Inspirado na vida do milionário William Randolph Hearst, a história trata da ascensão de um mito da imprensa americana. O garoto pobre do interior transforma-se em magnata de um império dos meios de comunicação.
Orson Wells mostrou a manipulação da massa, uma vez o protagonista era dono de jornal, com esse poder na mão ele “plantava notícias, pagava para uma pessoa simular um desmaio em via pública, só para testar o serviço de atendimento de saúde em sua cidade, constatado a demora na prestação do atendimento, noticiava a precariedade do serviço criticando o governo local”, explica a resenha do jornalista Rafael Stefano.
Apesar de ter se comprometido com o seu público a dizer somente a verdade, Kane “só noticiava aquilo de interesse, pois queria ser presidente dos Estados Unidos e isso só seria possível se adquirisse a confiança do povo através de suas ‘noticias verdadeiras’, claro que, manipuladas a seu favor”, conforme completa Stefano.
No filme a narrativa é toda em flashback, técnica considerada inovadora na época. Atuando simultaneamente nos papéis de diretor, produtor, coescritor e protagonista, Welles havia, anos antes, tornado-se conhecido pela transmissão radiofônica em que dizia que a terra estava sendo invadida por extraterrestres. O fato, que anos depois foi adaptado para as telas por meio do filme “Guerra dos Mundos” (2005), causou tanto debate que levou o jovem radialista ao estrelato.
Título original: (Citizen Kane)
Lançamento: 1941 (EUA)
Direção: Orson Welles
Atores: Orson Welles, Joseph Cotten, Dorothy Comingore, Agnes Moorehead.
Duração: 119 min
Gênero: Drama
Distribuidora: RKO Radio Pictures Inc.
Roteiro: Herman J. Mankiewicz e Orson Welles
Rádio – Outra mídia que George Orson Welles (06/05/1915 a 10/10/1985) marcou história foi no rádio. De acordo com a Wikipédia, no ano de 1938, ele “produziu uma transmissão radiofônica intitulada A Guerra dos Mundos, adaptação da obra homônima de Herbert George Wells e que ficou famosa mundialmente por provocar pânico nos ouvintes, que imaginavam estar enfrentando uma invasão de extraterrestres. Um Exército que ninguém via, mas que, de acordo com a dramatização radiofônica, em tom jornalístico, acabara de desembarcar no nosso planeta. O sucesso da transmissão foi tão grande que no dia seguinte todos queriam saber quem era o responsável pela tal ‘pegadinha’. A fama do jovem Welles começava”.
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