domingo, 16 de junho de 2019

Avaliação

O que nos impede de alcançar nossos sonhos?

Será que estamos com diversos objetivos entrelaçados e uns tumultuando os demais?

Eu tinha imaginado que teria tempo para com maior periodicidade escrever para o meu blog, antes que a plataforma Blogspot seja extinta. Escrevi algumas linhas e depois precisei me afastar novamente. Espero que seja diferente no segundo semestre deste ano, em que estabeleci a meta de uma vida mais tranquila, menos ainda exposta e/ou consumista, porque a vida online é antes de tudo consumista (de informações em excesso, por exemplo). Fácil nunca será.

Hoje iniciei a leitura do livro de Jaron Lanier: Dez argumentos para você deletar agora suas redes sociais (Editora Intrínseca, 2018). Espero que contribua com a jornada que se inicia… se bem que até agora não quero deixar as redes (risos). Porém, vejo que terei uma visão diferenciada ao concluir a obra. É como um velho pensamento que gosto: é hora de descoisar as coisas coisadas…

No livro de Lanier se trabalha inicialmente teorias behavioristas que são estudadas e testadas desde antes da invenção dos computadores. “Os behavioristas estudavam maneiras novas, mais metódicas, estéreis e esquisitas de treinar animais e humanos”, explica o autor. Ele continua:
Havia um behaviorista famoso chamado B. F. Skinner. Ele montou um sistema metódico, conhecido como caixa de Skinner, em que animais engaiolados recebiam agrados quando faziam algo específico.
Nesta comparação, atualmente, também estamos nós sendo premiados ou castigados no uso das mídias sociais. A tecnologia digital pode estar usando conosco a maneira behaviorista de pensar e nos manter conectados. Lanier explica:
Não surpreende que B. F. Skinner tenha sido um personagem importante nos primórdios das redes digitais, por exemplo. Ele viu as redes digitais como uma maneira ideal de treinar a população para o tipo de utopia que ele buscava, em que todos nós finalmente nos comportaríamos. Um de seus livros se chama Para além da liberdade e da dignidade. Para além!
O termo “engajamento” faz parte da linguagem familiar, eufemística, que esconde a imensa estupidez da máquina que construímos. Precisamos usar os termos como “vício” e “modificação de comportamento”.
 

Recorrendo às teorias da comunicação, veremos que as pesquisas nos Estados Unidos sempre tiveram forte aproximação com a psicologia comportamental.
Entre os anos 20 e 60, os estudos norte-americanos foram marcados pela hegemonia de um campo de estudos denominado Mass Communication Research. Essa tradição de estudos é composta por abordagens de autores tão variados que vão desde a engenharia das comunicações, passando pela psicologia e sociologia, com pressupostos teóricos e mesmo resultados distintos e, em muitos casos, quase inconciliáveis (Hohfeldt at al, Editora Vozes 2012).
Bom, todos esses são fatores a serem estudados e analisados. Como este blog me ajuda muito em ser centrada e pensar na minha profissão e no meu fazer jornalístico, são temas que podem continuar ocupando minhas mídias!
 E colocar a comunicação na berlinda é mais que uma necessidade dos tempos atuais. É preciso criar uma nova comunicação. Quem sabe encontremos os caminhos para que ela se estabeleça e se fortaleça.
Vamos fazer uma reflexão na área de comunicação institucional? Já que o objetivo é voltar a estudar as áreas da comunicação, pensemos em uma questão de concurso público. Esta caiu numa prova em 2004, aplicada pelo CESP:

A respeito da comunicação institucional, julgue os itens subseqüentes.
Verifica-se atualmente a passagem da era do produto para a era da responsabilidade social das organizações, da mudança de visão que privilegia o produto para a visão que valoriza o social, o institucional: essa visão institucional está-se sobrepondo às demais funções da organização.
(RESPOSTA C  - CESPE/ANVISA/2004/COMUNICAÇÃO SOCIAL)

Nenhum comentário:

Postar um comentário