segunda-feira, 14 de dezembro de 2020

Voltando...

 

Estou com saudades do meu blog!

Mas não tenho encontrado temas para registrar aqui.

Desta maneira, resolvi pegar leituras de revistas antigas e revisitar a história, deixando aqui registrado esse passeio.


 Começando pela “Aventuras na História”, de maio de 2013, com Maria Bonita e Lampião, que a revista deu dois nomes “Casal 20” e “Bonnie e Clyde do Sertão”. De acordo com a publicação:

Lampião deixou sua marca na história brasileira ao ser o principal nome de uma prática que assolou o Nordeste nas primeiras décadas do século 20: o cangaço.

Mas o que mais me chamou a atenção e mexeu com o coração feminino aqui foi:

Sinhô Pereira, cangaceiro lendário que havia chefiado Lampião, se disse surpreso com a novidade: “Fiquei muito admirado quando soube que Lampião havia consentido que as mulheres ingressassem no cangaço. Eu nunca permiti. Nem permitiria”. Ou seja: mais do que a decisão de Maria Bonita, foi a permissão de Lampião do ingresso da baiana no grupo que mudou o cotidiano no cangaço. “Com a entrada de Maria para o bando, os outros cabras puderam juntar suas mulheres ao grupo”, diz a historiadora Isabel Lustosa, autora de De Olho em Lampião.

[…]

A presença de mulheres exigiu a criação de novas regras para definir o papel delas no bando. Mesmo não participando diretamente nos combates, tinham que aprender a atirar para se defender.

 

Pensar em Maria Bonita me faz lembrar muito uma música:



 

Mulher no cangaço? Maria Bonita provou que podia SIM!

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