Texto escrito em 15-08-10
Estava analisando o sonho de muitos estudantes que chegam aos bancos universitários pensando em mudar o mundo. No caso das faculdades de comunicação, depois de formado se descobre que a última palavra é a do patrão.
Qual jornalista nunca ouviu que para ter opinião é preciso ser dono de um jornal?
Muita coisa vem mudando. Ao menos aqui no mundo virtual. Atualmente está muito mais “palpável” uma comunicação horizontal. Isso em conseqüência das ferramentas disponibilizadas pela Web 2.0, de convergência das mídias, que inclui um código aberto, aguardando a participação e inserção de todos que navegam na internet.
As redes sociais (blogs, Orkut, Twitter, Facebook, entre outros) e as wikis (de comunicação colaborativa) colocam a web e a troca de informações ao alcance do cidadão comum. Em oposição ao que tínhamos até pouco tempo atrás (acesso discado, Web 1.0). Lembro-me que nos deslumbrávamos só de enviar um e-mail.
Entretanto, ainda falta pensar em como transportar toda essa facilidade de comunicação e esse modo mais democrático de divulgar notícia para que realmente chegue a todas as faixas econômicas da população. É o que entendo como aumentar ainda mais a promoção da cidadania dentro dos meios virtuais.
Lógico, penso nessa maior abertura sem querer a criação de novos monopólios midiáticos. E, ainda mais, quero que esse “colocar a boca no trombone” tenha limites éticos sim, mas não a tirania da censura.
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