Vamos voltar a comentar sobre temas do jornalismo?
Eu ao menos não posso abandonar minha formação/profissão, o jornalismo! Preciso sempre voltar a repensá-lo... Então, mãos no computador e avante!
Afinal, como traz Felipe Pena no livro “1000 perguntas: jornalismo”, publicado pela Universidade Estácio de Sá: “o jornalismo surgiu como a primeira forma de comunicação humana” (2005, p. 11). Está, assim, a comunicação por signos, que é ligada ao primórdio do homem. Como eu poderia abandonar esse pré-histórico amor por ele, o "jornalismo".
O que temos para hoje são os gêneros. Conhece? “Trata, basicamente, de ordenações e classificações. Seu objetivo é fornecer um mapa para a análise de estratégias do discurso, tipologias, funções, utilidades e outras categorias” (PENA, 2005, p. 27). Por ser variada e dinâmica, a classificação não é uma listagem fechada, sempre há novidades aparecendo quando se referem aos gêneros textuais e também aos gêneros jornalísticos.
Recorrendo ao Google, relembro que ligados ao estilo e modo de divulgação, há o texto noticioso e o literário. Sendo os gêneros uma forma de facilitar a comunicação com o público. Em InfoEscola, por exemplo, mostra-se que a entrevista “permite ao leitor conhecer opiniões de pessoas envolvidas no ocorrido”, enquanto a reportagem traz “relato ampliado de um acontecimento”.
Para o professor José Marques de Mello há dois tipos de gênero no jornalismo brasileiro, um que reproduz o “real” por meio dos fatos noticiosos e outro que lê este “real”, tido como jornalismo opinativo.
Seguindo pelo livro de Felipe Pena, encontraremos algumas dessas possíveis maneiras de se dividir os gêneros jornalísticos. Iniciando pela tradicional diferenciação entre nota, notícia e reportagem (com base em Marques de Mello): “A nota corresponde ao relato de acontecimentos que estão em processo de configuração e por isso é mais frequente no rádio e televisão. A notícia é o relato integral de um fato que já eclodiu no organismo social. A reportagem é o relato ampliado de um acontecimento que já repercutiu no organismo social”.
A entrevista é o “texto de perguntas e respostas transcritas de forma literal” e a carta (de leitores) uma “narrativa pessoal em forma de correspondência para o jornal”. No editorial está a opinião do jornal (no resumo: de quem está no comando do jornal), no comentário há comentaristas que analisam fatos e no artigo os autores publicam textos que interpretam, julgam ou explicam ideias atuais.
Já a resenha possui “opinião pessoal sobre uma obra artística, sem julgamento de valor, apenas com o objetivo de orientar seus consumidores”. Há ainda a coluna, num espaço fixo e que na maioria das vezes tem assinatura de algum titular (tem sempre artigos, resenhas e notas no espaço). E a crônica “é uma narrativa com estratégias literárias”, tratando de temas do cotidiano.
E o que eu mais gosto, das caricaturas (“narrativa humorística”), além das charges, tiras e outras ilustrações que compõem o jornal. Logicamente há novas classificações que poderíamos acrescentar, mas como exercício de revisão, para mim está excelente!
Para fechar o texto, o desafio fica por conta de um gênero textual muito utilizado em concurso (risos”):
IFCE - 2009 - Entre os gêneros jornalísticos, conforme definição de Luiz Beltrão, está o jornalismo opinativo. É correto afirmar que esta classificação engloba:
A) editorial, comentário, artigo, coluna, crônica e carta.
B) editorial, comentário, artigo, resenha, coluna, carta e caricatura.
C) editorial, comentário, artigo, resenha, coluna, crônica e caricatura.
D) editorial, comentário, artigo, resenha, coluna, crônica, caricatura e carta.
E) editorial, comentário, artigo, panfleto, resenha, coluna, crônica, caricatura e carta.
Acertou, conforme a banca, quem marcou a letra “D”.
Eu ao menos não posso abandonar minha formação/profissão, o jornalismo! Preciso sempre voltar a repensá-lo... Então, mãos no computador e avante!
Afinal, como traz Felipe Pena no livro “1000 perguntas: jornalismo”, publicado pela Universidade Estácio de Sá: “o jornalismo surgiu como a primeira forma de comunicação humana” (2005, p. 11). Está, assim, a comunicação por signos, que é ligada ao primórdio do homem. Como eu poderia abandonar esse pré-histórico amor por ele, o "jornalismo".
O que temos para hoje são os gêneros. Conhece? “Trata, basicamente, de ordenações e classificações. Seu objetivo é fornecer um mapa para a análise de estratégias do discurso, tipologias, funções, utilidades e outras categorias” (PENA, 2005, p. 27). Por ser variada e dinâmica, a classificação não é uma listagem fechada, sempre há novidades aparecendo quando se referem aos gêneros textuais e também aos gêneros jornalísticos.
Recorrendo ao Google, relembro que ligados ao estilo e modo de divulgação, há o texto noticioso e o literário. Sendo os gêneros uma forma de facilitar a comunicação com o público. Em InfoEscola, por exemplo, mostra-se que a entrevista “permite ao leitor conhecer opiniões de pessoas envolvidas no ocorrido”, enquanto a reportagem traz “relato ampliado de um acontecimento”.
Para o professor José Marques de Mello há dois tipos de gênero no jornalismo brasileiro, um que reproduz o “real” por meio dos fatos noticiosos e outro que lê este “real”, tido como jornalismo opinativo.
No jornalismo, a primeira tentativa de classificação foi feita pelo editor inglês Samuel Buckeley no começo do século XVIII, quando resolveu separar o conteúdo do jornal Daily Courant em News (notícias) e comments (comentários). Para se ter uma ideia da dificuldade em estabelecer um conceito unificado de gênero, esta divisão demorou quase 200 anos para ser efetivamente aplicada pelos jornalistas e, até hoje, causa divergência. (PENA, 2005, p. 27-28)
Seguindo pelo livro de Felipe Pena, encontraremos algumas dessas possíveis maneiras de se dividir os gêneros jornalísticos. Iniciando pela tradicional diferenciação entre nota, notícia e reportagem (com base em Marques de Mello): “A nota corresponde ao relato de acontecimentos que estão em processo de configuração e por isso é mais frequente no rádio e televisão. A notícia é o relato integral de um fato que já eclodiu no organismo social. A reportagem é o relato ampliado de um acontecimento que já repercutiu no organismo social”.
A entrevista é o “texto de perguntas e respostas transcritas de forma literal” e a carta (de leitores) uma “narrativa pessoal em forma de correspondência para o jornal”. No editorial está a opinião do jornal (no resumo: de quem está no comando do jornal), no comentário há comentaristas que analisam fatos e no artigo os autores publicam textos que interpretam, julgam ou explicam ideias atuais.
Já a resenha possui “opinião pessoal sobre uma obra artística, sem julgamento de valor, apenas com o objetivo de orientar seus consumidores”. Há ainda a coluna, num espaço fixo e que na maioria das vezes tem assinatura de algum titular (tem sempre artigos, resenhas e notas no espaço). E a crônica “é uma narrativa com estratégias literárias”, tratando de temas do cotidiano.
E o que eu mais gosto, das caricaturas (“narrativa humorística”), além das charges, tiras e outras ilustrações que compõem o jornal. Logicamente há novas classificações que poderíamos acrescentar, mas como exercício de revisão, para mim está excelente!
Para fechar o texto, o desafio fica por conta de um gênero textual muito utilizado em concurso (risos”):
IFCE - 2009 - Entre os gêneros jornalísticos, conforme definição de Luiz Beltrão, está o jornalismo opinativo. É correto afirmar que esta classificação engloba:
A) editorial, comentário, artigo, coluna, crônica e carta.
B) editorial, comentário, artigo, resenha, coluna, carta e caricatura.
C) editorial, comentário, artigo, resenha, coluna, crônica e caricatura.
D) editorial, comentário, artigo, resenha, coluna, crônica, caricatura e carta.
E) editorial, comentário, artigo, panfleto, resenha, coluna, crônica, caricatura e carta.
Acertou, conforme a banca, quem marcou a letra “D”.