Nosso cérebro é uma peça rara mesmo. Às vezes sonho em poder modificá-lo, comandá-lo de alguma forma que pudesse tornar melhores decisões, ter outras formas de perceber o mundo, ser criativa, pensar e solucionar problemas com mais chances de acerto. Não é à toa que a memória (ou o trabalho dessa máquina) ajuda definir quem somos.
Segundo o cientista Antonio Damásio a segunda força da criatividade é, evidentemente, a imaginação. “Um grande artista ou inventor é alguém que consegue usar a emoção para manipular imagens visuais, auditivas, táteis ou olfativas de forma extraordinariamente rica”. Uma dica, então, para contribuir com o trabalho cerebral e a memorização, principalmente para nós estudantes, é intercalar estudo e período de descanso. Para memorizar um dado ou fato, pode-se usar a técnica de voltar a ele repetidas vezes, nos intervalos de um dia, uma semana, um mês, após alguns meses...
Com esse blog em atividade, minha maior intenção é justamente fazer uma ginástica cerebral। Se não me desafio, esqueço de estudar e vou empurrando meus objetivos para o futuro. E o futuro é construído agora. Para isso, com muita criatividade, vamos ao nosso Português de cada dia, com auxílio da Gramática da Língua Portuguesa para Concursos, Vestibulares, ENEM, Colégios Técnicos e Militares (Nilson Teixeira de Almeida – 2010):
Mau – Adjetivo, antônimo de bom (Tive um mau presságio)
Mal – Advérbio de modo e antônimo de bem, conjunção subordinativa temporal ou substantivo (Você é muito mal-educada)
Nenhum – Oposto de algum (Nenhum de vocês fez solicitação para tal)
Nem um – Equivale a nem um só, nem um sequer (Estou sem nem um trocado agora)
Onde – Usado com verbos que indicam permanência (Onde vocês moram?)
Aonde – Indica deslocamento (Aonde iremos hoje?)
Por que – Equivale a pelo qual e variações ou a por qual razão, por qual motivo, normalmente em início de perguntas (Este é o ideal por que lutamos)
Por quê – Pronome interrogativo usado em final de frase (especialmente nas interrogativas) ou em pausa forte (Não veio, não sei por quê.)
Porque – Conjunção que indica uma vez que, visto que, pois ou para que (Não pôde ir ao teatro porque estava acamado)
Porquê – Substantivo (Tantos porquês)
Porventura – Acaso, por acaso (Porventura é lícito escrever sobre amores?)
Por ventura – Por sorte (Por ventura, estamos livre daquele vizinho barulhento)
Se não – Caso não, se por acaso não (Se não tiver aula, posso sair)
Senão – Do contrário, mas sim, a não ser, defeito, mácula (Venha por bem, senão irá por mal)
Tampouco – Também não (“Quem não entende um olhar, tampouco pode compreender uma explicação” Manuel Bandeira)
Tão pouco – Muito pouco (Trabalho tanto, e ganho tão pouco!)
domingo, 25 de setembro de 2011
Tempestade de ideias
Outro dia, aproveitei a chuva que caia lá fora - sempre inspiradora - para escrever esse texto que agora ficará armazenado no blog mostrando minhas anotações sobre “tempestade de ideias”. Para os comunicadores, utilizá-la significa exercitar/aguçar os sentidos, especialmente nas áreas de relações humanas, publicidade e propaganda. Portanto, vamos juntos aproveitar essas gotas...
“Brainstorming ou chuva de ideias é uma técnica criada por Alex Osborn em 1953, que tem como principal objetivo explorar a criatividade. É uma ferramenta para geração de novas ideias, conceitos e soluções para qualquer assunto ou tópico num ambiente livre de críticas e de restrições à imaginação”, explica o site Sucesso News.
De acordo com o livro Mantenha seu Cérebro Vivo (Laurence C. Kartz/2000), a técnica conhecida por brainstorming envolve uma “reunião em que todos dão ideias e sugestões que surgem em sua cabeça sobre determinado assunto”. Serve para estimular o pensamento criativo e segundo sugere o autor, em grupo de quatro a seis pessoas, uma delas mediando e anotando a conversa.
Assim “a mediadora apresenta o problema ou a oportunidade, talvez um novo produto ou serviço, ou a busca de uma solução difícil. As outras são estimuladas a oferecerem tantas ideias quanto puderem, mesmo que não estejam completamente elaboradas ou pareçam ‘absurdas’. Ninguém pode avaliar ou julgar aquilo que é sugerido nem dominar a reunião. Em vez disso, os participantes devem fazer livres associações para desenvolverem ou ‘pegarem carona’ nas sugestões dos outros. A mediadora escreve as sugestões num quadro ou em folhas de papel grandes, para que todos vejam. Também é sua a função de manter o clima jovial e divertido. (Depois, os responsáveis pela tarefa pegam todas as ideias, agrupam-nas em categorias e selecionam as mais valiosas para serem usadas como matéria-prima)”.
Já que estou falando sobre estímulo à criatividade, emendo com texto do livro Quem Pensa Enriquece (Napoleon Hill/2009): “os grandes líderes devem seu sucesso à utilização da imaginação criativa”. “É verdade. Ideias são forças, e seu raio de ação é o próprio mundo”. Para Hill, existem duas formas de imaginação:
Imaginação Sintética: “Por meio dessa faculdade, pode-se dispor em novas combinações antigos conceitos, ideias ou planos”, o verdadeiro nada se cria, tudo se copia, trabalhando com o material acumulado pela experiência, educação e observação.
Imaginação Criativa: “A mente finita do ser humano estabelece comunicação direta com a Inteligência Infinita. É a faculdade pela qual são recebidos os pressentimentos e as inspirações”.
Não importa qual das imaginações, exercite-as constantemente. Libere-se para uma vida criativa.
“Brainstorming ou chuva de ideias é uma técnica criada por Alex Osborn em 1953, que tem como principal objetivo explorar a criatividade. É uma ferramenta para geração de novas ideias, conceitos e soluções para qualquer assunto ou tópico num ambiente livre de críticas e de restrições à imaginação”, explica o site Sucesso News.
De acordo com o livro Mantenha seu Cérebro Vivo (Laurence C. Kartz/2000), a técnica conhecida por brainstorming envolve uma “reunião em que todos dão ideias e sugestões que surgem em sua cabeça sobre determinado assunto”. Serve para estimular o pensamento criativo e segundo sugere o autor, em grupo de quatro a seis pessoas, uma delas mediando e anotando a conversa.
Assim “a mediadora apresenta o problema ou a oportunidade, talvez um novo produto ou serviço, ou a busca de uma solução difícil. As outras são estimuladas a oferecerem tantas ideias quanto puderem, mesmo que não estejam completamente elaboradas ou pareçam ‘absurdas’. Ninguém pode avaliar ou julgar aquilo que é sugerido nem dominar a reunião. Em vez disso, os participantes devem fazer livres associações para desenvolverem ou ‘pegarem carona’ nas sugestões dos outros. A mediadora escreve as sugestões num quadro ou em folhas de papel grandes, para que todos vejam. Também é sua a função de manter o clima jovial e divertido. (Depois, os responsáveis pela tarefa pegam todas as ideias, agrupam-nas em categorias e selecionam as mais valiosas para serem usadas como matéria-prima)”.
“Onde existe uma vontade, existe um caminho”.
Já que estou falando sobre estímulo à criatividade, emendo com texto do livro Quem Pensa Enriquece (Napoleon Hill/2009): “os grandes líderes devem seu sucesso à utilização da imaginação criativa”. “É verdade. Ideias são forças, e seu raio de ação é o próprio mundo”. Para Hill, existem duas formas de imaginação:
Imaginação Sintética: “Por meio dessa faculdade, pode-se dispor em novas combinações antigos conceitos, ideias ou planos”, o verdadeiro nada se cria, tudo se copia, trabalhando com o material acumulado pela experiência, educação e observação.
Imaginação Criativa: “A mente finita do ser humano estabelece comunicação direta com a Inteligência Infinita. É a faculdade pela qual são recebidos os pressentimentos e as inspirações”.
Não importa qual das imaginações, exercite-as constantemente. Libere-se para uma vida criativa.
domingo, 18 de setembro de 2011
Estudando no CurtAmazônia
Durante a abertura do 2º CurtAmazônia (Festival de Cinema promovido pela associação que leva o mesmo nome do evento), fizemos um exercício para a matéria Produção de Pauta, da professora Cléo Subtil.
A atividade foi na noite do dia 13 de junho de 2011, no Mercado Cultural de Porto Velho (RO). Entrevistamos produtores, assistimos aos curtas e nos inteiramos da produção local. Acredito que abrir horizontes também seja um dos objetivos de cada aula em que participamos, pois se trata da formação dos futuros comunicadores na cidade. Vamos às entrevistas:
“Nos palcos da vida – Raízes do Porto, 18 anos”, documentário de Giovani Berno, Poliana Zanini e Simone Barbosa, não estava concorrendo, mas fez a abertura do Festival. Mesmo tendo perdido o período de inscrição, Giovani estava feliz em poder expor o trabalho para aquele público. Segundo ele, a produção foi toda baseada em um dos grupos teatrais mais antigos em permanente atuação em Rondônia.
O roteiro foi todo feito em cima da entrevista concedida por Sueli Rodrigues, “o registro pela oralidade da história”. É atriz e diretora do Raízes do Porto que gera a cronologia apresentada. O grupo atua em peças de comédia e de teatro infantil, “agora com mais pesquisa e textos próprios”, conta Giovani, que também integra a trupe. Sobre o documentário, ele cita Nilson Lage, para quem a ordem cronológica não é essencial para o entendimento dos fatos.
Sueli é pernambucana, fez concurso e passou a viver na capital rondoniense. Desde que organizou uma oficina de teatro no SESC (em 1992), começaram os trabalhos do Raízes do Porto.
Servindo também como finalização do trabalho de conclusão do curso de Jornalismo a UNIRON, Giovani conta que agora terá mais essa formação na área de comunicação, uma vez que é formado em Publicidade e Propaganda, tendo sido inclusive coordenador do curso na mesma universidade. Entre suas outras atividades estão a assessoria feita para a FATEC e Assembleia Legislativa do Estado.
Ele que deixou Santa Catarina apenas para passar férias aqui, terminou por se empregar na área de eventos da TV Rondônia e outras agências de publicidade. Como desde os 15 anos já se apresentava em peças de teatro, não foi difícil se aproximar do Raízes do Porto. Antes de chegar ao Norte do País, havia feito 19 espetáculos em dez anos de atuação.
Apoio à cultura – O organizador do CurtAmazônia, Carlos Levy, também apresentou uma produção própria na abertura do Festival. “A Tormenta”, que traz a história do artista Botôto. Ambos os curtas possuem duração superior a 20 minutos.
“A luz da floresta vai iluminar o mundo”, diz a certa altura das filmagens o personagem real Botôto (Júlio César). “Igualdade é dom de Deus. Primeiro ter um sonho; segundo colocar em prática”.
“Realizar um Festival não é fácil”, diz Levy. Neste ano participaram 19 estados. Confira os vencedores deste segundo CurtAmazônia clicando AQUI. Quer produzir e se preparar para o próximo ano? A dica do organizador é assistir a todo tipo de filme, fazer grupo para estudar roteiro, enquadramento, enfim, começar a colocar a mão na massa.
Levy é servidor público e trabalha com audiovisual há 26 anos. Explicando que é preciso acreditar na produção local, ele indica a implementação de um Núcleo de Produção para Rondônia. “Os interessados apresentam um projeto e o Núcleo disponibiliza o equipamento”. Um exemplo que ele cita é o Estado do Acre, em quem já existe um Núcleo de Produção estruturado, trazendo também cursos de formação.
Outra sugestão é a de criar a cinemateca rondoniense, que divulgaria e registraria a memória estadual. Defendendo que a cadeia audiovisual gera empregos, Levy tem a expectativa de que Rondônia passe a participar mais ativamente no processo de produção nacional.
“Festival é isso, é competição. Um festival traz visibilidade para o Estado”. Mesmo que não tenha nenhum curtametragem de Rondônia selecionado para disputar os prêmios, para organizador já foi importante para incentivar a produção local.
Neste ano o CurtAmazônia passou, além de Porto Velho, pelos municípios de Candeias do Jamari e Cacoal. “A cultura precisa ser preservada e o documentário fica para a prosperidade”, conclui Giovani Berno.
A atividade foi na noite do dia 13 de junho de 2011, no Mercado Cultural de Porto Velho (RO). Entrevistamos produtores, assistimos aos curtas e nos inteiramos da produção local. Acredito que abrir horizontes também seja um dos objetivos de cada aula em que participamos, pois se trata da formação dos futuros comunicadores na cidade. Vamos às entrevistas:
“Nos palcos da vida – Raízes do Porto, 18 anos”, documentário de Giovani Berno, Poliana Zanini e Simone Barbosa, não estava concorrendo, mas fez a abertura do Festival. Mesmo tendo perdido o período de inscrição, Giovani estava feliz em poder expor o trabalho para aquele público. Segundo ele, a produção foi toda baseada em um dos grupos teatrais mais antigos em permanente atuação em Rondônia.
O roteiro foi todo feito em cima da entrevista concedida por Sueli Rodrigues, “o registro pela oralidade da história”. É atriz e diretora do Raízes do Porto que gera a cronologia apresentada. O grupo atua em peças de comédia e de teatro infantil, “agora com mais pesquisa e textos próprios”, conta Giovani, que também integra a trupe. Sobre o documentário, ele cita Nilson Lage, para quem a ordem cronológica não é essencial para o entendimento dos fatos.
Sueli é pernambucana, fez concurso e passou a viver na capital rondoniense. Desde que organizou uma oficina de teatro no SESC (em 1992), começaram os trabalhos do Raízes do Porto.
Servindo também como finalização do trabalho de conclusão do curso de Jornalismo a UNIRON, Giovani conta que agora terá mais essa formação na área de comunicação, uma vez que é formado em Publicidade e Propaganda, tendo sido inclusive coordenador do curso na mesma universidade. Entre suas outras atividades estão a assessoria feita para a FATEC e Assembleia Legislativa do Estado.
Ele que deixou Santa Catarina apenas para passar férias aqui, terminou por se empregar na área de eventos da TV Rondônia e outras agências de publicidade. Como desde os 15 anos já se apresentava em peças de teatro, não foi difícil se aproximar do Raízes do Porto. Antes de chegar ao Norte do País, havia feito 19 espetáculos em dez anos de atuação.
Apoio à cultura – O organizador do CurtAmazônia, Carlos Levy, também apresentou uma produção própria na abertura do Festival. “A Tormenta”, que traz a história do artista Botôto. Ambos os curtas possuem duração superior a 20 minutos.
Existe uma saída para nós: a arte e a cultura!!!
“A luz da floresta vai iluminar o mundo”, diz a certa altura das filmagens o personagem real Botôto (Júlio César). “Igualdade é dom de Deus. Primeiro ter um sonho; segundo colocar em prática”.
“Realizar um Festival não é fácil”, diz Levy. Neste ano participaram 19 estados. Confira os vencedores deste segundo CurtAmazônia clicando AQUI. Quer produzir e se preparar para o próximo ano? A dica do organizador é assistir a todo tipo de filme, fazer grupo para estudar roteiro, enquadramento, enfim, começar a colocar a mão na massa.
Levy é servidor público e trabalha com audiovisual há 26 anos. Explicando que é preciso acreditar na produção local, ele indica a implementação de um Núcleo de Produção para Rondônia. “Os interessados apresentam um projeto e o Núcleo disponibiliza o equipamento”. Um exemplo que ele cita é o Estado do Acre, em quem já existe um Núcleo de Produção estruturado, trazendo também cursos de formação.
Outra sugestão é a de criar a cinemateca rondoniense, que divulgaria e registraria a memória estadual. Defendendo que a cadeia audiovisual gera empregos, Levy tem a expectativa de que Rondônia passe a participar mais ativamente no processo de produção nacional.
“Festival é isso, é competição. Um festival traz visibilidade para o Estado”. Mesmo que não tenha nenhum curtametragem de Rondônia selecionado para disputar os prêmios, para organizador já foi importante para incentivar a produção local.
Neste ano o CurtAmazônia passou, além de Porto Velho, pelos municípios de Candeias do Jamari e Cacoal. “A cultura precisa ser preservada e o documentário fica para a prosperidade”, conclui Giovani Berno.
sábado, 10 de setembro de 2011
TV, sempre TV
A primeira transmissão da televisão em cores no Brasil foi com a Festa da Uva. Além de ter rendido uma imagem bonita, essa passagem entrou na História da Radiodifusão, que estudamos aqui em Porto Velho com a professora Rosângela Silva Castelo.
Lógico, estudamos um pouco sobre Assis Chateaubriand com a TV Tupi, precursor no País, e outros grandes momentos dessa mídia que tanto nos chama a atenção diariamente.
Nossa aula foi baseada nos vídeos produzidos na Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, mostrando a história da televisão brasileira. A série possui seis partes, que podemos conferir a seguir:
Lógico, estudamos um pouco sobre Assis Chateaubriand com a TV Tupi, precursor no País, e outros grandes momentos dessa mídia que tanto nos chama a atenção diariamente.
Nossa aula foi baseada nos vídeos produzidos na Faculdade Estácio de Sá de Santa Catarina, mostrando a história da televisão brasileira. A série possui seis partes, que podemos conferir a seguir:
Histórias de vida
Para mostrar um relato de vida que envolvesse superação, a professora Rosângela Silva Castelo levou à aula de História da Radiodifusão um empresário de Porto Velho: Ailton Arthur, da Social Imóveis. A imobiliária tem sua sede na Avenida Jorge Teixeira e uma filial no local onde ficava a Selva Terra. Das minhas anotações, ficaram o seguinte registro (a foto ao lado é do Jornal Gente de Opinião):
Aos 50 anos de idade, o capixaba de Vila Velha (de pais mineiros) relembra que no ano de 1973 levou uma semana em um ônibus no trajeto Espírito Santo/Ji-Paraná (RO), “de Cuiabá a Porto Velho era muito sofrido”: atoleiros, banana, bolacha. “Nada foi fácil”. Começaram com 15 hectares em Ji-Paraná e depois os pais compraram mais 100 ha em Jaru.
Desde cedo trabalhava na roça com o pai. Mas a mãe incentivava os filhos a serem doutores, a terem uma casa bonita, por isso ele sempre pensou: “tenho que crescer, tenho que estudar. Acho que vou ser vendedor”. E por volta dos nove anos ele começou a vender milho verde. Depois carregava verdura, só que as condições não eram tão favoráveis, visto que se atolava muito para o transporte.
Outra atividade que ele realizou nessa época foi o de revender pães das panificadoras, saia oferecendo de casa em casa. Eram de 20 a 50 pães dentro de uma cesta. Quando já havia conquistado uma clientela grande, passou a fazer entrega em locais definidos.
A mãe o enviou para o Colégio Salesiano de Cuiabá, onde cada estudante levava seu “enxoval”. Mesmo assim, sempre ia à mercearia para revender balas aos colegas, garantindo a pasta de dente e o sabonete para seu uso pessoal. Nas ruas cuiabanas, olhava as casas bonitas, sempre pensando em trabalhar para ter a sua, o seu carro, a sua moto, em casar e ter três filhos...
Por sua atuação como goleiro do time, sempre era procurado para as partidas. O mesmo ocorreu na época que serviu ao Exército, de onde foi contratado para o Operário, de Várzea Grande (MT).
“Mas sempre foi muito sofrido”. Trabalhou no DETRAN, no Departamento de Multas. Logo pediu demissão, por não concordar com o que via de errado naquela repartição. Mudando-se para Vitória (ES), foi procurar emprego nos classificados. Da vaga numa funerária não gostou. Arrumou o Turing Club do Brasil, onde era cobrador, depois acumulando a função de vendedor. Continuou o segundo ano lá e veio concluir o terceirão em Porto Velho.
Com o futebol continuava a fazer negócios. Foi conversando com um engenheiro, depois de uma partida, que percebeu estar perdendo tempo naquela cidade, pois ele tinha condições de se mudar para Porto Velho, capital de um Estado novo, que oferecia muitas oportunidades de crescimento. Voltou em 1982, época dos garimpos, dos bancos... mas ele não queria trabalhar num banco, queria era mesmo ser vendedor.
Procurou a Imobiliária Moreira Mendes e dr. Rubens o contratou para ser auxiliar. Ele acompanhava o corretor Francisco, sempre com uma bicicleta cargueira. “Só três ruas eram asfaltadas e naquela época chovia muito mais que hoje”. Foi quando ficou sabendo de uma vaga na TELEROM, como era um serviço muito bem remunerado, pensou “é só para a elite”. Fez vários testes, sempre indo de roupa e cabelo arrumados. “Quem avaliava, via tudo isso. Quer entrar no mercado de trabalho, essa é uma dica. Tem que manter um perfil, ter um padrão, focar no que queremos”.
Passou na seleção da TELEROM e ligou para a mãe, a fim de comemorar. Estagiava-se seis meses e depois era contratado. Só que mais uma vez o futebol o ajudou: todo mundo da empresa queria ele no time, nisso conheceu outras cidades da Região Norte. Foi contratado em dois meses. Com essa experiência ele indica colocar as crianças para fazer algum tipo de esporte, para criar laços de amizade, ganhar simpatia, “para ganhar dinheiro tem que ser amigo do cliente”.
Ailton diz que na Social Imóveis o funcionário Elizeu Evangelista, também estudante do Curso de Rádio e TV, comanda uma equipe de 50 pessoas, responsáveis por dois mil imóveis. “Se trabalha numa empresa, aprenda aquilo e saiba o que o colega está fazendo. Obtenha o conhecimento. O dia que faltar alguém, vão te reconhecer”. Na TELEROM ele foi auxiliar, passou a digitador, supervisor e operador de computador. Enfim, exerceu todas as funções, quando viu que era o final para ele. Os diretores bem que tentaram, enviaram-no para um curso de formação em Brasília, mas realmente não teve jeito, pediu para sair.
Foi para o JP Imóveis como corretor, onde encontrou muito apoio. Conseguiu o registro no CRECI e abriu uma empresa para ele. Montou a Social Imóveis, no ano de 1987. A empresa já existia, mas estava parada. Depois conseguiu comprar a outra metade do empreendimento.
Uma das passagens interessantes que ele recorda era o de dirigir o Passat sem assoalho, que utilizava nos primeiros tempos de profissão. Um dia teve que levar uma cliente para visitar um dos imóveis, passou muita vergonha com a poeira que subiu pelo carro. Ele ri e diz que ela se tornou amiga dele. Com o Fusca, ficou sem escapamento e precisou colocar a peça no banco de trás.
Sua fixação em ser vendedor deu certo. Hoje tem casa e carros “bons”, como a mãe dele sempre sonhou para os filhos. “Eu tinha algo definido, que alcancei. Tive foco, uma decisão. O mais importante é saber o que quer”.
Respeito – “Nunca devemos desrespeitas as pessoas por suas deficiências”, lembra Ailton. Professores universitários que querem falar sobre o segmento imobiliário pedem a ele. “Você pode ser o que for, mas tem que ter humildade. Você tem que tratar com respeito”.
Para o empresário, aprender a ser corretor, a ser dono de uma empresa, garante que em qualquer estado tenha uma boa profissão. “Você é cobrado pelo resultado, tem que profissionalizar, valorizar”
Além de montar sua empresa, é preciso ser advogado, fiscal, contador. Atualmente ele e a esposa são formados em Direito. “Tudo na vida tem que agregar valor. É como um prédio com vários degraus, se escorregar tem que subir novamente”. Estudou na FARO, como considerava que tinha uma base fraca para cursar uma faculdade, se esforçou e deixou que colegas também o cobrassem e o corrigissem. “Comecei um e terminei outro Ailton, você tem que permitir que te ajudem”.
Entre os locais que visitou estão Madri, Lisboa e outros países. “Pretendo conhecer o mundo”, diz Ailton, que ofereceu à esposa como presente de aniversário uma viagem a Paris. “Tem que acreditar em você e agradecer muito a Deus. Somos uma máquina com motorzinho funcionando, ter na mente: Deus, família, trabalho e lazer”. Segundo ele, “quando puderem, viajem. Saiam para ter uma mente diferente. Nem que seja de um bairro para outro. Valorize você mesmo”.
Sobre a profissão dos comunicadores diz que é algo que admira, pois vão buscar todo tipo de informação. Tem que ser inteligente, saber escrever, ser intelectual. Do nada cria uma situação bonita. “A TV Rondônia tem um jornal muito bem apresentado”. Falando nisso, ele parabenizou também a mim, estudante e blogueira que acompanhava suas falas e registrava para um dia disponibilizar aqui. “Ela escreve e ouve. Vai desfrutar desse conhecimento três vezes”.
Aos 50 anos de idade, o capixaba de Vila Velha (de pais mineiros) relembra que no ano de 1973 levou uma semana em um ônibus no trajeto Espírito Santo/Ji-Paraná (RO), “de Cuiabá a Porto Velho era muito sofrido”: atoleiros, banana, bolacha. “Nada foi fácil”. Começaram com 15 hectares em Ji-Paraná e depois os pais compraram mais 100 ha em Jaru.
Desde cedo trabalhava na roça com o pai. Mas a mãe incentivava os filhos a serem doutores, a terem uma casa bonita, por isso ele sempre pensou: “tenho que crescer, tenho que estudar. Acho que vou ser vendedor”. E por volta dos nove anos ele começou a vender milho verde. Depois carregava verdura, só que as condições não eram tão favoráveis, visto que se atolava muito para o transporte.
Outra atividade que ele realizou nessa época foi o de revender pães das panificadoras, saia oferecendo de casa em casa. Eram de 20 a 50 pães dentro de uma cesta. Quando já havia conquistado uma clientela grande, passou a fazer entrega em locais definidos.
A mãe o enviou para o Colégio Salesiano de Cuiabá, onde cada estudante levava seu “enxoval”. Mesmo assim, sempre ia à mercearia para revender balas aos colegas, garantindo a pasta de dente e o sabonete para seu uso pessoal. Nas ruas cuiabanas, olhava as casas bonitas, sempre pensando em trabalhar para ter a sua, o seu carro, a sua moto, em casar e ter três filhos...
Por sua atuação como goleiro do time, sempre era procurado para as partidas. O mesmo ocorreu na época que serviu ao Exército, de onde foi contratado para o Operário, de Várzea Grande (MT).
“Mas sempre foi muito sofrido”. Trabalhou no DETRAN, no Departamento de Multas. Logo pediu demissão, por não concordar com o que via de errado naquela repartição. Mudando-se para Vitória (ES), foi procurar emprego nos classificados. Da vaga numa funerária não gostou. Arrumou o Turing Club do Brasil, onde era cobrador, depois acumulando a função de vendedor. Continuou o segundo ano lá e veio concluir o terceirão em Porto Velho.
Com o futebol continuava a fazer negócios. Foi conversando com um engenheiro, depois de uma partida, que percebeu estar perdendo tempo naquela cidade, pois ele tinha condições de se mudar para Porto Velho, capital de um Estado novo, que oferecia muitas oportunidades de crescimento. Voltou em 1982, época dos garimpos, dos bancos... mas ele não queria trabalhar num banco, queria era mesmo ser vendedor.
Procurou a Imobiliária Moreira Mendes e dr. Rubens o contratou para ser auxiliar. Ele acompanhava o corretor Francisco, sempre com uma bicicleta cargueira. “Só três ruas eram asfaltadas e naquela época chovia muito mais que hoje”. Foi quando ficou sabendo de uma vaga na TELEROM, como era um serviço muito bem remunerado, pensou “é só para a elite”. Fez vários testes, sempre indo de roupa e cabelo arrumados. “Quem avaliava, via tudo isso. Quer entrar no mercado de trabalho, essa é uma dica. Tem que manter um perfil, ter um padrão, focar no que queremos”.
Passou na seleção da TELEROM e ligou para a mãe, a fim de comemorar. Estagiava-se seis meses e depois era contratado. Só que mais uma vez o futebol o ajudou: todo mundo da empresa queria ele no time, nisso conheceu outras cidades da Região Norte. Foi contratado em dois meses. Com essa experiência ele indica colocar as crianças para fazer algum tipo de esporte, para criar laços de amizade, ganhar simpatia, “para ganhar dinheiro tem que ser amigo do cliente”.
Ailton diz que na Social Imóveis o funcionário Elizeu Evangelista, também estudante do Curso de Rádio e TV, comanda uma equipe de 50 pessoas, responsáveis por dois mil imóveis. “Se trabalha numa empresa, aprenda aquilo e saiba o que o colega está fazendo. Obtenha o conhecimento. O dia que faltar alguém, vão te reconhecer”. Na TELEROM ele foi auxiliar, passou a digitador, supervisor e operador de computador. Enfim, exerceu todas as funções, quando viu que era o final para ele. Os diretores bem que tentaram, enviaram-no para um curso de formação em Brasília, mas realmente não teve jeito, pediu para sair.
Foi para o JP Imóveis como corretor, onde encontrou muito apoio. Conseguiu o registro no CRECI e abriu uma empresa para ele. Montou a Social Imóveis, no ano de 1987. A empresa já existia, mas estava parada. Depois conseguiu comprar a outra metade do empreendimento.
Uma das passagens interessantes que ele recorda era o de dirigir o Passat sem assoalho, que utilizava nos primeiros tempos de profissão. Um dia teve que levar uma cliente para visitar um dos imóveis, passou muita vergonha com a poeira que subiu pelo carro. Ele ri e diz que ela se tornou amiga dele. Com o Fusca, ficou sem escapamento e precisou colocar a peça no banco de trás.
Sua fixação em ser vendedor deu certo. Hoje tem casa e carros “bons”, como a mãe dele sempre sonhou para os filhos. “Eu tinha algo definido, que alcancei. Tive foco, uma decisão. O mais importante é saber o que quer”.
Respeito – “Nunca devemos desrespeitas as pessoas por suas deficiências”, lembra Ailton. Professores universitários que querem falar sobre o segmento imobiliário pedem a ele. “Você pode ser o que for, mas tem que ter humildade. Você tem que tratar com respeito”.
Para o empresário, aprender a ser corretor, a ser dono de uma empresa, garante que em qualquer estado tenha uma boa profissão. “Você é cobrado pelo resultado, tem que profissionalizar, valorizar”
Além de montar sua empresa, é preciso ser advogado, fiscal, contador. Atualmente ele e a esposa são formados em Direito. “Tudo na vida tem que agregar valor. É como um prédio com vários degraus, se escorregar tem que subir novamente”. Estudou na FARO, como considerava que tinha uma base fraca para cursar uma faculdade, se esforçou e deixou que colegas também o cobrassem e o corrigissem. “Comecei um e terminei outro Ailton, você tem que permitir que te ajudem”.
Entre os locais que visitou estão Madri, Lisboa e outros países. “Pretendo conhecer o mundo”, diz Ailton, que ofereceu à esposa como presente de aniversário uma viagem a Paris. “Tem que acreditar em você e agradecer muito a Deus. Somos uma máquina com motorzinho funcionando, ter na mente: Deus, família, trabalho e lazer”. Segundo ele, “quando puderem, viajem. Saiam para ter uma mente diferente. Nem que seja de um bairro para outro. Valorize você mesmo”.
Sobre a profissão dos comunicadores diz que é algo que admira, pois vão buscar todo tipo de informação. Tem que ser inteligente, saber escrever, ser intelectual. Do nada cria uma situação bonita. “A TV Rondônia tem um jornal muito bem apresentado”. Falando nisso, ele parabenizou também a mim, estudante e blogueira que acompanhava suas falas e registrava para um dia disponibilizar aqui. “Ela escreve e ouve. Vai desfrutar desse conhecimento três vezes”.
quarta-feira, 7 de setembro de 2011
Hora de contar a história da radiodifusão
Mãos a obra! Hoje estou tentando deixar em dia meus estudos e minha vontade de partilhá-los neste espaço. A matéria sob nosso foco será História da Radiodifusão, com a professora Rosângela Silva Castelo.
Durante essa aula participamos da Fenicom (Feira da Indústria e Comércio de Rondônia), do “Diálogo com a Imprensa” promovido pelo Ministério Público Federal e pesquisamos a história das televisões locais. No debate no MPF, vimos que imprensa não existe para ser justa, mas para ser livre. No entendimento do órgão, imprensa livre e responsável é uma mola mestra de toda democracia. Um papel reconhecido dentro da democracia, em especial, na construção de uma sociedade mais justa e solidária. Por outro lado, o membro do MPU é defensor dos interesses da sociedade, um advogado do povo brasileiro.
Radiodifusão é a transmissão de ondas de radiofrequência, que por sua vez são moduladas, estas se propagam eletromagneticamente através do espaço (rádio, TV, fax, celular, telex etc). A radiodifusão teve início com o telégrafo sem fio, por volta de 1912.
Radiocomunicação – designa vulgarmente o aparelho transmissor e receptor de ondas de radiofrequência. Parte física/receptor.
Radiodifusão – recepção de sinais de radiofrequência. Não é palpável, é a frequência, elétrons no espaço.
Cada um tem legislação própria e separada. A radiocomunicação pode ser comercial e amadora, enquanto o radiofrequência é de âmbito restrito à área comercial.
Atualmente Rondônia tem o maior índice de celulares do Brasil. (De carros 0 km também!)
Também estudamos sobre concessão pública, que tomamos por base o vídeo feito por alunos da Universidade Federal de Viçosa, confira:
Fiz várias anotações, mas aproveitarei para vermos juntos os vídeos que assistimos em aula sobre os principais momentos da radiodifusão brasileira, confira as três partes vistas:
Durante essa aula participamos da Fenicom (Feira da Indústria e Comércio de Rondônia), do “Diálogo com a Imprensa” promovido pelo Ministério Público Federal e pesquisamos a história das televisões locais. No debate no MPF, vimos que imprensa não existe para ser justa, mas para ser livre. No entendimento do órgão, imprensa livre e responsável é uma mola mestra de toda democracia. Um papel reconhecido dentro da democracia, em especial, na construção de uma sociedade mais justa e solidária. Por outro lado, o membro do MPU é defensor dos interesses da sociedade, um advogado do povo brasileiro.
Radiodifusão é a transmissão de ondas de radiofrequência, que por sua vez são moduladas, estas se propagam eletromagneticamente através do espaço (rádio, TV, fax, celular, telex etc). A radiodifusão teve início com o telégrafo sem fio, por volta de 1912.
Radiocomunicação – designa vulgarmente o aparelho transmissor e receptor de ondas de radiofrequência. Parte física/receptor.
Radiodifusão – recepção de sinais de radiofrequência. Não é palpável, é a frequência, elétrons no espaço.
Cada um tem legislação própria e separada. A radiocomunicação pode ser comercial e amadora, enquanto o radiofrequência é de âmbito restrito à área comercial.
Atualmente Rondônia tem o maior índice de celulares do Brasil. (De carros 0 km também!)
Também estudamos sobre concessão pública, que tomamos por base o vídeo feito por alunos da Universidade Federal de Viçosa, confira:
Fiz várias anotações, mas aproveitarei para vermos juntos os vídeos que assistimos em aula sobre os principais momentos da radiodifusão brasileira, confira as três partes vistas:
Assim encerramos mais essa postagem, com um forte meio de comunicação para as várias regiões brasileiras, o rádio: “A informação em cima da hora essa é a beleza do rádio”.
Sociologia e Comunicação
Sabe aqueles vários planos que vão ficando guardados e de repente um dia o recuperamos? Pois é, assim ficaram as minhas anotações da matéria Sociologia da Comunicação, ministrada por Eunice Helena Cordenuzzi, em maio deste ano, para minha turma do Curso Técnico em Rádio e Televisão. Vamos às anotações:
Sociologia é uma ciência humana que estuda o homem e suas relações sociais; a sociedade; a organização social e os processos que interligam os indivíduos, grupos e associações, o macro. É diferente da Psicologia, que está mais para a particularidade, o indivíduo.
Na Fundação Rede Amazônica, pelo viés da Sociologia da Comunicação, estudamos a relação dos meios de comunicação de massa com os agentes sociais, tentando compreender as diferentes formas de constituição da sociedade e sua cultura midiática. Uma das nossas atividades foi analisar o comportamento (preconceito, violência, desvio de conduta, opressão, mudança de atitude e outros) no filme “Crash – No limite”.
Socialização é o processo através do qual o indivíduo se integra no grupo em que nasceu adquirindo os seus hábitos e valores característicos. E é através da socialização que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na sociedade.
Também estudamos sobre a incorporação de novos hábitos por um grande número de pessoas ao mesmo tempo. Na socialização massificada há assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria. É um processo contínuo que nunca se dá por determinado e é realizado através da comunicação.
Nesse sentido, aprendemos sobre os tipos de socialização:
Primária – quando a criança aprende e interioriza a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral e os modelos de comportamento do grupo a que se pertence.
Secundária – todo e qualquer processo que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo (escola, grupos de amigos, igreja, trabalho e outros).
Sempre haverá um aprendizado quando convivemos em comunidade, pois existem expectativas que são depositadas pelo grupo sobre o indivíduo. Assim, ele assumirá novos papéis nos grupos a que pertencer e nas várias situações em que for colocado.
Nisso nasce certos modismos, o sujeito vai perdendo a individualidade. Aquele que não acompanha as “tendências” muitas vezes é o diferente, o rejeitado.
Indústria cultural – empresas e instituições que trabalham visando o lucro. Sociedade capitalista e que transformou o cultural em produto comercializado. Rádio, TV e Revistas. Para mais informações, estudar a Escola de Frankfurt.
Concepções ideológicas de produto – descrição aproximada das tecnologias, princípios de fundamento e formas de produto, para satisfazer as necessidades dos clientes.
Cultura de massa – é um movimento no qual grande quantidade de indivíduos vai perdendo a espontaneidade, a capacidade de ação, de usar as palavras para comunicar entre si, e passa a comportar-se sem discutir, passivamente, de tal forma que o conjunto resulta numa massa homogeneizada.
A cultura de massa ganhou força com o surgimento de outros movimentos como o capitalismo industrial, a urbanização, as tecnologias de comunicação.
Logo, o indivíduo que interage numa massa não age mais, apenas reage de forma padronizada a estímulos externos. Essas reações são chamadas comportamentos.
Público - parte da população que se quer atingir para ver/vender algo. É um setor mais organizado, mais definido que massa ou multidão anônima, aleatória, dispersa.
Já na parte do estudo sobre movimentos sociais vimos que a comunicação é uma ferramenta importante para divulgar essa forma de organização para outras pessoas que não estão associadas. Internamente, contribui na hora mostrar dificuldades e conquistas, direitos e reivindicações, promovendo os objetivos comuns. Pode o grupo passar sua versão do movimento, seja qual for.
Conhecimento
Por que repassar essas informações para um blog? Para manter vivo na memória o que já estudei. Com isso, também vou deixar registrado o que aprendemos sobre o conhecimento: produto da atividade consciente do pensamento, que estabelece a natureza social entre o ser humano e o condiciona a sua história e a sua cultura.
São três formas de conhecimento: intuitivo (intuição), discursivo (raciocínio, lógica) e compreensivo (compreensão).
E os tipos são cinco: empírico (senso comum), mítico (mitos e lendas), teológico (religiosidade, fé), filosófico (crítico, especulativo) e científico (experimental, objetivo).
Estudamos mais tópicos, incluindo mídia, política, opinião pública, sociedade de consumo, relações sociais, preconceitos, xenofobia, homofobia, entre outros. Mas o que ficou também registrado foi uma lição de vida:
Sociologia é uma ciência humana que estuda o homem e suas relações sociais; a sociedade; a organização social e os processos que interligam os indivíduos, grupos e associações, o macro. É diferente da Psicologia, que está mais para a particularidade, o indivíduo.
Na Fundação Rede Amazônica, pelo viés da Sociologia da Comunicação, estudamos a relação dos meios de comunicação de massa com os agentes sociais, tentando compreender as diferentes formas de constituição da sociedade e sua cultura midiática. Uma das nossas atividades foi analisar o comportamento (preconceito, violência, desvio de conduta, opressão, mudança de atitude e outros) no filme “Crash – No limite”.
Socialização é o processo através do qual o indivíduo se integra no grupo em que nasceu adquirindo os seus hábitos e valores característicos. E é através da socialização que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na sociedade.
Também estudamos sobre a incorporação de novos hábitos por um grande número de pessoas ao mesmo tempo. Na socialização massificada há assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria. É um processo contínuo que nunca se dá por determinado e é realizado através da comunicação.
Nesse sentido, aprendemos sobre os tipos de socialização:
Primária – quando a criança aprende e interioriza a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral e os modelos de comportamento do grupo a que se pertence.
Secundária – todo e qualquer processo que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo (escola, grupos de amigos, igreja, trabalho e outros).
Sempre haverá um aprendizado quando convivemos em comunidade, pois existem expectativas que são depositadas pelo grupo sobre o indivíduo. Assim, ele assumirá novos papéis nos grupos a que pertencer e nas várias situações em que for colocado.
Nisso nasce certos modismos, o sujeito vai perdendo a individualidade. Aquele que não acompanha as “tendências” muitas vezes é o diferente, o rejeitado.
Indústria cultural – empresas e instituições que trabalham visando o lucro. Sociedade capitalista e que transformou o cultural em produto comercializado. Rádio, TV e Revistas. Para mais informações, estudar a Escola de Frankfurt.
Concepções ideológicas de produto – descrição aproximada das tecnologias, princípios de fundamento e formas de produto, para satisfazer as necessidades dos clientes.
Cultura de massa – é um movimento no qual grande quantidade de indivíduos vai perdendo a espontaneidade, a capacidade de ação, de usar as palavras para comunicar entre si, e passa a comportar-se sem discutir, passivamente, de tal forma que o conjunto resulta numa massa homogeneizada.
A cultura de massa ganhou força com o surgimento de outros movimentos como o capitalismo industrial, a urbanização, as tecnologias de comunicação.
Logo, o indivíduo que interage numa massa não age mais, apenas reage de forma padronizada a estímulos externos. Essas reações são chamadas comportamentos.
Público - parte da população que se quer atingir para ver/vender algo. É um setor mais organizado, mais definido que massa ou multidão anônima, aleatória, dispersa.
Já na parte do estudo sobre movimentos sociais vimos que a comunicação é uma ferramenta importante para divulgar essa forma de organização para outras pessoas que não estão associadas. Internamente, contribui na hora mostrar dificuldades e conquistas, direitos e reivindicações, promovendo os objetivos comuns. Pode o grupo passar sua versão do movimento, seja qual for.
Conhecimento
Por que repassar essas informações para um blog? Para manter vivo na memória o que já estudei. Com isso, também vou deixar registrado o que aprendemos sobre o conhecimento: produto da atividade consciente do pensamento, que estabelece a natureza social entre o ser humano e o condiciona a sua história e a sua cultura.
São três formas de conhecimento: intuitivo (intuição), discursivo (raciocínio, lógica) e compreensivo (compreensão).
E os tipos são cinco: empírico (senso comum), mítico (mitos e lendas), teológico (religiosidade, fé), filosófico (crítico, especulativo) e científico (experimental, objetivo).
Estudamos mais tópicos, incluindo mídia, política, opinião pública, sociedade de consumo, relações sociais, preconceitos, xenofobia, homofobia, entre outros. Mas o que ficou também registrado foi uma lição de vida:
“O que torna um sonho impossível não é o sonho em si, mas a covardia em não lutar para que ele se concretize. Seja feliz e busque seus sonhos. Você merece”, professora Eunice.
Português, linguagem e tópicos
“Eu me interesso pela linguagem porque ela me fere ou me seduz”, Roland Barthes em O prazer do texto.
Encontrei no site da Revista Língua e Literatura uma análise que perpassava pela citação acima: “Apreendo na lição do crítico literário francês aqueles efeitos próprios da linguagem que são o encantamento e a sedução”.
O texto continua dizendo: “como se sabe, a linguagem pode ser considerada, enquanto fenômeno cultural, como manifestação puramente linguística ou como um discurso artístico sobreposto ao código linguístico e, portanto, literário”.
Estou pensando neste assunto justamente porque meu interesse de estudo é comunicação (além de que, adoro essa frase). E a linguagem está presente em todas as formas de comunicação.
Tanto que por meio de recursos linguísticos podemos tornar nossa troca de mensagens mais rica e expressiva, haja vista o caso da poesia, das declarações de amor, de um bom texto no jornal... enfim, podemos passar informações, revelar sensibilidade, expressar diversas formas de sentimento, interagir com as pessoas, e demonstrar nossos traços como autores de textos escritos e falados.
“Ai, palavras, ai, palavras, que estranha potência a Vossa” (Cecília Meireles)
Para melhorar o alcance da mensagem e evitar os ruídos, quero rever alguns tópicos de linguagem, que estudei na Gramática de Nilson Teixeira de Almeida. Querendo ou não, a maior ferramenta de um jornalista é o uso correto do Português, porque seremos cobrados na linguagem formal e até mesmo na informal: como pode um comunicador falar/escrever errado?
Tópicos de Linguagem
Abaixo – em lugar menos elevado (Estava muito abaixo daquele piso)
A baixo – para baixo (Mediu-a de cima a baixo)
Embaixo – advérbio de lugar (O garotinho estava escondido embaixo da cama)
Acima – em lugar elevado, superior (Ele estava acima de todos)
A cima – para cima (Mediu-a de baixo a cima)
Em cima – antônimo de embaixo (Estava em cima da casa)
A cerca de ou cerca de – aproximadamente, mais ou menos (A festa acontece a cerca de duas quadras daqui)
Acerca de – a respeito de (Falávamos acerca de você)
Há cerca de – faz aproximadamente (O avião decolou há cerca de uma hora)
A fim (de) – com o objetivo de (Alimento este blog a fim de aprender mais)
Afim – semelhante, que tem afinidade (Sempre tivemos ideias afins)
A menos de – tempo futuro ou distância aproximada (A menos de um mês, viajo)
Há menos de – aproximadamente, mais ou menos (Partiu há menos de dez minutos)
A princípio – inicialmente, no começo (A princípio tudo parecia normal)
Em princípio – em tese, antes de tudo (Em princípio todos temos direito à liberdade de expressão)
Por princípio – por forte razão, em virtude de valores morais (Por princípio, era um jornalista que não aceitava jabás)
Ao encontro de – a favor de (Suas ideias vêm ao encontro das minhas)
De encontro a – oposição, choque (Terminou colidindo ao ir de encontro a um ônibus)
Ao invés de – ao contrário de (Ao invés de acreditar, duvidou e muito da proposta)
Em vez de – em lugar de (Em vez de ir trabalhar, foi descansar)
A par – ciente, bem informado (Ficamos a par dos acontecimentos)
Ao par – equivalência cambial (O Brasil elevou o papel-moeda, deixando o real e o dólar quase ao par)
À toa – a esmo, em vão (Falar à toa)
Demais – os restantes, os outros, muito excessivamente (Bebeu demais)
De mais – opões a de menos (Havia talheres de mais sobre a mesa)
Há – existe(m), faz (Saiu há duas horas)
A – preposição - para tempo futuro - (Sairá daqui a pouco)
Mas – porém, todavia, contudo (Saiu, mas voltaria logo)
Mais – advérbio de intensidade (Era a mais bonita da festa)
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