Lendo um texto de Cláudio de Moura Castro, encontrei uma passagem que analisa linguagem e capacidade de pensar. “Quem não aprendeu bem a usar palavras não sabe pensar. No limite, quem sabe poucas palavras ou as usa mal tem um pensamento encolhido”.
Isso para quem trabalha com rádio e televisão, a interpretação que devemos fazer dos fatos, é fundamental. Não só para o ouvinte que receberá nossas informações, mas também para nós mesmos profissionais, que fazemos essas transferências em forma de falas, imagens, textos e linguagem corporal.
Uma competência básica que precisamos ter como comunicadores é ler com fluência, sabendo o que está escrito; expressar-se por escrito com objetividade; e ouvir e entender nossas fontes para que nosso repasse de dados seja preciso.
Mesmo que você que está me lendo, um estudante como eu, não pense que a comunicação feita pelas mídias sociais (na maior parte das vezes) seja um bom exemplo a ser seguido. Pois o que não falta é estudo sobre a comunicação superficial feita por esses meios. Basta ver que as necessidades afetivas são supridas superficialmente. Não há o olhar, a expressão corporal e o tom de voz. Não há maior envolvimento, não há realmente entendimento.
Assim, devemos sempre buscar nos manter atualizados, estudando sempre. Interpretação também é questão de estudo, uma aprendizagem constante, para ter um amplo repertório de conhecimento. Lembrando que trabalhamos com uma atividade em que contamos com a liberdade constitucional, não precisamos pedir licença para ninguém para exercer nossa função, esta é uma nação democrática. Mas é um dever ético nosso fazer a matéria com foco correto.
É isso.
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