terça-feira, 24 de fevereiro de 2015

Por que mudar?

Encontrei uma frase que me inspirou a escrever este post: “Nada é permanente, exceto a mudança”.

Dita pelo filósofo Heráclito, há muitos anos antes de Cristo, essa reflexão precisa ser lembrada agora, na vida em geral e, em particular, nos círculos profissionais. Logicamente, não é aceitar tudo o que vier sem questionar (isso nunca, pois são as contradições que geram crescimento). Mas no curso Gestão de Conflitos que estou concluindo na modalidade a distância vejo que a resistência a mudanças é um dos fatores que desencadeiam desentendimentos e angústias em grupos do trabalho. A ansiedade faz gerar situações potencialmente conflitantes.


Por isso acreditei ser importante em pensar nos procedimentos em situações de mudança, conforme o curso da Prime. Assim, poderemos conviver melhor em grupo, sem crises tão profundas:

"Criar uma visão comum entre todos os envolvidos sobre o que se pretende em termos de futuro;
Explicar, baseado em fatos, qual a situação atual e o motivo por que se torna necessário mudar;
Mostrar quais os motivos que tornam o estado futuro o mais desejável;
Ouvir a opinião das pessoas envolvidas;
Reconhecer o valor das pessoas envolvidas;
Decidir quais os indicadores a utilizar;
Institucionalizar os símbolos de mudança;
Conceber um sistema de formação;
Informar todos os que vão ser abrangidos pela mudança a quem devem consultar caso tenham dúvidas sobre o processo;
Implementar uma fase de transição".


Quem sabe dessa forma nos tornamos mais resilientes, pois o equilíbrio emocional nos ensinará a lidar a melhor lidar com problemas relacionados ao ambiente organizacional. A orientação, portanto, é tirar lições das mudanças, minimizar conflitos e até mesmo  aproveitar o aprendizado em outros momentos.


No jornalismo como um todo estamos passando por mudanças, basta observar o poder de participação e até de produção para cidadãos ditos comuns. Por outro lado, para nós comunicadores é também um momento de aproveitar as mudanças e garantir lugar de destaque.  Afinal, isso é ter visão, é saber se sobressair e reconhecer oportunidades.

Reclamar menos, evoluir mais!

quinta-feira, 19 de fevereiro de 2015

Retornando...

Puxa! Há quanto tempo não escrevo para o meu blog. Estou em falta comigo e com minhas anotações virtuais. Cobrança interna é o que não me falta, pois vivo me perguntando onde estão os textos para serem publicados. Por outro lado, a vida é mesmo assim, de altos, baixos e médios dias. Alguns mais produtivos e outros dedicados à reflexão ou mesmo ao descanso.

Buscando ideias sobre o que postar aqui, pensei em dividir minhas atuais atividades: estudar Análise do Discurso. No ano passado me matriculei nesta disciplina no Mestrado em Letras da Universidade Federal de Rondônia, a UNIR. Este ano, o desafio é um artigo (que estou ainda em fase de escrita).

Um dos livros que estou lendo é Por uma análise automática do discurso, organizado por Françoise Gadet e Tony Hak. Nele posso descobrir um pouco mais sobre a obra de Michel Pêcheux, um dos teóricos fundadores dessa forma de estudar não apenas a linguagem, Se em mas a subjetividade advinda do lugar da qual o sujeito fala e de todas as ideologias que perpassam esse ato.

Para iniciar, o livro mostra que antes de publicar Análise Automática do Discurso (AAD-69), Pêcheux publicou sob o codinome Thomas Hebert dois textos mais ligados ao materialismo histórico e à psicanálise. Entre o intervalo de tempo dessas publicações, lançou artigos sobre análise do discurso. Ele faz, com isso, uma grande crítica às ciências sociais (análise de conteúdo, o psicologismo e o sociologismo) e à psicologia social, em particular.

O interessante é que estudar Análise do Discurso também me abre um leque grandioso de estudo na comunicação social, porém, mais que isso, contribui na minha visão sobre a sociedade. Afinal, não há transparência no discurso, no que está aí como resposta pronta para nós cidadãos do mundo.

Encontrei esse site e deixo como sugestão para conhecer mais sobre Pêcheux: LABEURB da Unicamp.