domingo, 15 de abril de 2012

Alberto Dines e o jornalismo

“Alberto Dines, “O papel do jornal”, descreve o jornalismo de ‘gabinete’, acomodado e preso a releases e notas oficiais. Para evitar isso, ele sugere: jornalismo investigativo, depoimento pessoal e jornalismo interpretativo.”

A questão foi tirada de um concurso na área de comunicação. E serve para ilustrar o quanto considero importante o papel deste profissional para que a imprensa brasileira seja mais ética, crítica e cumprindo seu dever de bem informar. Trabalho em assessoria de comunicação, mas não defendo que o jornalista deve ficar preso aos textos enviados, que são apenas sugestões de pauta. Eles são o início de novas abordagens. Muitas sugestões nem serão aproveitadas, porque também existem diversas matérias de interesse público que podem ser feitas todos os dias.

Eu imagino que realmente devem chegar às redações diversos releases, mas imaginem quando não se tinha tanto acesso a informação assim, a seleção de fatos realmente era mais “limitada”.

Voltando ao Alberto Dines, neste ano ele chegou aos 80 anos de vida, 60 dedicados ao jornalismo. No seu currículo consta a criação do Observatório da Imprensa, que analisa criticamente o que vem sendo produzido em TVs, rádios e impressos.



Podia ir buscar diversos exemplos atuais, mas faz algum tempo havia selecionado um depoimento de quem conviveu com o jornalista na época áurea do Jornal do Brasil, na segunda metade da década de 60 – José Maria Mayrink, no livro “3x30 – Os bastidores da imprensa brasileira” (Editora Best Seller, 1992):


Para entender um pouco da relação dele com o Jornal do Brasil, leia o texto sobre sua demissão em 2004, num outro período que este no diário.

Quer saber mais sobre Dines, acesse os textos de Ricardo Kotscho e de Isabel Lustosa no site do Observatório.

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