quarta-feira, 7 de setembro de 2011

Sociologia e Comunicação

Sabe aqueles vários planos que vão ficando guardados e de repente um dia o recuperamos? Pois é, assim ficaram as minhas anotações da matéria Sociologia da Comunicação, ministrada por Eunice Helena Cordenuzzi, em maio deste ano, para minha turma do Curso Técnico em Rádio e Televisão. Vamos às anotações:

Sociologia é uma ciência humana que estuda o homem e suas relações sociais; a sociedade; a organização social e os processos que interligam os indivíduos, grupos e associações, o macro. É diferente da Psicologia, que está mais para a particularidade, o indivíduo.


Na Fundação Rede Amazônica, pelo viés da Sociologia da Comunicação, estudamos a relação dos meios de comunicação de massa com os agentes sociais, tentando compreender as diferentes formas de constituição da sociedade e sua cultura midiática. Uma das nossas atividades foi analisar o comportamento (preconceito, violência, desvio de conduta, opressão, mudança de atitude e outros) no filme “Crash – No limite”.

Socialização é o processo através do qual o indivíduo se integra no grupo em que nasceu adquirindo os seus hábitos e valores característicos. E é através da socialização que o indivíduo pode desenvolver a sua personalidade e ser admitido na sociedade.

Também estudamos sobre a incorporação de novos hábitos por um grande número de pessoas ao mesmo tempo. Na socialização massificada há assimilação de hábitos característicos do seu grupo social, todo processo através do qual um indivíduo se torna membro funcional de uma comunidade, assimilando a cultura que lhe é própria. É um processo contínuo que nunca se dá por determinado e é realizado através da comunicação.

Nesse sentido, aprendemos sobre os tipos de socialização:
Primária – quando a criança aprende e interioriza a linguagem, as regras básicas da sociedade, a moral e os modelos de comportamento do grupo a que se pertence.

Secundária – todo e qualquer processo que introduz um indivíduo já socializado em novos setores do mundo (escola, grupos de amigos, igreja, trabalho e outros).

Sempre haverá um aprendizado quando convivemos em comunidade, pois existem expectativas que são depositadas pelo grupo sobre o indivíduo. Assim, ele assumirá novos papéis nos grupos a que pertencer e nas várias situações em que for colocado.

Nisso nasce certos modismos, o sujeito vai perdendo a individualidade. Aquele que não acompanha as “tendências” muitas vezes é o diferente, o rejeitado.

Indústria cultural – empresas e instituições que trabalham visando o lucro. Sociedade capitalista e que transformou o cultural em produto comercializado. Rádio, TV e Revistas. Para mais informações, estudar a Escola de Frankfurt.

Concepções ideológicas de produto – descrição aproximada das tecnologias, princípios de fundamento e formas de produto, para satisfazer as necessidades dos clientes.

Cultura de massa – é um movimento no qual grande quantidade de indivíduos vai perdendo a espontaneidade, a capacidade de ação, de usar as palavras para comunicar entre si, e passa a comportar-se sem discutir, passivamente, de tal forma que o conjunto resulta numa massa homogeneizada.

A cultura de massa ganhou força com o surgimento de outros movimentos como o capitalismo industrial, a urbanização, as tecnologias de comunicação.

Logo, o indivíduo que interage numa massa não age mais, apenas reage de forma padronizada a estímulos externos. Essas reações são chamadas comportamentos.

Público - parte da população que se quer atingir para ver/vender algo. É um setor mais organizado, mais definido que massa ou multidão anônima, aleatória, dispersa.

Já na parte do estudo sobre movimentos sociais vimos que a comunicação é uma ferramenta importante para divulgar essa forma de organização para outras pessoas que não estão associadas. Internamente, contribui na hora mostrar dificuldades e conquistas, direitos e reivindicações, promovendo os objetivos comuns. Pode o grupo passar sua versão do movimento, seja qual for.

Conhecimento
Por que repassar essas informações para um blog? Para manter vivo na memória o que já estudei. Com isso, também vou deixar registrado o que aprendemos sobre o conhecimento: produto da atividade consciente do pensamento, que estabelece a natureza social entre o ser humano e o condiciona a sua história e a sua cultura.

São três formas de conhecimento: intuitivo (intuição), discursivo (raciocínio, lógica) e compreensivo (compreensão).

E os tipos são cinco: empírico (senso comum), mítico (mitos e lendas), teológico (religiosidade, fé), filosófico (crítico, especulativo) e científico (experimental, objetivo).

Estudamos mais tópicos, incluindo mídia, política, opinião pública, sociedade de consumo, relações sociais, preconceitos, xenofobia, homofobia, entre outros. Mas o que ficou também registrado foi uma lição de vida:

“O que torna um sonho impossível não é o sonho em si, mas a covardia em não lutar para que ele se concretize. Seja feliz e busque seus sonhos. Você merece”, professora Eunice.

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