Às vezes me parece até uma redundância falar sobre internet, afinal, hoje boa parte da população respira tecnologia. Mas ainda precisamos aprender muito com a rede, especialmente nós, comunicadores em geral.
Vamos a uma questão de concurso, aplicada na prova do IFCE- 2009, que envolve internet e jornalismo empresarial:
A Internet, como plataforma do jornalismo em assessoria de comunicação, tem a aplicação de press releases via e-mail como uma ferramenta importante. Para que isso se configure numa ação eficiente e eficaz é preciso que os press releases:
A) sejam enviados ao maior número possível de destinatários já que não importa em custo operacional maior para a assessoria ou assessorado.
B) sejam enviados até para quem não tem interesse naquela informação, pois assim pode chegar a ser surpresa na redação e interessar a um novo grupo.
C) para serem mais efetivos, sejam enviados para um grupo selecionado de pessoas que têm interesse naquela informação ou assunto.
D) sejam enviados o mais rapidamente possível, sem a preocupação de ter formato padrão, com data, nome e telefone do contato e um lead que destaca o que de mais importante e interessante tem a informação.
E)sejam enviados sempre com a preocupação de promover as qualidades de um produto ou da empresa.
A resposta segundo o gabarito é a letra C. O que vejo como uma segmentação também no mailing list que de fato deveríamos usar no dia a dia. Para completar o tema segmentação, ou melhor, especialização, vamos falar agora sobre mídias sociais.
No curso “Herramientas Digitales Para Periodistas”, com a professora Sandra Crucianelli (http://www.sololocal.info/), vimos esta semana a importância de exercitar a tolerância nas redes sociais de quem tem ideias diferentes das nossas, especialmente quando estamos administrando perfis públicos.
Ela defende que nós mesmos, jornalistas, também somos uma marca importante: nosso nome ou imagem são públicos (especialmente quem trabalha nas redações e aprece todos os dias em tvs, rádios, jornais impressos e sites). Ela nos apresentou alguns princípios para utilizarmos em nossas redes, especialmente na utilização de buscadores e de apoio ao jornalismo cidadão:
1) Princípio de verificação: capaz de verificar a existência real do documento original. Muitas vezes temos uma cópia, o que nem sempre é suficiente. Outras vezes, o documento é antigo e há um contradocumento mais recente, que diminui o valor do que temos. Portanto, temos de ter a certeza de verificar se o documento é verdadeiro, original e válido.
2) Princípio explicativo: Que seja funcional para a pesquisa que fazemos e sirva para dar de respaldo (para explicar uma hipótese de trabalho na redação).
3) Principio editorial: Que saibamos quem é a fonte que dá origem ao documento, quem o assina, que são responsáveis pelo seu conteúdo.
4) Princípio da durabilidade: Que possamos mantê-lo sem correr o risco de perda ou desaparecimento. Por exemplo, se um documento está contido em um link, baixamos no PC e armazenamos duas cópias, pelo menos em dois discos diferentes, para garantir a sua preservação. Ou se você não pode fazer o download para o seu PC, capture a tela, pois qualquer informação da Web pode desaparecer amanhã.
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