segunda-feira, 7 de setembro de 2015

Espelho?

De novo os dias passaram e eu fiquei sem alimentar meu blog no último mês. Só que a sementinha dos estudos deve ser sempre cultivada, portanto, vamos lá!

Comecemos por uma questão do IBGE:

Uma das primeiras teorias desenvolvidas para explicar por que as notícias são como são é a chamada teoria do espelho, segundo a qual as notícias são determinadas pela realidade. Essa teoria está ligada a uma visão do jornalista como um profissional que:
a) busca a verdade
b) procura na verdade as soluções para a sociedade
c) estimula a leitura subjetiva dos fatos
d) interpreta a realidade sem sensacionalismo
e) enriquece a notícia através da integração de informações

Gabarito tem como resposta a letra “E”.

Atualmente, esta é uma teoria superada, pois a proposta da Teoria do Espelho era que o jornalista trabalharia como um comunicador desinteressado. Sendo um profissional sem interesses  e  apenas contanto “o que aconteceu, doa a quem doer” (TRAQUINA).

Qual o profissional que consegue deixar em um baú a sua “formação ideológica”? Para mim somos sim espelho de nossa própria vontade e realidade. Não adianta querer esconder, porque é aquela superstição, se quebrarmos nosso espelho, serão pelo menos sete anos de azar!

Para fixar: Teoria do Espelho é inspirada no Positivismo do filósofo francês Auguste Comte (1798-1857). De acordo com o Blog de Jornalismo da Uniube, são dois momentos históricos, o primeiro na metade do Séc. XIX, época de nascimento do jornalismo informativo, que separa opinião de informação. E, posteriormente, início do Séc. XX, quando o jornalismo aparece associado a objetividade (método criterioso de pesquisa e checagem dos fatos). “Nas palavras de Walter Lippman eles trariam rigor do método cientifico aos jornalistas, evitando a subjetividade”.
http://teoriadojornalismouniube.blogspot.com.br/2010/11/teoria-do-espelho.html