Ah, lógico que é!!
Uma mesa rodeada de personalidades. Assim foi o debate realizado durante a manhã do dia 09 de novembro de 2012, no Teatro Banzeiros, quando o Fest Cine Amazônia trouxe a Porto Velho o escritor e poeta Thiago de Mello, o músico Princezito, o artista multimídia Marcos Quinan, o poeta Carlos Moreira e a poetisa Alice Ruiz.
Debatendo a relação poesia, vida e meio ambiente, guardei daquele momento singular as seguintes anotações:
O papel da luz é iluminar. Mas levantamos muros contra os outros. Fingimos.
A função da arte é essencial: não perder a capacidade de se indignar.
Para Alice Ruiz, as escolas hoje estão quase contemporâneas ao que está acontecendo poeticamente. “Vejo a letra de música como algo poético. A canção brasileira, não necessariamente a que está na moda. mas que tentam nos vender como arte nos meios de comunicação, são exatamente o oposto da arte. Desviam nossa verdadeira vocação que é a autoexpressão”.
“Esse outro olhar que a arte nos salva disso: o lado humano, contra a insensibilização”. Ela ainda diz que os leitores estão desenvolvendo o senso crítico e concorda que estamos escrevendo com mais a era dos computadores (blogs, internet...).”Poesia é mais barata de todas, batonzinho e guardanapo resolve!”, afinal, “a poesia pode estar nos lugares mais simples da vida, basta estar atento a isso”.
Já Marcos Quinan afirma que é preciso manter a luz acesa. Ler. Conhecer mais o Brasil. “A leitura é que nos coloca a possibilidade de acender esse fogo. Olhem com carinho para o que é nosso, natureza, artes, história”.
Thiago de Mello explica que mora no coração da floresta amazônica, que só tem o silêncio dos pássaros. E se pergunta, o que fazer para resgatar o fim da poesia no mundo... o fim do acesso, da leitura, e conseguir o gosto da leitura na escola. “Acho que o mundo precisa mesmo é de consciência.
Se cada um fizesse sua parte... porque um dia o Brasil vai dar certo!”
Eu que não conhecia me encantei com Princezito e um pouco da história de Cabo Verde, composta por “de ilhas diferentes, com sotaques diferentes”. Conforme o músico, “arte tem que ser sinceridade” e mais que isso, é necessário que o Brasil se abra também à poesia africana!
Foi muito bom ouvir a todos, é o que posso dizer deste encontro que hoje deixo aqui registrado.
Uma mesa rodeada de personalidades. Assim foi o debate realizado durante a manhã do dia 09 de novembro de 2012, no Teatro Banzeiros, quando o Fest Cine Amazônia trouxe a Porto Velho o escritor e poeta Thiago de Mello, o músico Princezito, o artista multimídia Marcos Quinan, o poeta Carlos Moreira e a poetisa Alice Ruiz.
Debatendo a relação poesia, vida e meio ambiente, guardei daquele momento singular as seguintes anotações:
O papel da luz é iluminar. Mas levantamos muros contra os outros. Fingimos.
A função da arte é essencial: não perder a capacidade de se indignar.
Para Alice Ruiz, as escolas hoje estão quase contemporâneas ao que está acontecendo poeticamente. “Vejo a letra de música como algo poético. A canção brasileira, não necessariamente a que está na moda. mas que tentam nos vender como arte nos meios de comunicação, são exatamente o oposto da arte. Desviam nossa verdadeira vocação que é a autoexpressão”.
“Esse outro olhar que a arte nos salva disso: o lado humano, contra a insensibilização”. Ela ainda diz que os leitores estão desenvolvendo o senso crítico e concorda que estamos escrevendo com mais a era dos computadores (blogs, internet...).”Poesia é mais barata de todas, batonzinho e guardanapo resolve!”, afinal, “a poesia pode estar nos lugares mais simples da vida, basta estar atento a isso”.
Já Marcos Quinan afirma que é preciso manter a luz acesa. Ler. Conhecer mais o Brasil. “A leitura é que nos coloca a possibilidade de acender esse fogo. Olhem com carinho para o que é nosso, natureza, artes, história”.
Thiago de Mello explica que mora no coração da floresta amazônica, que só tem o silêncio dos pássaros. E se pergunta, o que fazer para resgatar o fim da poesia no mundo... o fim do acesso, da leitura, e conseguir o gosto da leitura na escola. “Acho que o mundo precisa mesmo é de consciência.
Se cada um fizesse sua parte... porque um dia o Brasil vai dar certo!”
Eu que não conhecia me encantei com Princezito e um pouco da história de Cabo Verde, composta por “de ilhas diferentes, com sotaques diferentes”. Conforme o músico, “arte tem que ser sinceridade” e mais que isso, é necessário que o Brasil se abra também à poesia africana!
Foi muito bom ouvir a todos, é o que posso dizer deste encontro que hoje deixo aqui registrado.
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