segunda-feira, 17 de setembro de 2012

Media training e poder da mídia


Fazendo estágio para finalizar meu curso técnico em Rádio e TV, acompanhei uma equipe a um distrito policial para ver os boletins registrados na noite anterior. Ao mostrar uma arma e explicar o que era uma bala picotada, demonstrando o poder de polícia, a repórter retruca mostrando sua caneta: minha arma mata mais pessoas!

Realmente, eis o poder da imprensa.

“Ainda hoje não se pode fazer a menor ideia da devastação provocada pela imprensa.” 
 (Karl Kraus)

Depois de dois anos, vi uma luz no fim do túnel e acho que vão contratar (finalmente) o curso de media training solicitado pela assessoria em que trabalho, destinado aos dirigentes da instituição. Por isso este post, uma comemoração (espero que desta vez seja de verdade)!!!

“Acontece que esse executivo pode ser muito bom para falar em reuniões fechadas de diretoria, mas não está nem um pouco preparado para falar em público, principalmente para dominar microfones”, esclarece Rivaldo Chinem em Assessoria de Imprensa – Como fazer (Summus Editorial – 2003).

“Media training é um treinamento elaborado por uma Assessoria de Imprensa ou empresa por ela contratada, dirigido a executivos, políticos e lideranças. Visa desenvolver competências comunicativas para lidar com a mídia impressa e eletrônica (jornais, revistas, tevê e rádio), garantindo a representação das empresas para o grande público por intermédio dos meios de comunicação como instituição de cultura empresarial transparente e democrática”.

Como complementa Chinem, este curso, ou “laboratório de jornalismo”, “serve para explicar para o empresário que nunca se deve perguntar para o repórter ou o editor se a sua matéria vai sair”, muito menos “pedir favores de espécie alguma para um repórter. Não se gabar para o repórter que conhece o dono do jornal. Não insistir para que o repórter leia o que anotou – não tem coisa que irrite mais o jornalista do que se ver posto à prova. O fato de ele estar à frente do executivo indica que o jornalista é um profissional preparado para exercer sua tarefa”.

Dentro de um media training são feitas simulações de entrevistas e de como deve ser o comportamento diante das câmeras. Para manter um bom relacionamento profissional, deve-se atender às solicitações de entrevistas feitas pelos jornalistas. “A entrevista é uma boa oportunidade de apresentar seu trabalho ou sua ideia à sociedade”, explica o autor.

sábado, 15 de setembro de 2012

Estudando em Rondônia


Nos cursinhos de Brasília descobri que devemos estudar não para passar, mas ATÉ PASSAR. Portanto, esse é o lema que adotei nesta jornada. Quando passar no concurso que desejo, aí vou estudar para o mestrado, doutorado...

Comparando a motivação de estudo entre os concurseiros de Brasília e os de Rondônia, com certeza vejo que se respira mais competição é no Planalto Central. Afinal, há muito mais opções de escolas e de materiais para se empenhar (e até se “profissionalizar” na busca por ser servidor público dos melhores cargos!!!).

Pela pesquisa do Top of Mind/O Estadão de 2011 percebe-se o baixo interesse da população rondoniense por matricular-se ou mesmo em conhecer as opções existentes em Porto Velho (RO). A amostragem traduz a baixa lembrança guardada entre os habitantes da cidade a respeito do tema:

“Os cursos preparatórios para concursos têm a liderança do Mestre Vestibulares nesta primeira avaliação em Porto Velho do Top of Mind. Ao atingir apenas 14%, pontuação que representa até as últimas colocações em outras categorias, a pesquisa mostra que esses cursos ainda não são lembrados naturalmente pela população da Capital.  Também foram citados o Giga Vestibulares, o Interação e o Classe A”.

2011:
14,2% Mestres
13,5% Giga Vestibulares
7,3% Interação
3,0% Classe A

Só para comparar, quando se falou de Churrascaria, a primeira colocada obteve 42% de citação. No quesito refrigerante, a marca Dydyo obteve mais de 44% de votos). Bom, é uma pena que as escolas preparatórias da cidade estejam no cotidiano das pessoas... Mas acredito também que é uma realidade que pode estar mudando. Tenho visto muitos colegas que estudam com afinco, em casa ou em bibliotecas, as matérias para as próximas provas.

Sorte para todos nós... Que a sede por conhecimento e por novos horizontes nos guiem também aqui na Região Norte do País. Vida nova, já!

Clique AQUI e veja matéria da TV Rondônia falando sobre concurseiros e cursinhos.

quarta-feira, 12 de setembro de 2012

Assessoria e estudo


Outro dia fui assistir ao filme À Beira do Caminho, nele o pequeno protagonista fala ao seu companheiro de viagem que é necessário fazer como o caminhoneiro: olhar para frente, o que ficou para trás já era.


Por isso, vamos olhar para o horizonte que nos aguarda, afinal é preciso continuar o caminho. Estou com algumas situações que me tiram a atenção do estudo, mas não é o momento de parar... continuemos!


“Jornalismo é separar o joio do trigo. E publicar o joio”. 
(Mark Twain)

Trabalho com uma área em que a atividade  vem se profissionalizando e ganhando forma há alguns anos.

“Nas décadas de 1960 e 1970 vivíamos numa ditadura militar e a atitude das empresas era de omitir da opinião pública fatos de difícil e complicada explicação. A comunicação estava longe de ser entendida como instrumento estratégico de gestão, seja em empresas públicas ou privadas”.

Ainda bem que os tempos são outros e essa mentalidade, descrita por Rivaldo Chinem no livro Assessoria de Imprensa – Como Fazer (Summus Editorial – 2003), vem mudando.

O nada a declarar caiu em desuso, e segundo Chinem, “a história dessa mudança de posicionamento das empresas marcou tanto as relações empresa/opinião pública, que a comunicação empresarial mudou no Brasil”.

Hoje, “o trabalho exercido pela assessoria de imprensa não é uma função do amortecedor ou parachoque e sim, de intermediação responsável, adequada à realidade social”. Portanto, o assessorado e sua assessoria devem manter um relacionamento produtivo com a imprensa em geral. Tentar fugir ou maquiar situações não é a melhor saída.

“É preciso dar espaço ao livre embate de ideias, pois a verdade terminará encontrando seu caminho e vencendo o erro”. 
(John Milton)