quarta-feira, 20 de fevereiro de 2013

Meu estilo



Muitas vezes em meu trabalho esbarro com reclamações ou feedbacks de que alterei o texto enviado por colaboradores internos da nossa assessoria de comunicação. Como o órgão em que trabalho possui unidades no interior do Estado, no entanto, sem contar com jornalistas para assessorá-los diretamente, não temos condições de cobrir todos os eventos/acontecimentos realizados.

Se eu mudar o sentido do que foi dito, ao alterar o formato do texto, sei que não fiz um bom trabalho. Mas deixar o conteúdo mais atrativo e acessível para a leitura da população em geral, utilizando para isso um formato mais jornalístico, vejo que cumpri com minhas funções na edição daquelas matérias.

Pensei neste tema quando li este parágrafo de Heródoto Barbeiro:

"Há conflitos de informação e de opiniões cada vez que um jornalista elabora uma reportagem. Quando escolhe um título, filma uma cena, escolha uma trilha sonora, decide como a história vai ser contada, qual o melhor ponto de vista para a explicação da matéria, o jornalista está influenciado pelas próprias convicções pessoais. Você pode até não concordar com o ponto de vista abordado, mas é um direito do jornalista, e o critério de subjetividade no desenvolvimento do tema estará sempre presente. Assim é bom saber que o jornalismo tem uma dose de subjetividade. É de sua essência".

Para finalizar, vamos lembrar nossa principal função:

"O jornalista é o intermediário entre o fato, a informação e a notícia, cabe a ele transformar a matéria-prima em assuntos de interesse público".

Afinal, como está entre minhas atribuições, descrita no termo de posse no serviço público: "revisar os registros de informação", "editar informações", "organizar matérias jornalísticas" e "formatar a matéria".

Explicado, portanto, como funciona o trabalho de um jornalista - tanto de redação como de assessoria - com uma dose de subjetividade.

#prontofalei

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