sábado, 27 de outubro de 2012

Jornalismo em tempos de campanha


“A ética não é uma condição ocasional e deve acompanhar sempre o jornalismo, como um zumbido acompanha o besouro”.
Gabriel Garcia Márquez

Já pensou se a imprensa fosse tão livre ao ponto de mentir? E lógico que não é isso o que a sociedade deseja, por isso tem o direito e o dever de permanecer de olho nas atividades da mídia em geral, sempre.

Nós cidadãos queremos sim a liberdade de pensamento em nosso País, desde que resguardados os direitos e a básica transmissão dos dois lados da informação. Especialmente quando a notícia é vendida como isenta e objetiva.

Mas em certos tempos, não é isso que ocorre. Em períodos eleitorais, ficam mais claro alguns desvios cometidos. Tenho notado nos últimos dias uma propaganda subliminar aqui em Rondônia - já que não tenho visto o noticiário de outros estados. São manchetes e fotos de capa dando mais destaque, ou menos, a candidatos do pleito municipal.

Minha decisão de voto do primeiro e, agora, do segundo turno tomei com base em minhas convicções. Pensamento próprio todo jornalista deve ter e pode se manifestar sobre suas crenças. Totalmente correto.

O erro está em colocar essa opinião disfarçada de matéria, colocando o foco positivo/negativo no que lhe interessa pessoalmente ou à sua empresa.

Acredito ser uma derrota (ou golpe baixo, como queiram) no jogo democrático cada tipo de conduta  profissional não adequada ao comunicador de rádio, televisão ou impresso/virtual. Conforme orienta o Código de Ética dos Jornalistas Brasileiros:

“A divulgação da informação precisa e correta é dever dos meios de comunicação e deve ser cumprida independentemente da linha política de seus proprietários e diretores ou da natureza econômica de suas empresas”.

Fica a dica #

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