Fiz prova outro dia em uma seleção de mestrado. O tema sorteado para a avaliação teórica foi “Língua, linguagem, texto e contexto”. Um dos livros indicados para leitura era o de Stuart Hall (Identidade cultural na pós-modernidade, 11ª ed, DP&A editora). Me saí bem na prova – caso fiquem curiosos –, mas o que farei aqui no meu blog é reler o livro e estudar mais um pouquinho o que nem pensei em citar aquele dia. Afinal, ler um livro e ter todas suas mensagens na cabeça ainda não faz parte do que consigo fazer!
Vamos lá, ver o que dá?
Para este começo, imaginar que ligação teria entre essas quatro palavras com o debate sobre as mudanças ocorridas na sociedade (inserida na modernidade/pós-modernidade) e a identidade dada aos indivíduos.
A tal “crise” de identidade interfere na língua/linguagem? Bom, se ambas são sociais, então, o que ocorre no meio em que vivemos traz reflexos (e muito!).
E se as identidades estão sendo deslocadas, não são fixas como em alguma época anterior o foram: o discurso e a materialidade da língua também passam de alguma forma por “descentração”. Esse olhar histórico, que remete na atualidade para a globalização, nos leva ao que Stuart Hall recorre a Marx: “Tudo o que é sólido se desmancha no ar”.
Nestas novas condições de produção, analisa-se como os indivíduos não são “autores” de seus discursos ou de suas trajetórias sociais, pois é necessário aos sujeitos fazer uso do que é imposto (por assim dizer) pelas gerações anteriores (todas as vozes que nos antecederam). Ideologia esta que também perpassa a língua:
Ancorado em Ferdinand de Saussure, Stuart nos mostra o quão complexo é tratar de autoria, texto ou linguagem, dada a “imensa gama de significados que já estão embutidos em nossa língua e em nossos sistemas culturais”.
Vejo que escrever sobre a questão da identidade traz ao tema da prova diversos enfoques para análise, ampliando o contexto a ser observado. Com o grau de relacionamento entre o global e o local hoje observados (algo que ocorre em uma comunidade pode causar grandes transtornos a outras regiões, os eventos se interligam), é de fato muito interessante se manter atento ao que se passa com o sujeito pós-moderno (nosso contemporâneo em todas as mudanças ocorridas e a ocorrer).
Vamos lá, ver o que dá?
Para este começo, imaginar que ligação teria entre essas quatro palavras com o debate sobre as mudanças ocorridas na sociedade (inserida na modernidade/pós-modernidade) e a identidade dada aos indivíduos.
A tal “crise” de identidade interfere na língua/linguagem? Bom, se ambas são sociais, então, o que ocorre no meio em que vivemos traz reflexos (e muito!).
E se as identidades estão sendo deslocadas, não são fixas como em alguma época anterior o foram: o discurso e a materialidade da língua também passam de alguma forma por “descentração”. Esse olhar histórico, que remete na atualidade para a globalização, nos leva ao que Stuart Hall recorre a Marx: “Tudo o que é sólido se desmancha no ar”.
Nestas novas condições de produção, analisa-se como os indivíduos não são “autores” de seus discursos ou de suas trajetórias sociais, pois é necessário aos sujeitos fazer uso do que é imposto (por assim dizer) pelas gerações anteriores (todas as vozes que nos antecederam). Ideologia esta que também perpassa a língua:
Nós não podemos utilizar a língua para produzir significados apenas nos posicionando no interior das regras da língua e dos sistemas de significação de nossa cultura. A língua é um sistema social e não um sistema individual. Ela preexiste a nós.
Ancorado em Ferdinand de Saussure, Stuart nos mostra o quão complexo é tratar de autoria, texto ou linguagem, dada a “imensa gama de significados que já estão embutidos em nossa língua e em nossos sistemas culturais”.
Vejo que escrever sobre a questão da identidade traz ao tema da prova diversos enfoques para análise, ampliando o contexto a ser observado. Com o grau de relacionamento entre o global e o local hoje observados (algo que ocorre em uma comunidade pode causar grandes transtornos a outras regiões, os eventos se interligam), é de fato muito interessante se manter atento ao que se passa com o sujeito pós-moderno (nosso contemporâneo em todas as mudanças ocorridas e a ocorrer).
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