Vamos à leitura de mais uma etapa do livro Introdução à Linguística, organizado pelas professoras Fernanda Mussalim e Anna Christina Bentes?
Desta vez será o capítulo que trata de MORFOLOGIA, escrito pela professora Maria Filomena Spatti Sândalo, do Departamento de Linguística da Unicamp.
Objetivo do capítulo é demonstrar as contradições da área (correntes construtivistas e gerativistas) e que o momento atual é de maior acordo sobre o papel da Morfologia na gramática. A Morfologia trata da estrutura interna das palavras.
Mas não se engane, a noção de palavra é controversa dentro da Linguística (construtor X que constrói possuem o mesmo significado, ou da mesma forma que em algumas línguas – Kadiwéu ou Georgiano, por exemplo – parecem frases para nós brasileiros que falamos o português e não estas duas línguas).
Assim, a palavra é a unidade máxima da Morfologia = é uma sequência de sons que pode ser usada como resposta mínima a uma pergunta e em várias posições sintáticas. As unidades mínimas da Morfologia são os elementos que compõem a palavra (e não são os mesmo da Fonologia) – Elementos que carregam significados dentro das palavras são rotulados de morfemas:
Para o Estruturalismo, Morfologia é de crucial importância: assim, uma das preocupações da Linguística é de tentar explicar como reconheceremos palavras que nunca ouvimos antes e como podemos criar palavras que nunca foram proferidas antes. A partir da década de 60, com a teoria gerativa, a Morfologia perdeu espaço. A Sintaxe (formação de sentenças) passa a ser ponto central da gramática. Após novas teorias de que a Sintaxe não pode ficar cega (Anderson, 1982), e a Morfologia ganha novos espaços.
Teoria da Otimilidade: possui ambicioso objetivo de ser uma teoria da linguagem como um todo (analisar e explicar qualquer fenômeno linguístico por meio de uma mesma instrumentação). Interação entre Fonologia e Morfologia e Morfologia e Sintaxe.
De acordo com o modelo gerativo, otimalista ou não, os mecanismos responsáveis pela linguagem são inatos (não dependem de aspectos culturais). Assim, diante de tanta diversidade existente, o trabalho é demonstrar se existe de fato uma gramática universal - qual é a natureza dessa gramática universal que permite tamanha diversidade linguística. Com isso, a Morfologia volta a ser o principal campo de investigação da teoria gerativa atual. E passa a haver uma convergência entre o gerativismo atual e o estruturalismo, ao considerar a Morfologia um ponto crucial de investigação.
Desta vez será o capítulo que trata de MORFOLOGIA, escrito pela professora Maria Filomena Spatti Sândalo, do Departamento de Linguística da Unicamp.
Objetivo do capítulo é demonstrar as contradições da área (correntes construtivistas e gerativistas) e que o momento atual é de maior acordo sobre o papel da Morfologia na gramática. A Morfologia trata da estrutura interna das palavras.
Mas não se engane, a noção de palavra é controversa dentro da Linguística (construtor X que constrói possuem o mesmo significado, ou da mesma forma que em algumas línguas – Kadiwéu ou Georgiano, por exemplo – parecem frases para nós brasileiros que falamos o português e não estas duas línguas).
Assim, a palavra é a unidade máxima da Morfologia = é uma sequência de sons que pode ser usada como resposta mínima a uma pergunta e em várias posições sintáticas. As unidades mínimas da Morfologia são os elementos que compõem a palavra (e não são os mesmo da Fonologia) – Elementos que carregam significados dentro das palavras são rotulados de morfemas:
NACIONALIZAÇÃONação = pátria
+ al = nacional (adjetivo)
+ izar = nacionalizar (verbo)
+ ção = nacionalização (substantivo)
Para o Estruturalismo, Morfologia é de crucial importância: assim, uma das preocupações da Linguística é de tentar explicar como reconheceremos palavras que nunca ouvimos antes e como podemos criar palavras que nunca foram proferidas antes. A partir da década de 60, com a teoria gerativa, a Morfologia perdeu espaço. A Sintaxe (formação de sentenças) passa a ser ponto central da gramática. Após novas teorias de que a Sintaxe não pode ficar cega (Anderson, 1982), e a Morfologia ganha novos espaços.
Teoria da Otimilidade: possui ambicioso objetivo de ser uma teoria da linguagem como um todo (analisar e explicar qualquer fenômeno linguístico por meio de uma mesma instrumentação). Interação entre Fonologia e Morfologia e Morfologia e Sintaxe.
De acordo com o modelo gerativo, otimalista ou não, os mecanismos responsáveis pela linguagem são inatos (não dependem de aspectos culturais). Assim, diante de tanta diversidade existente, o trabalho é demonstrar se existe de fato uma gramática universal - qual é a natureza dessa gramática universal que permite tamanha diversidade linguística. Com isso, a Morfologia volta a ser o principal campo de investigação da teoria gerativa atual. E passa a haver uma convergência entre o gerativismo atual e o estruturalismo, ao considerar a Morfologia um ponto crucial de investigação.
Nenhum comentário:
Postar um comentário