Aproveitar a interatividade da nova internet para criar uma maior reflexão frente às mídias.
Esta deve ser a visão do educador e da educadora, especialmente, no processo de educação a distância. Se a televisão ou o rádio são feitos para um monólogo e para o estímulo à passividade, a sociedade deve aproveitar as ferramentas da chamada "Web 2.0", em que é o cidadão o centro das atenções. É ele o novo produtor da informação.
Mais que deixar o aluno “solto” é importante discutir o uso de E-mails, Orkut, Twytter, Facebook, Youtube, Frickr ou MSN, porque muitos dos alunos já estão inseridos nessas redes sociais.
Assim, o aprendizado do professor deve também se voltar para esses meios. Levar o trabalho freiriano de ação-reflexão-ação para essas novas tecnologias. Lógico, a escola, educadores e estudantes devem construir, juntos, formas de leitura dessas mídias.
Como nada que se faz, seja na escola ou no trabalho, está desligado da vida em sociedade, o uso de qualquer tecnologia só faz sentido para quem o utiliza se voltado para temas reais, humanizados, localizados e contextualizados. E, nisto, a cidadania, formação cultural, deveria vir associadas a qualquer formação oferecida.
Por fim, os profissionais da educação só serão “educados” - conforme questiona Maria Luiza Belloni - se existirem iniciativas conjuntas para enfrentamento do problema: discutindo a fundo essas e outras questões com os educandos.
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