sábado, 15 de outubro de 2011

Blog: meio de comunicação e interação

Quando a gente cria um blog tem alguns objetivos a serem atingidos. O meu sempre foi o de trocar informações e estudar para concursos e para a área de comunicação no geral. Acredito que a troca de experiência enriquece cada dia mais o meu trabalho, pois esse é essencialmente um canal de comunicação que pode criar e manter um relacionamento entre quem escreve e o público.

Tenho atualizado sempre, inserindo artigos semanalmente, assim faço crescer as chances de ser bem vista pelos buscadores, atraindo visitantes. Não sei se consigo fidelizar meus leitores, ainda preciso estudar mais sobre como garantir que eles considerem o conteúdo daqui relevante. Mas já fico feliz em saber que esse investimento de tempo em meus escritos tem obtido resultado, pois sempre vejo que o número de acessos aumente.

Falar sobre blog também é estudar para concurso! Esta foi uma questão que caiu em prova: “Os BLOGS podem ser caracterizados como ferramentas de ambientes abertos, sem necessidade de hospedagem”. Viu, algo prático e teórico ao mesmo tempo!

Procurando outros subsídios para escrever esse texto de hoje, encontrei na web uma indicação que traz os sete passos para criar um blog bem-sucedido, confira no Ferramentas Blog.

Para quem quer uma dica para voltar a uma página que tenha interesse, eu sempre utilizo o FAVORITOS, sempre cadastro e deixo registrado o endereço no meu navegador. Aproveito e recomendo uma lista de blogs para blogueiros, indicado pelo Escritos Ideológicos.

Interatividade - Escrevendo para um blog também aprendemos que na troca de argumentos o internauta pode ser atuante, interagindo conosco. Isso é uma vantagem, mesmo sabendo que nem todos os brasileiros têm acesso à internet. Outro fato interessante é que muitos chegam ao meu espaço virtual sem nem ao menos me conhecer.

Foi o que aconteceu com uma publicação anterior minha, Histórias de vida. Há alguns dias recebi um contato via e-mail de alguém que leu a notícia e fez um comentário. Achei pertinente deixar registrado aqui essa interatividade, é quase uma carta:



Rosália,

Tenho uma história que retrata a fidelidade de seu texto sobre a vida do Sr. Ailton Arthur.

Não me recordo exatamente o mês, mas no ano de 1998 precisei viajar de Curitiba a Porto Velho para encontrar uma imobiliária que me prestasse consultoria na avaliação de uma fazenda em Ariquemes.

Eu tinha 25 anos na época e estava prestes a casar. Necessitava um serviço rápido e profissional para que pudesse chegar em Curitiba e fechar o negócio que me resultaria em uma excelente comissão. Como não tinha muito dinheiro em mãos busquei uma imobiliária que ficasse próxima ao hotel. Entrei em uma imobiliária que estava quase vazia, poucas mesas, apenas um corretor, sem computadores, ou seja, muito simples porém com um ambiente muitíssimo agradável. Comentei sobre o assunto e o corretor me falou que seria melhor falar com o uma pessoa chamada Ailton. Me disse que o Ailton retornaria após o almoço e assim agendei minha reunião.

Após o almoço fui até a imobiliária e me encontrei com o tal Ailton... Um rapaz muito simpático e prestativo. Olhou o mapa e me falou que conhecia muito bem a região e também conhecia a fazenda. Imediatamente chamou um corretor para que fizesse uma avaliação. Em questão de minutos estavam em minhas mãos: uma avaliação da área, um mapa detalhado da fazenda e confrontantes e mais documentos comprobatórios do valor de venda de 10 áreas praticamente vizinhas e que possuíam as mesmas características. Solicitou ainda ao Registro de Imóveis duas escrituras que haviam sido lavradas naquele mês de áreas semelhantes. Fiquei muito impressionado e perguntei ao rapaz o quanto eu devia e com um sorriso ele me disse: “ – Meu amigo, você veio de tão longe para fazer isso. Eu não me sinto bem em cobrar por algo que não tomou meu tempo. Faço pela sua amizade...” A última frase eu nunca esquecerei...

No mesmo dia saímos e pude conhecer toda a cidade. Fui até sua casa e me lembro de ser uma casa simples, com alguns brinquedos espalhados, sem luxo, contudo um verdadeiro e aconchegante lar. Fomos jantar a beira do Madeira e experimentei a famosa costela de tambaqui. À noite saímos com outros dois corretores e nos divertimos muito em uma festa típica da cidade e quando o dia estava amanhecendo e meu horário de vôo se aproximando, eles me levaram ao hotel.

Em um dia, resolvi o que, para um menino do sul do Brasil e sem experiência, era um enorme problema. Pude ainda conhecer uma pessoa extraordinária, uma família maravilhosa e me divertir muito. O que era para ser uma viagem de preocupações e medos se tornou uma de minhas mais agradáveis experiências. No mesmo ano casei e mandei os convites ao Ailton e seus dois corretores... Para minha surpresa, no dia de meu casamento, estavam lá os três. Foi uma festa maravilhosa e muito divertida e pude retribuir um pouco da alegria que me foi presenteada em Porto Velho. Há 14 anos não tenho contato com esse meu amigo. Hoje, procurando por um imóvel na internet, encontrei a home page da Social Imóveis.

Não consigo descrever a minha felicidade ao ver o que aconteceu na vida deste homem. Estou tão feliz que acordei minha esposa (não mais aquela da festa) para lhe contar a história. Tenho muito orgulho e me sinto muito honrado em ter conhecido o Ailton. Minhas palavras provam que vocês têm um grande homem para prestar homenagens. Eis um homem de caráter.

A história de sua vida nos mostra que vale a pena ser honesto, decente e prestativo. Vale a pena acreditar, empreender e lutar.

Um grande abraço e muito obrigado por me fazer recordar desta pessoa que muito me ajudou.

Se puder enviar ao meu amigo, agradecerei...

Cordialmente,

Renato Satyro

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