Há alguns dias, mexendo em material guardado, encontrei uma
correspondência que me informava de minha inscrição a um dos primeiros
concursos que fiz na área de jornalismo (naquele tempo se confirmava inscrição
por carta, não havia tanto acesso a computador para dispensar essa forma de
comunicação).
Foi o concurso público de provas e títulos de 2002, prova
realizada em 10 de março, para a Fundação Estadual Jornalista Luiz Chagas de
Rádio e Televisão Educativa de MS (Fertel). Eu e muitos de meus colegas recém-formados
participamos desta seletiva feita pela Fapems.
Foram três concursos naquele ano para o cargo de jornalista,
feito pelo Governo do Estado da época. Fiquei bem classificada. Nesse da Fertel
especificamente fiquei em quinto lugar na prova escrita. Mas na prática,
dancei.
Foi daí que passei anos sem tentar outros concursos, parando
de acreditar que seria possível ser convocada em algum. Hoje em dia mesmo, fiz
alguns concursos, que fiquei em segundo lugar, porém, não fui chamada. Bola pra
frente. Bem ou mal estou hoje no serviço público, concursada. Trabalhando muito
para divulgar as ações de um órgão ligado à área de educação e
profissionalização técnica.
Mas este post foi mais para recordar que há mais de dez anos
estava eu prestando concursos. O da Fertel foi exatamente um dia antes de meu
filho nascer. Fiz o concurso de manhã e de noite, me internei às pressas porque
entrava em trabalho de parto.
Uma semana depois, mesmo operada, fui fazer nova prova, nova
tentativa de ser jornalista pública estadual.
Bons momentos aqueles. Sonhar vale a pena, acreditar nos
sonhos, ainda mais.
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