Que tal diminuir a quantidade de papéis acumulados em casa? Ouvi algo como minimalismo, mas não é bem isso que pretendo. Por outro lado, diminuir o peso faz bem ao ambiente físico e (ao meu) emocional! Então, mãos à obra...
Vou começar por algo mais recente: nos dias 22 e 23 de maio participei do I Congresso Rondoniense de Jornalismo, realizado em Porto Velho (RO), pela AJD (Associação dos Jornais Diários do Estado).
Uma das falas que mais me chamou a atenção foi na palestra de Alysson Lisboa, que resolvi deixar anotada: o jornalismo precisa explorar mais as narrativas, as histórias!
Também anotei que o Facebook possui umas 82 milhões de pessoas ativas, é uma mídia online jovem. Já a TV somou aumento no número de horas que passamos diante dela, sendo que 51% de seu público tem mais de 55 anos, um público off-line... Mas, ao mesmo tempo, a televisão se tornou uma segunda tela, estamos conectados a outros aparelhos enquanto a vemos!
Sobre as histórias, Alysson Lisboa lembrou que o ser humano historicamente adora ouvi-las e conta-las. O que precisa ser resgatado, esse prazer em ouvir/contar histórias. Um robô jornalista poderá noticiar diversos fatos cotidianos, só que contar uma boa história ainda estará reservado a nós! Histórias bem construídas e bem contadas terão público.
Outra coisa que Alysson defendeu foi que veículos de comunicação brasileiros deveriam dizer claramente aos leitores seus posicionamentos políticos, uma vez que a informação e a veracidade dos fatos não estão ligadas ao que ele (ou quem o veículo) defende. No dia 24, o jornalista ainda realizou uma oficina sobre jornalismo transmídia, capacitando melhor aos porto-velhenses a usarem o poder da comunicação junto a um consumidor 3.0.
Com as mudanças no algoritmo do Facebook, o professor de Minas Gerais ainda faz o alerta: as empresas estão esquecendo o básico, que é por que vão conseguir likes nas postagens. Como as antigas redes sociais off-line que sempre participamos, também é preciso gerar mais que coisas bonitinhas para postar. As histórias precisam conectar pessoas com emoção.
Ainda no Congresso, foi tratado do tema atualíssimo: Fake News. Para que/quem servem? Uma dica aos veículos é noticiar negações de fake news ou mostrar como saber se notícia é ou não verdadeira. Realmente, algo que precisamos dominar no mundo de hoje: a percepção do que é real ou criado.
Educação
Quem também esteve presente no evento foi o jornalista Ricardo Falzeta, do Comitê Editorial da Associação de Jornalistas de Educação, a Jeduca. A partir desta apresentação, a AJD abriu possibilidade para criação de um prêmio local para o Jornalismo de Educação.
Para quem quer escrever sobre o tema, a Jeduca tem um guia de dicas em jornalismo. Já o congresso deles tem transmissão ao vivo. Uma boa dica para nós em tempo de passagens não acessíveis.
Também para quem vai cobrir as eleições há no PNE (Plano Nacional de Educação) a situação dos planos de educação (nacional, estaduais e municipais). Como os candidatos vão cumprir as metas? Assim está uma maneira de qualificar a pauta e ampliar o debate sobre um tema específico como o de educação.
Foram trazidas ainda informações a respeito do Todos pela Educação e as metas trazidas para todo o Brasil.
Propriamente sobre a escrita de matérias, a maior dica é ouvir a todos: pais, alunos, professores... porque, segundo Ricardo, o País não trata a educação como deveria. Uma das observações é que a desigualdade social, em gênero e etnia ainda assolam o sistema educacional brasileiro.
Há assim diversos ramos que podem gerar matérias relacionadas à educação: economia, segurança, saúde, tecnologia... “Do ponto de vista histórico, avançamos muito”, analisa Ricardo Falzeta, que trouxe números apontando que o acesso na década de 1940 pouco passava dos 31%, chegando na atualidade a mais de 97% (porém, há ainda 2,5 milhões de pessoas fora da escola). “Antes a escola era somente para uma classe social e hoje há acesso a mais classes sócias. Por outro lado, o desafio dessas crianças é muito maior quando o público não teve acesso anterior, por meio de seus pais, que são muitas vezes analfabetos”, é a análise feita. Com isso, torna-se relativo dizer que antes havia mais qualidade, porque pode-se notar que houve uma “revolução” quando se pensa em acesso ao ensino.
Para finalizar as dicas, por meio do jornalismo de dados pode ser feita uma cobertura mais adequada, somente é necessária uma certa especialização, um aprofundamento para não cair em armadinhas, na organização dessas informações em notícias. No Anuário Brasileiro de Educação é possível fazer leitura de dados para cruzamento de informações.
Outras fontes de informação importantes para matérias de educação são os tribunais de conta, ministérios públicos, leis aprovadas no poder legislativo, entre outros.
Vou começar por algo mais recente: nos dias 22 e 23 de maio participei do I Congresso Rondoniense de Jornalismo, realizado em Porto Velho (RO), pela AJD (Associação dos Jornais Diários do Estado).
Uma das falas que mais me chamou a atenção foi na palestra de Alysson Lisboa, que resolvi deixar anotada: o jornalismo precisa explorar mais as narrativas, as histórias!
Também anotei que o Facebook possui umas 82 milhões de pessoas ativas, é uma mídia online jovem. Já a TV somou aumento no número de horas que passamos diante dela, sendo que 51% de seu público tem mais de 55 anos, um público off-line... Mas, ao mesmo tempo, a televisão se tornou uma segunda tela, estamos conectados a outros aparelhos enquanto a vemos!
Sobre as histórias, Alysson Lisboa lembrou que o ser humano historicamente adora ouvi-las e conta-las. O que precisa ser resgatado, esse prazer em ouvir/contar histórias. Um robô jornalista poderá noticiar diversos fatos cotidianos, só que contar uma boa história ainda estará reservado a nós! Histórias bem construídas e bem contadas terão público.
Outra coisa que Alysson defendeu foi que veículos de comunicação brasileiros deveriam dizer claramente aos leitores seus posicionamentos políticos, uma vez que a informação e a veracidade dos fatos não estão ligadas ao que ele (ou quem o veículo) defende. No dia 24, o jornalista ainda realizou uma oficina sobre jornalismo transmídia, capacitando melhor aos porto-velhenses a usarem o poder da comunicação junto a um consumidor 3.0.
Com as mudanças no algoritmo do Facebook, o professor de Minas Gerais ainda faz o alerta: as empresas estão esquecendo o básico, que é por que vão conseguir likes nas postagens. Como as antigas redes sociais off-line que sempre participamos, também é preciso gerar mais que coisas bonitinhas para postar. As histórias precisam conectar pessoas com emoção.
Ainda no Congresso, foi tratado do tema atualíssimo: Fake News. Para que/quem servem? Uma dica aos veículos é noticiar negações de fake news ou mostrar como saber se notícia é ou não verdadeira. Realmente, algo que precisamos dominar no mundo de hoje: a percepção do que é real ou criado.
Educação
Quem também esteve presente no evento foi o jornalista Ricardo Falzeta, do Comitê Editorial da Associação de Jornalistas de Educação, a Jeduca. A partir desta apresentação, a AJD abriu possibilidade para criação de um prêmio local para o Jornalismo de Educação.
Para quem quer escrever sobre o tema, a Jeduca tem um guia de dicas em jornalismo. Já o congresso deles tem transmissão ao vivo. Uma boa dica para nós em tempo de passagens não acessíveis.
Também para quem vai cobrir as eleições há no PNE (Plano Nacional de Educação) a situação dos planos de educação (nacional, estaduais e municipais). Como os candidatos vão cumprir as metas? Assim está uma maneira de qualificar a pauta e ampliar o debate sobre um tema específico como o de educação.
Foram trazidas ainda informações a respeito do Todos pela Educação e as metas trazidas para todo o Brasil.
Propriamente sobre a escrita de matérias, a maior dica é ouvir a todos: pais, alunos, professores... porque, segundo Ricardo, o País não trata a educação como deveria. Uma das observações é que a desigualdade social, em gênero e etnia ainda assolam o sistema educacional brasileiro.
Há assim diversos ramos que podem gerar matérias relacionadas à educação: economia, segurança, saúde, tecnologia... “Do ponto de vista histórico, avançamos muito”, analisa Ricardo Falzeta, que trouxe números apontando que o acesso na década de 1940 pouco passava dos 31%, chegando na atualidade a mais de 97% (porém, há ainda 2,5 milhões de pessoas fora da escola). “Antes a escola era somente para uma classe social e hoje há acesso a mais classes sócias. Por outro lado, o desafio dessas crianças é muito maior quando o público não teve acesso anterior, por meio de seus pais, que são muitas vezes analfabetos”, é a análise feita. Com isso, torna-se relativo dizer que antes havia mais qualidade, porque pode-se notar que houve uma “revolução” quando se pensa em acesso ao ensino.
Para finalizar as dicas, por meio do jornalismo de dados pode ser feita uma cobertura mais adequada, somente é necessária uma certa especialização, um aprofundamento para não cair em armadinhas, na organização dessas informações em notícias. No Anuário Brasileiro de Educação é possível fazer leitura de dados para cruzamento de informações.
Outras fontes de informação importantes para matérias de educação são os tribunais de conta, ministérios públicos, leis aprovadas no poder legislativo, entre outros.
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