segunda-feira, 11 de março de 2019

Há seis anos….


"O jornal - a informação jornalística em geral, em impressos, no rádio, na televisão ou na Internet - é atualmente produto de primeira necessidade, sem o qual o homem moderno não consegue gerir sua vida produtiva, programar ser lazer, orientar-se no mundo e, finalmente, formular suas opiniões. É uma forma de conhecimento e um serviço público essencial". (Robert Fisk)
Esta foi uma publicação que fiz há seis anos, usando uma frase de um jornalista renomado do The Independent, para atualizar o meu status na mídia social Facebook. Talvez hoje não o fizesse mais.
Lógico, não porque não acredite mais no poder de informação e de formação do jornalismo, mas pela atualidade das redes sociais em desenvolver boa parte desses quesitos. Vou tentar não falar na vilã “fake news”, tentando ter como ponto principal nesta postagem a importância que todos temos em poder “contribuir” com as notícias divulgadas.
Antes, nosso compartilhar de assuntos via boca a boca, ficava restrito a grupos menores. Com o advento e maior inovação da internet e das mídias sociais, foi ampliado esse disparo de novidades pelos ditos cidadãos comuns. Muita coisa ruim vem misturada, só que por outro lado, temos acesso muito mais ágil a temas diversos, transformando essa gestão da vida produtiva. Antes necessitávamos aguardar ou os informes extraordinários, ou as edições diárias de jornais impressos, televisionados, transmitidos via rádio e no anterior formato da internet.
Posso dizer que sinto falta é daquele ar mais intelectual dado aos temas jornalísticos, acho que é o resumo que eu poderia fazer. Talvez eu ande saudosista, talvez…
Perdemos, ganhamos, estamos empatados, ainda não consigo definir qual o saldo a partir da batalha do jornalismo versus propagação de informações a partir de tuitadas, de postagens no Instagram ou aparentados. Será que nos próximos seis anos a situação ficará mais precisa e com maior poder de análise? Aguardemos!



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