quinta-feira, 29 de novembro de 2012

Estagiando

Cheguei ao meu último período de estágio para concluir o Curso Técnico em Rádio e TV da Fundação Rede Amazônia. Estou acompanhando a Rádio Caiari AM de Porto Velho (RO), onde terei 80 horas de aprendizagem. Nesta semana estive na companhia dos radialistas e esportistas Pompeu e Pereira. Eles fazem o Caiari Esportes.

O Programa Caiari Esportes vai ao ar diariamente entre 11 horas e meio dia, de segunda a sexta-feira, pelas ondas média e tropical, AM 1.430 khz.

Outro dia fiz uma gravação com um atleta que foi até a Rádio, o Fabrício, ele estava indo representar o Estado no Circuito Paraolímpico Caixa de Atletismo, no Ceará, e não tinha patrocinador. Foi um grande aprendizado fazer a matéria, minha primeira aula prática trabalhando o Programa Sound Forge e gravando em estúdio. Contei com a colaboração dos jornalistas Taís Leite e Arian Oliveira.

Caiari AM – No ar desde o dia 18 de dezembro de 1961, a Rádio Caiari teve entre seus primeiros programas: Transmitindo o Pensamento e o Bico do Arara - relativo ao Bronca é Livre. Hoje em dia, além do A Bronca é Sua, a Ajuda é Nossa (do Sérgio Gomes), também vai ao ar o Voz de Rondônia (do Edson dos Anjos) e o Jornal da Integração, e uma grande variedade de temas que preenche a grade de programação.

Para sintonizar a rádio, basta acessar: http://www.radiocaiari.com/

Bom, é isso.

Para saber mais sobre o esporte rondoniense, acompanhe o Umas & Outras, o blog do Luis Carlos Pereira.

terça-feira, 27 de novembro de 2012

Contar história para quê?

Com o tema “Contar história para quê?”, participei da oficina com a atriz Karla Kristina Oliveira Martins nos dias 07, 08 e 09 de novembro, em Porto Velho (RO). A atividade fez parte da programação do Fest Cine Amazônia 10 anos.

A ideia era aperfeiçoar quem já trabalha com o audiovisual na região e colaborar na criação de roteiros através da habilidade de contar histórias. Quis aprender mais porque tenho o objetivo de produzir vídeos institucionais com a história do IFRO (Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de Rondônia).

Em Campo Grande, tempos atrás, eu já havia iniciado um curso de contação, o qual não pude continuar na época. Mas recomendo a todos fazerem, terem esse incentivo de ler mais para outras pessoas, adultos e crianças!!

Utilizando leituras, audições e a prática de contar histórias, Karla nos mostrou que é preciso descobrir nosso jeito, forma e estilo de contar história. “Se fosse receita, estava pronto”, lembra. “Não tem um caminho só, são muitos. Vai buscando ferramentas para interagir com o público”.

Oficinista - A acreana Karla é atriz formada no Rio de Janeiro, produtora e contadora de histórias. Ela integra a Rede Latino-Americana de Contadores de História e desenvolve desde 94 um trabalho contínuo envolvendo o folclore brasileiro.

No Acre existe o projeto Agente de Leitura. Fazendo uma comparação, o aluno do nosso curso lembrou que em Rondônia diz que está sendo criada a Casa de Leitura – que, inclusive, precisa de doação de livros!

Como comparou Ziraldo na abertura do Fest Cine, o mapa do Estado de Rondônia tem a forma de um beija-flor: com tanta beleza, por que não transformar também esta terra em um estado de leitores?

#ficaadica
Leia um livro para ler melhor a vida!

Então, assim, como fez Sherazade , nas Mil e Uma Noites, mantenha-se vivo, conte uma história.

Abaixo está a minha sugestão de história, Menina Bonita do Laço de Fita.
 

sábado, 3 de novembro de 2012

Teorias e Jornalismo


Tenho fugido do tema teoria do jornalismo, apesar de saber a importância que tem em meu trabalho ou mesmo na hora de prestar um concurso.

Hoje tomei a decisão de pelo menos revisitar anotações que fiz em uma época de mais afinco aos estudos. Uma vaga pode estar me esperando, para isso preciso permanecer pronta para os testes.

Vamos lá!

Teoria do espelho - “jornalismo reflete a realidade através do trabalho de mediadores DESINTERESSADOS, que não omitem opinião”

Teoria do espiral do silêncio - “reflete as opiniões dominantes, o que leva as pessoas a não manifestarem opiniões contrárias ao senso comum”

Teoria do newsmaking - “produz notícias através da submissão a determinados processos produtivos de caráter INDUSTRIAL”

Teoria do agendamento - “o jornalismo DETERMINA os assuntos que serão discutidos coletivamente”

Teoria do gatekeeper - “determinados sujeitos detém o privilégio de FILTRAR as informações que serão noticiadas”

Gate em inglês é portão/porta e Keeping significa manutenção, alimento, sustento!

Segundo caiu em um concurso que agora não sei dizer qual: entre as abordagens que estudam os critérios de seleção dos elementos da notícia estão os estudos sobre o gatekeeping, que consistem na análise dos procedimentos relacionados à escolha de temas e enfoque para as notícias. Os estudos sobre agentes chamados gatekeepers surgiram no campo da psicologia e foram adaptados à análise comunicacional por Dadid Manning White na década de 50 do século passado, com ênfase à ação pessoal dos jornalistas no processo de seleção.

Acho que foi um bom começo. Até a próxima!


quinta-feira, 1 de novembro de 2012

O título e a matéria

Fui questionada sobre um título de matéria de algum site rondoniense, que trazia o verbo no presente. Lembrei que já estudei algo sobre a construção de títulos e que o tempo verbal estava correto. Pesquisei mais algumas dicas sobre o tema e acreditei ser interessante deixar registrado aqui no blog. Vamos lá!

Em jornalismo, o básico é escrever com objetividade e com clareza, por isso, indica-se que ao escolher um título para o texto se dê preferência é que o verbo esteja na voz ativa e no presente do indicativo. Ah, e na seguinte ordem: sujeito, verbo e complemento. Tudo bem, os títulos que escolho para meus posts não são exemplo para nenhuma publicação noticiosa, pois normalmente uso apenas uma dupla de substantivos para tentar atrair o leitor.

Por outro lado, dificilmente uso alguma pontuação no final - o que também é outra recomendação. E também sempre prefiro as construções afirmativas, porque “o leitor quer saber o que aconteceu, e não o inverso”, conforme explica Anabela Gradim, da Universidade da Beira Interior, em seu Manual de Jornalismo. Ela completa: “e interrogativos, que sugerem que o jornal veicula rumores ou boatos”, portanto, nada de interrogações: “o jornal informa, responde às perguntas dos leitores, tira a limpo rumores e, portanto, não os veicula”.
http://bocc.ubi.pt/pag/gradim-anabela-manual-jornalismo-2.html

Outra dica do que se deve evitar: parêntesis, ponto e vírgula, ponto final e reticências. Mas ainda podem ser utilizados, de forma comedida, a vírgula, o travessão e os dois pontos. “Os títulos não fazem trocadilhos, não brincam com as pessoas ou com os cargos que ocupam, nem servem para mandar recados”, explica o Manual.

A máxima a ser lembrada é que bom o título é aquele que cativa e prende a atenção dos diversos tipos de leitores. Afinal, muitas vezes quem está apressado apenas passa o olho nas chamadas das matérias e nas fotos.


Para finalizar, uma reflexão:

"Deve-se escrever da mesma maneira como as lavadeiras lá de Alagoas fazem seu ofício. Elas começam com uma primeira lavada, molham a roupa suja na beira da lagoa ou do riacho, torcem o pano, molham-no novamente, voltam a torcer. Colocam o anil, ensaboam e torcem uma, duas vezes. Depois enxáguam, dão mais uma molhada, agora jogando a água com a mão. Batem o pano na laje ou na pedra limpa, e dão mais uma torcida e mais outra, torcem até não pingar do pano uma só gota.

Somente depois de feito tudo isso é que elas dependuram a roupa lavada na corda ou no varal, para secar. Pois quem se mete a escrever devia fazer a mesma coisa.

A palavra não foi feita para enfeitar, brilhar como ouro falso; a palavra foi feita para dizer."
 
Graciliano Ramos