para esses
eventos. Para a cultura nacional só podemos desejar vida longa, que continue aí
demonstrando o nosso poder de (re)criação, sempre! Um viva para o povo
brasileiro!
História
Emendando o texto… vamos a uma pergunta de concurso para
jornalismo, onde é necessário guardar a história na cabeça:
Na prova ESPE 2010 MPU para o cargo de Analista de
Comunicação se perguntou “A respeito da história e da estrutura dos meios de
comunicação de massa e do jornalismo”:
Entre os tipos de televisão comunitária existentes no panorama histórico brasileiro, incluem-se a TV de rua, a TV de baixa potência, a TV local e os canais comunitários no sistema de televisão a cabo.
Acertou quem disse que a resposta era correta, porque de
acordo com a banca: RESPOSTA C
ROSÁLIA, acho que desta história você vai gostar!
ResponderExcluirComo seu antigo seguidor estou comunicando que no meu blog HUMOR EM TEXTOS publicamos uma anuncio extraordinário que reflete as novas e definitivas tendências entre homens relativamente mais "vividos" e mulheres certamente "desabrochando" para este encantado mundo da afetividade humana.
É surpreendente pela honestidade de propósito e que prova definitivamente o fato de que amar é o que importa.
Confira!
Um abração carioca.